A EVM Empreendimentos foi criada em 1997 pelo engenheiro paulista Edson Vaz Musa, ex-presidente da Rhodia, que utilizou as iniciais de seu nome para formar a sigla da empresa. Se na Rhodia o executivo teve uma carreira impecável, iniciando como estagiário e saindo como vice-presidente mundial, comandando a operação brasileira de 1984 a 1996, na vida de empresário descobriu da maneira mais difícil a diferença entre ser um executivo de sucesso e um empresário bem-sucedido.
O ponto crucial foi provavelmente o fato de que Musa sabia mandar, mas tinha dificuldade de agir como sócio. A EVM vivia de farejar oportunidade de negócios. Investia em companhias em troca de participação acionária. Uma dessas empresas era a Caloi, então líder do mercado brasileiro de bicicletas, com produção anual de 1 milhão de unidades (1999). Dividiu a empresa em duas, a parte boa e a parte ruim. E colocou dinheiro na empresa. Os sócios da MGDK, que havia sido contratada para sanar a empresa não toparam a parada. E Musa, já sem o respaldo da Rhodia, tinha que convencer os bancos, que exigiam garantias reais, a abrirem os cofres.
Outra empresa problemática em que a EVM, leia-se Musa, atuou foi a Rimet, ex-Rheem Metalúrgica, fabricante de embalagens de aço. Musa também fechou contrato como consultor com a Braspérola, então líder do mercado brasileiro de linho, para reformular a estratégia da empresa. Saiu antes do fim do contrato, e, segundo consta, teria provocado mal-estar com a família Souza Coelho, controladora da Braspérola, ao fazer uma proposta para comprar parte da companhia, o que foi desmentido por ele. A EVM tinha participação na administradora de estoques Universe e, em 1999 trouxe para o Brasil a OfficeMax, cadeia de lojas de material de escritório, então com 950 postos-de-venda nos Estados Unidos.
Centralizador e dono de um estilo por vezes intransigente, Musa dividia as decisões da EVM com três sócios de confiança: os dois filhos, Fernando e Eduardo; e José Carlos Alcântara, seu braço direito nos tempos da Rhodia.
(Fonte: revista Forbes Brasil - 11.10.2000)
O ponto crucial foi provavelmente o fato de que Musa sabia mandar, mas tinha dificuldade de agir como sócio. A EVM vivia de farejar oportunidade de negócios. Investia em companhias em troca de participação acionária. Uma dessas empresas era a Caloi, então líder do mercado brasileiro de bicicletas, com produção anual de 1 milhão de unidades (1999). Dividiu a empresa em duas, a parte boa e a parte ruim. E colocou dinheiro na empresa. Os sócios da MGDK, que havia sido contratada para sanar a empresa não toparam a parada. E Musa, já sem o respaldo da Rhodia, tinha que convencer os bancos, que exigiam garantias reais, a abrirem os cofres.
Outra empresa problemática em que a EVM, leia-se Musa, atuou foi a Rimet, ex-Rheem Metalúrgica, fabricante de embalagens de aço. Musa também fechou contrato como consultor com a Braspérola, então líder do mercado brasileiro de linho, para reformular a estratégia da empresa. Saiu antes do fim do contrato, e, segundo consta, teria provocado mal-estar com a família Souza Coelho, controladora da Braspérola, ao fazer uma proposta para comprar parte da companhia, o que foi desmentido por ele. A EVM tinha participação na administradora de estoques Universe e, em 1999 trouxe para o Brasil a OfficeMax, cadeia de lojas de material de escritório, então com 950 postos-de-venda nos Estados Unidos.
Centralizador e dono de um estilo por vezes intransigente, Musa dividia as decisões da EVM com três sócios de confiança: os dois filhos, Fernando e Eduardo; e José Carlos Alcântara, seu braço direito nos tempos da Rhodia.
(Fonte: revista Forbes Brasil - 11.10.2000)
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