Em outubro de 2016, já nasce grande no mercado de açúcar o resultado da aliança entre a Raízen, maior fabricante da commodity no Brasil, controlada por Cosan e Shell, e a Wilmar (vide origem da marca Wilmar neste blog), uma das maiores tradings e refinadoras do produto na Ásia. Batizada de RaW - em alusão ao termo em inglês que define o açúcar bruto (mas também combina com a união de parte dos nomes das companhias, Raízen e Wilmar)-, a joint venture é lançada pelas companhias com a promessa de ser a segunda maior originadora de açúcar brasileiro para exportação.
Em seu primeiro ano completo de operação, que corresponderá à safra brasileira 2017/18, que terá início em abril de 2017, a RaW deverá entregar nos portos cerca de 4,5 milhões de toneladas de açúcar VHP, volume que é hoje originado no país pelas 24 usinas da Raízen e pela Wilmar.
O conselho de administração da joint venture é presidido pelo executivo Leonardo Gadotti, vice-presidente executivo de logística, distribuição e trading da Raízen. O CEO é o executivo Jean Luc Bohbot. A sede da RaW é em Cingapura, como a da Wilmar, mas conta com escritório operacional em São Paulo.
A tacada une não apenas duas empresas que já são grandes no segmento, mas duas pontas que normalmente estão em lados opostos: enquanto a Raízen é líder no maior país produtor da commodity, a Wilmar é uma das maiores compradoras globais de açúcar e se destacou, nos últimos meses, como a principal recebedora do açúcar bruto entregue nos vencimentos dos contratos futuros na bolsa de Nova York. Além disso, a Wilmar já era uma das principais clientes da nova parceira. As operações da RaW deverão contribuir para a determinação das estratégias de produção da Raízen, que faturou R$ 12,2 bilhões na safra 2015/16 e poderá ter, agora, uma visão ainda mais ampla das demandas do mercado.(Fonte: jornal Valor online - 04.10.2016 - parte)
English version:
A sugar giant has been born: Raízen, the commodity’s biggest producer in Brazil, and Wilmar, the Singapore-based sugar trading and refining giant, have struck a commercial alliance. Named RaW, in allusion to sugar, the joint venture will be launched by the companies today already as the second largest sugar exporter in Brazil.
English version:
A sugar giant has been born: Raízen, the commodity’s biggest producer in Brazil, and Wilmar, the Singapore-based sugar trading and refining giant, have struck a commercial alliance. Named RaW, in allusion to sugar, the joint venture will be launched by the companies today already as the second largest sugar exporter in Brazil.
Leonardo Gadotti is chair the board of the new venture. Wilmar executive Jean Luc is the CEO. The headquartered is in Singapore, and has an operating office in São Paulo.
The move not only joins two already important sugar players but also representatives of opposite ends of the market: while Raízen leads Brazilian sugar production Wilmar is one of the biggest buyers, and has stood out in the last few months as the main (and often sole) buyers of raw sugar delivered by New York Stock Exchange traded futures.
Wilmar is already one of the top clients for Raízen’s exports. As for Raízen, which had sales of R$12.2 billion in 2015/16, RaW’s operations should help determine its production strategies as the company will have a broader vision of market demands.
The move not only joins two already important sugar players but also representatives of opposite ends of the market: while Raízen leads Brazilian sugar production Wilmar is one of the biggest buyers, and has stood out in the last few months as the main (and often sole) buyers of raw sugar delivered by New York Stock Exchange traded futures.
Wilmar is already one of the top clients for Raízen’s exports. As for Raízen, which had sales of R$12.2 billion in 2015/16, RaW’s operations should help determine its production strategies as the company will have a broader vision of market demands.
(Fonte: jornal Valor online - 04.10.2016)
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