O Barolo é um vinho excepcional que costuma arrebatar fanáticos, conhecidos como "Barolistas". Sua uva, Nebbiolo, costuma ter uma evolução na taça que impressiona. Os aromas e sabores vão se alterando constantemente, seduzindo o degustador que viaja por alcatrão, alcaçuz, castanhas, baunilha, canela, pimenta verde, violetas, rosas, ameixas secas, bolo de frutas, tabaco e chocolate amargo.
Há registros da existência da Nebbiolo no Piemonte desde 1235. Esta uva, que regionalmente também é conhecida por Spanna, resulta, ainda, em outros vinhos muito bons.
Barolo está dentro da região chamada de Langhe, a 40 quilômetros de Asti e 70 quilômetros de Torino. Onze comunas compõem as colinas de Barolo. São divididas em colinas da esquerda, com solo mais compacto, produzindo vinhos mais austeros e de guarda: CastiglianeFalletto, Diano D'Alba, Grinzane Cavour, Montforte D'Alba, e Serralunga D'Alba. Nas colinas da direita, com solo mais macio, melhor drenagem e vinhos para serem consumidos mais jovens: Barolo, Cherasco, La Morra, Novello, Roddi e Verduno.
Na cidade da Barolo existe uma enoteca muito interessante, a "Regionale Del Barolo" que, além de possuir museu, adega e sala de degustação, promove encontros e eventos ligados ao vinho homônimo.
A título de curiosidade, o conde Francesco Matarazzo (1854-1937), patriarca do império industrial chamado Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo, possuía vinhos com rótulos de Barolo em sua adega.
A glória desse vinho é devida à senhora Giulia Colbert, a Marquesa Falletti di Barolo que, enciumada da preferência dos nobres italianos pelos vinhos franceses, mandou chamar um enólogo da Bourgogne, de nome Louis Oudart, que introduziu métodos de enologia que corrigiram a maturação do vinho local, que anteriormente era adocicado, leve e inconstante e transformou-o no famoso Barolo. Ou seja, há mãos francesas no nascimento do Barolo.
Oudart fez tanto sucesso com seu trabalho, que foi contratado também pelo Duque de Cavour, em seu Castelo Grinzane, e por Vittorio Emanuele, que transformou sua casa de caça de Fontanafredda em Serralunga.
(Fonte: revista Exame - 27.10.2004 / revista C&S (texto de Didú Russo) - abril/maio - 2012)
Há registros da existência da Nebbiolo no Piemonte desde 1235. Esta uva, que regionalmente também é conhecida por Spanna, resulta, ainda, em outros vinhos muito bons.
Barolo está dentro da região chamada de Langhe, a 40 quilômetros de Asti e 70 quilômetros de Torino. Onze comunas compõem as colinas de Barolo. São divididas em colinas da esquerda, com solo mais compacto, produzindo vinhos mais austeros e de guarda: CastiglianeFalletto, Diano D'Alba, Grinzane Cavour, Montforte D'Alba, e Serralunga D'Alba. Nas colinas da direita, com solo mais macio, melhor drenagem e vinhos para serem consumidos mais jovens: Barolo, Cherasco, La Morra, Novello, Roddi e Verduno.
Na cidade da Barolo existe uma enoteca muito interessante, a "Regionale Del Barolo" que, além de possuir museu, adega e sala de degustação, promove encontros e eventos ligados ao vinho homônimo.
A título de curiosidade, o conde Francesco Matarazzo (1854-1937), patriarca do império industrial chamado Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo, possuía vinhos com rótulos de Barolo em sua adega.
A glória desse vinho é devida à senhora Giulia Colbert, a Marquesa Falletti di Barolo que, enciumada da preferência dos nobres italianos pelos vinhos franceses, mandou chamar um enólogo da Bourgogne, de nome Louis Oudart, que introduziu métodos de enologia que corrigiram a maturação do vinho local, que anteriormente era adocicado, leve e inconstante e transformou-o no famoso Barolo. Ou seja, há mãos francesas no nascimento do Barolo.
Oudart fez tanto sucesso com seu trabalho, que foi contratado também pelo Duque de Cavour, em seu Castelo Grinzane, e por Vittorio Emanuele, que transformou sua casa de caça de Fontanafredda em Serralunga.
(Fonte: revista Exame - 27.10.2004 / revista C&S (texto de Didú Russo) - abril/maio - 2012)
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