A origem da BearingPoint dá-se como uma área de negócios da empresa de consultoria KPMG, em 1997, no apogeu de um período de forte demanda por consultoria. Em 31 de janeiro de 2000 a área de consultoria foi formalmente desmembrada como KPMG Consulting, LLC.
Durante os 18 meses seguintes, a companhia adquiriu algumas unidades de consultoria da KPMG em diferentes países e recrutou profissionais da unidade de consultoria da Arthur Andersen, especialmente após a explosão da bancarrota da empresa chamada Enron onde a Arthur Andersen era sua empresa de auditoria contábil e prestava serviços de consultoria. Em 2 de outubro de 2002 a companhia muda o nome para BearingPoint. (buscando traduções para bearing point, alguns exemplos são: ponto de ação, ponto de atitude, ponto de coleta ou, usando adjetivo, ponto producente).
Imediatamente, a BearingPoint se apresenta a seu público pela imprensa. Um trecho de seu anúncio na revista Exame dizia: "BearingPoint - a cultura do fazer bem feito. O sucesso de nossos clientes é a fonte de nosso sucesso. É isso que eles esperam e merecem. Isso é a base de nossa empresa, de nossa cultura do fazer bem-feito. Nós, da BearingPoint - anteriormente KPMG Consulting, Inc. -, auxiliamos nossos clientes a alinhar seus negócios e sistemas para atingir seus objetivos. Fazendo o que for necessário para ajudá-los a chegar ao sucesso. Mesmo em tempos difíceis. Porque informações precisas geram conhecimento. E conhecimento é poder. Compartilhá-lo é empowerment."
Em 2003, a companhia ainda usava o software antigo da KPMG, para controles contábeis e recursos humanos, que não estava de acordo com a Sarbanes-Oxley. Em maio de 2004, a BearingPoint reportou um grande declínio. Tentou-se explicar as numerosas razões para a queda como as restrições para demissão de consultores das unidades europeias, e a drástica diminuição de gastos das corporações com consultorias e servições de tecnologia.
Contudo, seus problemas financeiros começaram logo após sua IPO e os múltiplos processos judiciais provenientes da KPMG. Seus problemas contábeis e processos continuariam até 2009 quando a unidade de negócios americana pediu falência. O débito alcançava US$ 2,23 bilhões para um total de ativos de US$ 1,76 bilhões. Sem condições de sustentar o pesado débito resultante de expansão desordenada, erros na administração de custos e taxas de auditoria, associados com o processo de falência, a empresa partiu para a negociação com os credores.
Em maio de 2009 a unidade de negócios japonesa e a de Serviços Comerciais norte americana foi vendida para a PwC e a unidade norte americana de Serviços Públicos foi vendida para a Deloitte. No mesmo ano a unidade brasileira foi vendida para a CSC, em julho, e sua operação chinesa foi vendida para a Perot Systems em outubro.
Em 28 de agosto de 2009, o controle da BearingPoint foi transferido para sua equipe gerencial europeia, continuando as operações compartilhadas por 120 sócios em 14 países por toda a Europa. Empregando 3.500 pessoas na região europeia, a companhia independente conservou a marca BearingPoint. Na Austrália, a BearingPoint completou a compra de uma gestão local em setembro de 2009. Em julho de 2012 a empresa de tecnologia da informação baseada na China Hisoft adquire a BearingPoint australiana por valor não revelado.
English version:
BearingPoint started at the height of the consulting boom years in the late 1990s, and was a part of KPMG’s worldwide consulting practice. However, after the ENRON scandal erupted, SOX restructured the consulting industry, and BearingPoint battled to find its own way in the world, the firm struggled with its independence from its Big 4 parent.
BearingPoint’s origins began in 1997 simply as a consulting business unit of KPMG. This consulting business unit focused on both technology and management. In January 2000, KPMG made the business unit a separate company. They named it KPMG Consulting, LLC.
Shortly after going public, the new KPMG Consulting, LLC management announced their intentions of some aggressive international acquisitions funded by their new IPO. They repurchased $381.3 million in stock from their former partner Cisco Systems and, over the next year and a half, acquired 40 international subsidiaries from Arthur Anderson, who had just collapsed, and the German and Austrian consulting firms of KPMG. The acquisitions and stock repurchasing took a large chunk of the $2B raised by the IPO. This was just the start of financial and debt problems.
On October 2, 2002, after the Sarbanes-Oxley Act was passed, the company rebranded their name to BearingPoint Inc., and promptly began trading on the New York Stock Exchange under the symbol “BE”. This way, they could avoid any scent of a conflict of interest with KPMG, LLP and maintained a completely separate ownership structure. BearingPoint quickly became one of the world’s largest management and technology consulting firms with operations in more than 60 countries and employing more than 17,000 employees worldwide.
In 2003, BearingPoint, Inc. was still using the old software from KPMG to handle all of their accounting and human resource functions. This software did not have functionality in line with the internal control requirements of the SOX Act nor was it intentioned to handle a public company’s needs. BearingPoint was also in the midst of integrating all of its international acquisitions into the old system. In order to comply with the SOX Act before facing penalties they began rolling out their “OneGlobe” system which was to record and keep track of all their contracts world complaints.
In May 2004, BearingPoint reported a valuation decline of 61%. They tried to explain numerous reasons for the decline like difficult European labor laws restricting them from laying off consultants, and that corporate spending on consulting and technology services were radically dropping. However, their financial issues began following their IPO and the multiple lawsuits that followed from KPMG. Their accounting problems and lawsuits would continue until 2009 when the U.S. business unit filed for Chapter 11 Bankruptcy.
In August 2009, there was a company management buyout and restructuring. Now, BearingPoint is operated as a Netherlands-based (Headquarters in Amsterdam) partnership which consisted of 120 partners in 14 countries throughout Europe. BearingPoint kept its branding and employed 3,500 people in the European region. Peter Mockler and his management team, who had been the EMEA leadership for BearingPoint in 2006, continued to lead BearingPoint. This leadership has brought much better stability and continuity to the business.
Two new partnerships mark the forward movement of the firm – in July 2013, Bearing Point opened a new office in Shanghai, China and in November 2013, Bearing Point and Cumbria Financial Services Consulting agreed to a Strategic Consulting Alliance.
However, today BearingPoint is emerging as a player in the operations and technology scene, especially in Europe, and has re-established an impressive growth trajectory.
(Fonte: FirmProfile - managementconsulted.com - 20.01.2014 / Wikipedia)
Durante os 18 meses seguintes, a companhia adquiriu algumas unidades de consultoria da KPMG em diferentes países e recrutou profissionais da unidade de consultoria da Arthur Andersen, especialmente após a explosão da bancarrota da empresa chamada Enron onde a Arthur Andersen era sua empresa de auditoria contábil e prestava serviços de consultoria. Em 2 de outubro de 2002 a companhia muda o nome para BearingPoint. (buscando traduções para bearing point, alguns exemplos são: ponto de ação, ponto de atitude, ponto de coleta ou, usando adjetivo, ponto producente).
Imediatamente, a BearingPoint se apresenta a seu público pela imprensa. Um trecho de seu anúncio na revista Exame dizia: "BearingPoint - a cultura do fazer bem feito. O sucesso de nossos clientes é a fonte de nosso sucesso. É isso que eles esperam e merecem. Isso é a base de nossa empresa, de nossa cultura do fazer bem-feito. Nós, da BearingPoint - anteriormente KPMG Consulting, Inc. -, auxiliamos nossos clientes a alinhar seus negócios e sistemas para atingir seus objetivos. Fazendo o que for necessário para ajudá-los a chegar ao sucesso. Mesmo em tempos difíceis. Porque informações precisas geram conhecimento. E conhecimento é poder. Compartilhá-lo é empowerment."
Em 2003, a companhia ainda usava o software antigo da KPMG, para controles contábeis e recursos humanos, que não estava de acordo com a Sarbanes-Oxley. Em maio de 2004, a BearingPoint reportou um grande declínio. Tentou-se explicar as numerosas razões para a queda como as restrições para demissão de consultores das unidades europeias, e a drástica diminuição de gastos das corporações com consultorias e servições de tecnologia.
Contudo, seus problemas financeiros começaram logo após sua IPO e os múltiplos processos judiciais provenientes da KPMG. Seus problemas contábeis e processos continuariam até 2009 quando a unidade de negócios americana pediu falência. O débito alcançava US$ 2,23 bilhões para um total de ativos de US$ 1,76 bilhões. Sem condições de sustentar o pesado débito resultante de expansão desordenada, erros na administração de custos e taxas de auditoria, associados com o processo de falência, a empresa partiu para a negociação com os credores.
Em maio de 2009 a unidade de negócios japonesa e a de Serviços Comerciais norte americana foi vendida para a PwC e a unidade norte americana de Serviços Públicos foi vendida para a Deloitte. No mesmo ano a unidade brasileira foi vendida para a CSC, em julho, e sua operação chinesa foi vendida para a Perot Systems em outubro.
Em 28 de agosto de 2009, o controle da BearingPoint foi transferido para sua equipe gerencial europeia, continuando as operações compartilhadas por 120 sócios em 14 países por toda a Europa. Empregando 3.500 pessoas na região europeia, a companhia independente conservou a marca BearingPoint. Na Austrália, a BearingPoint completou a compra de uma gestão local em setembro de 2009. Em julho de 2012 a empresa de tecnologia da informação baseada na China Hisoft adquire a BearingPoint australiana por valor não revelado.
English version:
BearingPoint started at the height of the consulting boom years in the late 1990s, and was a part of KPMG’s worldwide consulting practice. However, after the ENRON scandal erupted, SOX restructured the consulting industry, and BearingPoint battled to find its own way in the world, the firm struggled with its independence from its Big 4 parent.
BearingPoint’s origins began in 1997 simply as a consulting business unit of KPMG. This consulting business unit focused on both technology and management. In January 2000, KPMG made the business unit a separate company. They named it KPMG Consulting, LLC.
Shortly after going public, the new KPMG Consulting, LLC management announced their intentions of some aggressive international acquisitions funded by their new IPO. They repurchased $381.3 million in stock from their former partner Cisco Systems and, over the next year and a half, acquired 40 international subsidiaries from Arthur Anderson, who had just collapsed, and the German and Austrian consulting firms of KPMG. The acquisitions and stock repurchasing took a large chunk of the $2B raised by the IPO. This was just the start of financial and debt problems.
On October 2, 2002, after the Sarbanes-Oxley Act was passed, the company rebranded their name to BearingPoint Inc., and promptly began trading on the New York Stock Exchange under the symbol “BE”. This way, they could avoid any scent of a conflict of interest with KPMG, LLP and maintained a completely separate ownership structure. BearingPoint quickly became one of the world’s largest management and technology consulting firms with operations in more than 60 countries and employing more than 17,000 employees worldwide.
In 2003, BearingPoint, Inc. was still using the old software from KPMG to handle all of their accounting and human resource functions. This software did not have functionality in line with the internal control requirements of the SOX Act nor was it intentioned to handle a public company’s needs. BearingPoint was also in the midst of integrating all of its international acquisitions into the old system. In order to comply with the SOX Act before facing penalties they began rolling out their “OneGlobe” system which was to record and keep track of all their contracts world complaints.
In May 2004, BearingPoint reported a valuation decline of 61%. They tried to explain numerous reasons for the decline like difficult European labor laws restricting them from laying off consultants, and that corporate spending on consulting and technology services were radically dropping. However, their financial issues began following their IPO and the multiple lawsuits that followed from KPMG. Their accounting problems and lawsuits would continue until 2009 when the U.S. business unit filed for Chapter 11 Bankruptcy.
In August 2009, there was a company management buyout and restructuring. Now, BearingPoint is operated as a Netherlands-based (Headquarters in Amsterdam) partnership which consisted of 120 partners in 14 countries throughout Europe. BearingPoint kept its branding and employed 3,500 people in the European region. Peter Mockler and his management team, who had been the EMEA leadership for BearingPoint in 2006, continued to lead BearingPoint. This leadership has brought much better stability and continuity to the business.
Two new partnerships mark the forward movement of the firm – in July 2013, Bearing Point opened a new office in Shanghai, China and in November 2013, Bearing Point and Cumbria Financial Services Consulting agreed to a Strategic Consulting Alliance.
However, today BearingPoint is emerging as a player in the operations and technology scene, especially in Europe, and has re-established an impressive growth trajectory.
(Fonte: FirmProfile - managementconsulted.com - 20.01.2014 / Wikipedia)
Nenhum comentário:
Postar um comentário