Durante os primeiros anos de existência da Ox Cosméticos, por mais que a proprietária Mariangela Bordon se desdobrasse, sempre que mencionado seu nome vinha acompanhado da alcunha "a herdeira do Frigorífico Bordon". Mariangela não nega que a ajuda paterna foi fundamental. Não só financiou a decolagem da empresa, cuja fábrica, em 2002 ainda funcionava na fazenda da família em Monte Mor, no interior paulista, como sai do frigorífico a matéria prima que tornou a Ox famosa - o tutano de boi, de propriedades fortificantes.
Em 2012, a marca passou por um relançamento, com mudanças na comunicação, identidade visual e portfólio. Foram lançadas diferentes linhas, especializadas no cuidado dos diferentes tipos de cabelos das brasileiras, agregando ingredientes poderosos e tecnologia inovadora em cada produto.
(Fonte: revista Forbes Brasil - 13.03.2002 / revista Exame - 26.04.2006 / site da Flora - partes)
Tudo começou na cozinha de sua casa, junto com sua mãe. Durante algum tempo encarou aquilo como uma brincadeira, mas, quando a coisa ficou séria, Mariangela teve de achar o caminho com a boiada em movimento. Contratou químicos e engenheiros, renovou a área comercial e informatizou a empresa. Em 2002, a Ox tinha 300 funcionários e saíam da fábrica cerca de 30.000 itens por dia. A Ox passou a ser distribuída em todas as grandes redes de supermercados e com distribuidores em todo o país.
A empresa não explica, mas, provavelmente, o nome da marca vem simplesmente de boi (ox, em inglês). Em 1999, a marca começou a se chamar OX Cosméticos.
A empresa não explica, mas, provavelmente, o nome da marca vem simplesmente de boi (ox, em inglês). Em 1999, a marca começou a se chamar OX Cosméticos.
De certa forma, ela sempre esperou ver seus próprios méritos de empresária reconhecidos. O ano de 2001, ao que tudo indica, trouxe a mudança capaz de satisfazê-la. Pela primeira vez desde a criação da Ox, em 1995, a empresa operou no azul, com um enorme crescimento anual. "Enfim, passou a ser a dona da Ox e não a filha de Geraldo Bordon", comemorava ela.
O salto colossal da empresa passou a ser preparado em 1998, quando Mariângela percebeu que o tutano de boi, que destacava principalmente os xampus e condicionadores da marca, também representava uma barreira. A empresária notou que o tutano é um produto forte ao qual nem todo mundo se adapta e partiu então para a pesquisa de fórmulas com outros ingredientes.
Surgiu daí a linha Plants, com apelo de cuidado leve e natural aos cabelos e a primeira linha de Shampoos e Condicionadores a ser comercializada em bisnagas no Brasil. O princípio ativo são vegetais como camomila, arnica, cravo ou oloe vera. A Ox passou então a produzir 14 linhas entre essências para banho, filtros solares, autobronzeadores ou esfoliantes, além de cremes, loções, xampus e condicionadores. Em 2002 o carro-chefe passou a ser a própria linha OX Plants,com diversas variantes. A Marrow, que engloba os produtos que contém tutano de boi, passou para o segundo lugar, seguido da Nutrients, a linha mais sofisticada.
Nessa época, porém, a Ox enfrentou dificuldades financeiras. Quem lhe socorreu foi o frigorífico Bertin, então o segundo maior do país, que, em 2003, adquiriu 27% de participação da companhia. A aposta foi justamente na sinergia entre a venda de carnes e o uso de tutano de boi par fabricar xampus. Meses depois, em meio a desentendimentos com Mariangela, a família Bertin comprou toda a Ox. Os novos controladores passaram a procurar no mercado alguém que pudesse assumir o comando da operação. O executivo Márcio Mansur, então diretor de logística da Natura, foi o escolhido. Sua primeira providência foi ampliar o número de pontos-de-venda em que o consumidor pode encontrar os produto da Ox. Em pouco mais de um ano a marca dobrou sua presença e passou ser vendida em 11.000 estabelecimentos em todo o país. Apoiado nesse crescimento, o Bertin decidiu investir na expansão da Ox. Um passo nesse sentido foi dado no início de 2006, com a construção de uma nova fábrica no interior de São Paulo
Em 2011, a marca foi adquirida pelo grupo J&F, proprietária da JBS, Flora e Alpargatas, e passa a fazer parte do portfólio de marcas da Flora.Surgiu daí a linha Plants, com apelo de cuidado leve e natural aos cabelos e a primeira linha de Shampoos e Condicionadores a ser comercializada em bisnagas no Brasil. O princípio ativo são vegetais como camomila, arnica, cravo ou oloe vera. A Ox passou então a produzir 14 linhas entre essências para banho, filtros solares, autobronzeadores ou esfoliantes, além de cremes, loções, xampus e condicionadores. Em 2002 o carro-chefe passou a ser a própria linha OX Plants,com diversas variantes. A Marrow, que engloba os produtos que contém tutano de boi, passou para o segundo lugar, seguido da Nutrients, a linha mais sofisticada.
Nessa época, porém, a Ox enfrentou dificuldades financeiras. Quem lhe socorreu foi o frigorífico Bertin, então o segundo maior do país, que, em 2003, adquiriu 27% de participação da companhia. A aposta foi justamente na sinergia entre a venda de carnes e o uso de tutano de boi par fabricar xampus. Meses depois, em meio a desentendimentos com Mariangela, a família Bertin comprou toda a Ox. Os novos controladores passaram a procurar no mercado alguém que pudesse assumir o comando da operação. O executivo Márcio Mansur, então diretor de logística da Natura, foi o escolhido. Sua primeira providência foi ampliar o número de pontos-de-venda em que o consumidor pode encontrar os produto da Ox. Em pouco mais de um ano a marca dobrou sua presença e passou ser vendida em 11.000 estabelecimentos em todo o país. Apoiado nesse crescimento, o Bertin decidiu investir na expansão da Ox. Um passo nesse sentido foi dado no início de 2006, com a construção de uma nova fábrica no interior de São Paulo
Em 2012, a marca passou por um relançamento, com mudanças na comunicação, identidade visual e portfólio. Foram lançadas diferentes linhas, especializadas no cuidado dos diferentes tipos de cabelos das brasileiras, agregando ingredientes poderosos e tecnologia inovadora em cada produto.
(Fonte: revista Forbes Brasil - 13.03.2002 / revista Exame - 26.04.2006 / site da Flora - partes)
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