A produtora de fertilizantes norueguesa Yara foi fundada em 1905, na Noruega, para ajudar a solucionar a fome emergente na Europa.
A Yara iniciou no Brasil em 1977, ainda como Norsk Hydro, com escritório no Rio de Janeiro (RJ). Porém, os negócios começaram a prosperar em 2000 com a aquisição da Adubos Trevo, e o estabelecimento da sede em Porto Alegre (RS).
Já nos primeiros três anos da Trevo sob novo comando, houve um salto no volume de vendas, que mais que duplicou no período 2000 a 2003. Parte do avanço deve ser creditada à incorporação de três fábricas da Hydro no Nordeste. Mas a correção do rumo só se explicou pelas mudanças que foram implantadas, comandadas pelo presidente que assumiu a Trevo, o norueguês Tom Consoli.
No início de 2004, a divisão de fertilizantes da Hydro, passou a denominar-se Yara. A Trevo passou a concentrar todas as operações da Yara no Brasil.
Em abril de 2004, a empresa inaugurou uma fábrica em Rondonópolis, no Mato Grosso, onde investiu 2 milhões de dólares.
No dia 5 de outubro de 2011, a Yara Brasil Fertilizantes S.A. publica no Jornal do Comércio e outros jornais, Edital de Oferta Pública para Aquisição de Ações Ordinárias e Preferenciais para Cancelamento de Registro de Companhia Aberta. Uma das poucas multinacionais presentes na Bolsa brasileira, mas com contumaz falta de liquidez nas negociações, fecha seu capital.
E, foi justamente após fechar o capital que a empresa empreendeu ritmo forte de crescimento. Em 2013, quando adquiriu a Bunge Fertilizantes, no Brasil, ganhou 25% do mercado. O investimento foi de 750 milhões de dólares. Em 1997 e anos seguintes, a Bunge despertara voracidade no setor de fertilizantes, comprando as principais companhias do setor: Serrana e Manah, além da Fertisul, Elekeiroz, Ouro Verde, Quimbrasil, Arafértil, Ipiranga e IAP. Passou então a ter 35 fábricas, o que fazia com que seu parque fabril ficasse próximo a áreas de cultivo de grãos. A Bunge era fornecedora e compradora de insumos para fertilizantes. Vendia 30% da matéria-prima que produzia, mas comprava no exterior, em dólares, cerca de 55% dos componentes que usava em seus adubos (dados de meados de 2001). Para reduzir os custos fixos, a companhia comprou 52% da Fertifós, controladora da Fosfértil e da Ultrafértil, produtoras de matérias-primas para fertilizantes.
Em 2014, com a compra de 60% de ativos da Galvani, a Yara iniciou uma joint venture com a empresa para produzir e distribuir cerca de 1 milhão de toneladas de produtos fosfatados. Por meio do acordo, Yara e Galvani também estão desenvolvendo novos projetos de produção de fertilizantes no país, contribuindo para reduzir a dependência de importação.
Em 2016, a empresa dá mais um passo em seu bilionário plano de investimentos no Brasil de R$ 5 bilhões. É aprovado o investimento de R$ 1 bilhão na unidade de Rio Grande (RS), aumentando de maneira relevante a capacidade de produção de fertilizantes em duas plantas, e também a capacidade de empacotamento e distribuição.
Em 25 de agosto de 2016 a Yara International anuncia acordo com Adubos Sudoeste para adquirir uma unidade produtiva de fertilizantes, com capacidade de 300.000 toneladas por ano, em Catalão, Goiás. A produção terá como destino, prioritariamente, o estado de Goiás.
Em 9 de maio de 2018, o Cade autorizou a venda da Vale Fertilizantes - planta de nitrogenados localizada em Cubatão (SP) para a Yara International.
No início de outubro de 2018, finalmente fechou acordo com a família Galvani para adquirir 100% das ações da Galvani Indústria, Comércio e Serviços e encerrar uma disputa que já havia levado os antigos parceiros à Justiça.
Hoje, a Yara, com sede em Oslo, possui presença mundial, com mais de 12 mil colaboradores e vendas para mais de 150 países. No Brasil, tem sede em Porto Alegre e escritório em São Paulo. Para atender o segmento agrícola conta com três unidades industriais de produção, granulação e ensaque de fertilizantes e 25 unidades industriais de mistura, ensaque e distribuição de fertilizantes, com presença nos principais portos e polos de produção agrícola do País.
A Yara tinha 25% de market share no Brasil nos últimos meses de 2019.
A Yara iniciou no Brasil em 1977, ainda como Norsk Hydro, com escritório no Rio de Janeiro (RJ). Porém, os negócios começaram a prosperar em 2000 com a aquisição da Adubos Trevo, e o estabelecimento da sede em Porto Alegre (RS).
Já nos primeiros três anos da Trevo sob novo comando, houve um salto no volume de vendas, que mais que duplicou no período 2000 a 2003. Parte do avanço deve ser creditada à incorporação de três fábricas da Hydro no Nordeste. Mas a correção do rumo só se explicou pelas mudanças que foram implantadas, comandadas pelo presidente que assumiu a Trevo, o norueguês Tom Consoli.
No início de 2004, a divisão de fertilizantes da Hydro, passou a denominar-se Yara. A Trevo passou a concentrar todas as operações da Yara no Brasil.
Em abril de 2004, a empresa inaugurou uma fábrica em Rondonópolis, no Mato Grosso, onde investiu 2 milhões de dólares.
No dia 5 de outubro de 2011, a Yara Brasil Fertilizantes S.A. publica no Jornal do Comércio e outros jornais, Edital de Oferta Pública para Aquisição de Ações Ordinárias e Preferenciais para Cancelamento de Registro de Companhia Aberta. Uma das poucas multinacionais presentes na Bolsa brasileira, mas com contumaz falta de liquidez nas negociações, fecha seu capital.
E, foi justamente após fechar o capital que a empresa empreendeu ritmo forte de crescimento. Em 2013, quando adquiriu a Bunge Fertilizantes, no Brasil, ganhou 25% do mercado. O investimento foi de 750 milhões de dólares. Em 1997 e anos seguintes, a Bunge despertara voracidade no setor de fertilizantes, comprando as principais companhias do setor: Serrana e Manah, além da Fertisul, Elekeiroz, Ouro Verde, Quimbrasil, Arafértil, Ipiranga e IAP. Passou então a ter 35 fábricas, o que fazia com que seu parque fabril ficasse próximo a áreas de cultivo de grãos. A Bunge era fornecedora e compradora de insumos para fertilizantes. Vendia 30% da matéria-prima que produzia, mas comprava no exterior, em dólares, cerca de 55% dos componentes que usava em seus adubos (dados de meados de 2001). Para reduzir os custos fixos, a companhia comprou 52% da Fertifós, controladora da Fosfértil e da Ultrafértil, produtoras de matérias-primas para fertilizantes.
Em 2014, com a compra de 60% de ativos da Galvani, a Yara iniciou uma joint venture com a empresa para produzir e distribuir cerca de 1 milhão de toneladas de produtos fosfatados. Por meio do acordo, Yara e Galvani também estão desenvolvendo novos projetos de produção de fertilizantes no país, contribuindo para reduzir a dependência de importação.
Em 2016, a empresa dá mais um passo em seu bilionário plano de investimentos no Brasil de R$ 5 bilhões. É aprovado o investimento de R$ 1 bilhão na unidade de Rio Grande (RS), aumentando de maneira relevante a capacidade de produção de fertilizantes em duas plantas, e também a capacidade de empacotamento e distribuição.
Em 25 de agosto de 2016 a Yara International anuncia acordo com Adubos Sudoeste para adquirir uma unidade produtiva de fertilizantes, com capacidade de 300.000 toneladas por ano, em Catalão, Goiás. A produção terá como destino, prioritariamente, o estado de Goiás.
Em 9 de maio de 2018, o Cade autorizou a venda da Vale Fertilizantes - planta de nitrogenados localizada em Cubatão (SP) para a Yara International.
No início de outubro de 2018, finalmente fechou acordo com a família Galvani para adquirir 100% das ações da Galvani Indústria, Comércio e Serviços e encerrar uma disputa que já havia levado os antigos parceiros à Justiça.
Hoje, a Yara, com sede em Oslo, possui presença mundial, com mais de 12 mil colaboradores e vendas para mais de 150 países. No Brasil, tem sede em Porto Alegre e escritório em São Paulo. Para atender o segmento agrícola conta com três unidades industriais de produção, granulação e ensaque de fertilizantes e 25 unidades industriais de mistura, ensaque e distribuição de fertilizantes, com presença nos principais portos e polos de produção agrícola do País.
A Yara tinha 25% de market share no Brasil nos últimos meses de 2019.
Em 6 de junho de 2022, a subsidiária brasileira da Yara, anunciou o fechamento de sua planta de blending em Catalão, Goiás. O comunicado diz que a decisão foi tomada “com base em uma análise cuidadosa do cenário desafiador imposto pelos impactos da guerra na Ucrânia no setor agrícola”. O vice-presidente comercial da Yara no Brasil, Maicon Cossa, disse ao Valor que o plano existia antes da invasão russa da Ucrânia. A Yara possui mais de 30 unidades de entrega de fertilizantes no Brasil, e a fábrica a ser fechada não está de acordo com o padrão atual da empresa. A unidade foi comprada em 2016 e não é uma estrutura nova. A empresa prefere abastecer os produtores goianos de outras três plantas. Uma delas é nova, terceirizada, e começa a operar em julho também em Goiás, em Rio Verde, município que abriga um novo terminal da Rumo que liga o Centro-Oeste ao porto de Santos, em São Paulo. As demais usinas que atenderão agricultores goianos operam em Uberaba (MG) e Rio Grande (RS).
(Fonte: jornal Valor International - 26.08.2002 / revista Exame - 29.09.2004 / Jornal do Comércio - 05.10.2011 / jornal Valor - 10.05.2018 / 05/10.2018 / 30.10.2019 / 10.06.2022 / site da empresa - partes)
(Fonte: jornal Valor International - 26.08.2002 / revista Exame - 29.09.2004 / Jornal do Comércio - 05.10.2011 / jornal Valor - 10.05.2018 / 05/10.2018 / 30.10.2019 / 10.06.2022 / site da empresa - partes)
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