A Weril, maior fabricante nacional de instrumentos de sopro, foi fundada em 1909 pelo imigrante austríaco Pedro Weingrill. A empresa nunca sofreu uma concorrência acirrada. A maioria dos fabricantes nacionais era de pequenas empresas, que produziam instrumentos de forma quase totalmente artesanal.
Em 1981, o empresário Nelson Eduardo Weingrill, neto do fundador, levou pela primeira vez a uma feira em Frankfurt, na Alemanha, os produtos fabricados pela empresa da família. Não vendeu sequer um clarinete ou um saxofone. Por dois anos seguidos, ele repetiu a dose. E também amargou prejuízos. Weingrill percebeu, então, que precisaria investir muito em tecnologia e adotar processos mais modernos de gestão e produção para competir de igual para igual, lá fora, com marcas de peso como a japonesa Yamaha e a americana Selmer.
A Weril não abandonou a estrutura tipicamente familiar de gestão, mas incorporou técnicas para aumentar a produtividade e melhorar a qualidade, como just-in-time e kaizen. Tratou também de modernizar seus equipamentos, investindo 1 milhão de dólares na automação da fábrica, em Franco da Rocha, município da Grande São Paulo. Assim, no início da década de 1990, quando o governo Collor promoveu a abertura econômica, a Weril pôde enfrentar com mais tranquilidade os importados.
Quanto ao gosto pela música, pelo menos para tocar instrumentos, a terceira geração só tem um representante: Arthur Weingrill Júnior aprendeu a tocar e dedilha um trompete. Nelson Weingrill prefere ir à praia a assistir a um concerto musical. "Passa tanto tempo entre trombones e clarinetes que nas horas vagas prefere outras distrações".
Em outubro de 2006, a Weril fechou um contrato para fornecer instrumentos de sopro à americana Conn-Selmer, a marca mais respeitada do mundo nesse setor. Inicialmente, a Weril exportou 2.000 tubas e bombardinos, que chegaram ao mercado americano ainda em 2006.
(Fonte: revista Exame - 11.03.1998 / 11.10.2006 - partes )
Em 1981, o empresário Nelson Eduardo Weingrill, neto do fundador, levou pela primeira vez a uma feira em Frankfurt, na Alemanha, os produtos fabricados pela empresa da família. Não vendeu sequer um clarinete ou um saxofone. Por dois anos seguidos, ele repetiu a dose. E também amargou prejuízos. Weingrill percebeu, então, que precisaria investir muito em tecnologia e adotar processos mais modernos de gestão e produção para competir de igual para igual, lá fora, com marcas de peso como a japonesa Yamaha e a americana Selmer.
A Weril não abandonou a estrutura tipicamente familiar de gestão, mas incorporou técnicas para aumentar a produtividade e melhorar a qualidade, como just-in-time e kaizen. Tratou também de modernizar seus equipamentos, investindo 1 milhão de dólares na automação da fábrica, em Franco da Rocha, município da Grande São Paulo. Assim, no início da década de 1990, quando o governo Collor promoveu a abertura econômica, a Weril pôde enfrentar com mais tranquilidade os importados.
Quanto ao gosto pela música, pelo menos para tocar instrumentos, a terceira geração só tem um representante: Arthur Weingrill Júnior aprendeu a tocar e dedilha um trompete. Nelson Weingrill prefere ir à praia a assistir a um concerto musical. "Passa tanto tempo entre trombones e clarinetes que nas horas vagas prefere outras distrações".
Em outubro de 2006, a Weril fechou um contrato para fornecer instrumentos de sopro à americana Conn-Selmer, a marca mais respeitada do mundo nesse setor. Inicialmente, a Weril exportou 2.000 tubas e bombardinos, que chegaram ao mercado americano ainda em 2006.
(Fonte: revista Exame - 11.03.1998 / 11.10.2006 - partes )
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