Nascido em 9 de julho de 1882 em uma família humilde da vila de Legazpi, Guipúscoa na Espanha, Patricio Echeverría destaca-se já com 15 anos como jovem inquieto e aplicado que aprende rápido e bem os trabalhos de forja. Com 18 anos, desloca-se a Mondragón para trabalhar nas Oficinas de Vergarajáuregui, Resusta e Companhia, realizando também visitas a outras instalações para ampliar seus conhecimentos sobre a produção do aço.
Em1904, decide estabelecer-se por conta própria em Legazpi sob o rótulo Oficina de Ferraria Patricio Echeverría. Algumas pequenas encomendas, como um balcão para a câmara municipal e outras vilas ilustres de Legazpi, permitem que ele leve adiante o negócio e, fruto de sua dedicação, em 1906 registra sua primeira patente em Madri para a fabricação de um ancinho de chapa de aço e uma enxada.
Patricio Echeverría se confronta com o desafio diante do qual muitos jovens empreendedores se encontram quando têm uma ideia: descobrir como financiá-la. A pequena oficina demanda algum investimento para transformar-se em uma fábrica e instalar a tecnologia necessária com que produza os ancinhos e as enxadas patenteadas. Com a idade precoce de 26 anos, firmemente convencido do futuro promissor da fabricação de ferramentas agrícolas, convencendo o empresário Pedro R. Segura e outros dois parceiros, Romualdo Echeverría Orueta e Prudencio Guereta Irazabal, Patricio cria a Segura, Echeverría e Cia, em 1908.
Com 12 empregados, fabrica principalmente ferramentas manuais e realiza trabalhos de conserto e forja para outras empresas próximas. No entanto, desde o começo considera que pode produzir o bastante para atender e estimular a demanda de mercados distantes de Urola e, por isto, logo especializa sua produção, desenvolvendo diferentes modelos de ferramentas de acordo com as diversas necessidades de cada região da Península Ibérica. Assim começa a expansão.
Estudou os mercados e viajou à procura de aperfeiçoamentos tecnológicos e vantagens competitivas para maximizar a excelência do produto e do atendimento ao cliente.
Empreendedor e com um caráter adiante do seu tempo, Patricio Echeverría compreendeu bem a importância da criação de uma marca e do trabalho constante que sua manutenção pressupõe. Só assim se explica que a marca Bellota continue sendo hoje uma marca de referência do mercado.
Em 1908, ainda encravada em seu lugar de origem, a Corporação Patricio Echeverria estava muito vinculada ao vale de Legazpi e ao trabalho siderúrgico que sempre foi praticado nas ferrarias do "Vale do Ferro".
Patricio Echeverría restaurou a ferraria de água de Mirandaola e assumiu uma sólida responsabilidade com Legazpi e com as pessoas que o ajudaram a levantar a empresa com trabalho e capital. O aço continua sendo hoje a chave de seu negócio e a responsabilidade com as pessoas, a qualidade e a inovação são os pilares básicos do grupo.
Foi Patricio Echeverría quem escolheu o nome da marca. Bellota é um tributo aos bosques de Guipúzcoa, onde afluem os carvalhos, cuja madeira era usada para a obtenção de carvão vegetal na ferraria. Famoso por sua madeira dura e resistente, o carvalho e seu fruto (a noz do carvalho, bellota em espanhol), simbolizam a qualidade, a dureza e a resistência das ferramentas da marca.
Em 1931 é criada uma unidade de fabricação de aços finos, de carbono e de ligas, em forno elétrico, que se vai ampliando e modernizando em função das crescentes necessidades do mercado. Assim,"os aços Bellota" adquirem uma reconhecida reputação, e são utilizados no fabrico de ferramentas e peças de reposição da empresa para maquinaria agrícola, contando com as melhores características metalúrgicas.
A fabricação de ferramentas complementou-se com a forja de peças industriais. Patricio Echeverria S.A. chega a ser um dos mais importantes fornecedores para a indústria automobilística espanhola e europeia, e para muitos outros setores. O desenvolvimento desta atividade traduziu-se na permanente atualização tecnológica; desde a instalação dos primeiros martelos de forja, prensas de alta velocidade e fornos de indução, até às últimas novidades em técnicas de forja semi-quente e extrusões a frio.
No Brasil, a Bellota chega adquirindo as empresas Viat Ferramentas (1998) e Aço Tupy (2000). As marcas que produziam ambas as empresas: Viat, Tupy, Jacaré y Duas Caras, todas elas de reconhecido prestígio no mercado brasileiro e na América Latina, passam a ficar englobadas numa nova empresa, denominada Bellota Brasil Ltda. dedicada ao fabrico de produtos para a agricultura e para construção.
Em 1999 Bellota adquire o fabricante de ferramentas para a construção Muller Outils, na França, com o objetivo de desenvolver o mercado do centro e do norte da Europa.
Em 2000, a Bellota adquire a Corona Clipper que foi fundada no final dos anos 1940, com sede em Corona (Califórnia), a 60 milhas de Los Angeles, onde conta com uma unidade de produção com 40.000 m2, dos quais 7.000 m2 estão destinados a instalações industriais. A empresa é líder no setor da poda profissional nos EUA.
Em 2005, a empresa vende a Muller Outils (adquirida em 1999). A produção de Corona passa a ser feita no México.
Em 2011, a Bellota adquire a Rozalma (Espanha) e cria uma linha de fabricação de discos planos na Bellota Brasil.
A atual "Corporação Patricio Echeverría" é o fruto de um século de trabalho, inovação, adaptação e internacionalização iniciadas por Patricio Echeverría Elorza imerso na cultura do aço da revolução industrial.
Em 2014, o grupo foi adquirido pela canadense NAT Tools. Atualmente, além da unidade brasileira, o grupo está presente em mais de uma centena de países e tem fábricas na Espanha, Estados Unidos, México, Colômbia, Dinamarca e Índia.
Em 16 de março de 2017 a Bellota anuncia o encerramento da linha de produção de ferramentas da sua fábrica no Brasil, localizada em Indaial, Santa Catarina. A linha desativada produzia equipamentos para jardinagem, agricultura e construção - como pás, enxadas, rastéis e martelos. Com a decisão, cerca de 160 funcionários foram demitidos. A empresa continua operando na cidade uma linha de componentes para máquinas agrícolas, que emprega em torno de 50 pessoas.
(Fonte: site da empresa / Jornaldesantacatarina por Pedro Machado - 16.03.2017)
Em1904, decide estabelecer-se por conta própria em Legazpi sob o rótulo Oficina de Ferraria Patricio Echeverría. Algumas pequenas encomendas, como um balcão para a câmara municipal e outras vilas ilustres de Legazpi, permitem que ele leve adiante o negócio e, fruto de sua dedicação, em 1906 registra sua primeira patente em Madri para a fabricação de um ancinho de chapa de aço e uma enxada.
Patricio Echeverría se confronta com o desafio diante do qual muitos jovens empreendedores se encontram quando têm uma ideia: descobrir como financiá-la. A pequena oficina demanda algum investimento para transformar-se em uma fábrica e instalar a tecnologia necessária com que produza os ancinhos e as enxadas patenteadas. Com a idade precoce de 26 anos, firmemente convencido do futuro promissor da fabricação de ferramentas agrícolas, convencendo o empresário Pedro R. Segura e outros dois parceiros, Romualdo Echeverría Orueta e Prudencio Guereta Irazabal, Patricio cria a Segura, Echeverría e Cia, em 1908.
Com 12 empregados, fabrica principalmente ferramentas manuais e realiza trabalhos de conserto e forja para outras empresas próximas. No entanto, desde o começo considera que pode produzir o bastante para atender e estimular a demanda de mercados distantes de Urola e, por isto, logo especializa sua produção, desenvolvendo diferentes modelos de ferramentas de acordo com as diversas necessidades de cada região da Península Ibérica. Assim começa a expansão.
Estudou os mercados e viajou à procura de aperfeiçoamentos tecnológicos e vantagens competitivas para maximizar a excelência do produto e do atendimento ao cliente.
Empreendedor e com um caráter adiante do seu tempo, Patricio Echeverría compreendeu bem a importância da criação de uma marca e do trabalho constante que sua manutenção pressupõe. Só assim se explica que a marca Bellota continue sendo hoje uma marca de referência do mercado.
Em 1908, ainda encravada em seu lugar de origem, a Corporação Patricio Echeverria estava muito vinculada ao vale de Legazpi e ao trabalho siderúrgico que sempre foi praticado nas ferrarias do "Vale do Ferro".
Patricio Echeverría restaurou a ferraria de água de Mirandaola e assumiu uma sólida responsabilidade com Legazpi e com as pessoas que o ajudaram a levantar a empresa com trabalho e capital. O aço continua sendo hoje a chave de seu negócio e a responsabilidade com as pessoas, a qualidade e a inovação são os pilares básicos do grupo.
Foi Patricio Echeverría quem escolheu o nome da marca. Bellota é um tributo aos bosques de Guipúzcoa, onde afluem os carvalhos, cuja madeira era usada para a obtenção de carvão vegetal na ferraria. Famoso por sua madeira dura e resistente, o carvalho e seu fruto (a noz do carvalho, bellota em espanhol), simbolizam a qualidade, a dureza e a resistência das ferramentas da marca.
Em 1931 é criada uma unidade de fabricação de aços finos, de carbono e de ligas, em forno elétrico, que se vai ampliando e modernizando em função das crescentes necessidades do mercado. Assim,"os aços Bellota" adquirem uma reconhecida reputação, e são utilizados no fabrico de ferramentas e peças de reposição da empresa para maquinaria agrícola, contando com as melhores características metalúrgicas.
A fabricação de ferramentas complementou-se com a forja de peças industriais. Patricio Echeverria S.A. chega a ser um dos mais importantes fornecedores para a indústria automobilística espanhola e europeia, e para muitos outros setores. O desenvolvimento desta atividade traduziu-se na permanente atualização tecnológica; desde a instalação dos primeiros martelos de forja, prensas de alta velocidade e fornos de indução, até às últimas novidades em técnicas de forja semi-quente e extrusões a frio.
No Brasil, a Bellota chega adquirindo as empresas Viat Ferramentas (1998) e Aço Tupy (2000). As marcas que produziam ambas as empresas: Viat, Tupy, Jacaré y Duas Caras, todas elas de reconhecido prestígio no mercado brasileiro e na América Latina, passam a ficar englobadas numa nova empresa, denominada Bellota Brasil Ltda. dedicada ao fabrico de produtos para a agricultura e para construção.
Em 1999 Bellota adquire o fabricante de ferramentas para a construção Muller Outils, na França, com o objetivo de desenvolver o mercado do centro e do norte da Europa.
Em 2000, a Bellota adquire a Corona Clipper que foi fundada no final dos anos 1940, com sede em Corona (Califórnia), a 60 milhas de Los Angeles, onde conta com uma unidade de produção com 40.000 m2, dos quais 7.000 m2 estão destinados a instalações industriais. A empresa é líder no setor da poda profissional nos EUA.
Em 2005, a empresa vende a Muller Outils (adquirida em 1999). A produção de Corona passa a ser feita no México.
Em 2011, a Bellota adquire a Rozalma (Espanha) e cria uma linha de fabricação de discos planos na Bellota Brasil.
A atual "Corporação Patricio Echeverría" é o fruto de um século de trabalho, inovação, adaptação e internacionalização iniciadas por Patricio Echeverría Elorza imerso na cultura do aço da revolução industrial.
Em 2014, o grupo foi adquirido pela canadense NAT Tools. Atualmente, além da unidade brasileira, o grupo está presente em mais de uma centena de países e tem fábricas na Espanha, Estados Unidos, México, Colômbia, Dinamarca e Índia.
Em 16 de março de 2017 a Bellota anuncia o encerramento da linha de produção de ferramentas da sua fábrica no Brasil, localizada em Indaial, Santa Catarina. A linha desativada produzia equipamentos para jardinagem, agricultura e construção - como pás, enxadas, rastéis e martelos. Com a decisão, cerca de 160 funcionários foram demitidos. A empresa continua operando na cidade uma linha de componentes para máquinas agrícolas, que emprega em torno de 50 pessoas.
(Fonte: site da empresa / Jornaldesantacatarina por Pedro Machado - 16.03.2017)
3 comentários:
E os excelentes martelos beloatas uma perca enorme para construção Civil.
Onde encontro martelo bellota original e enxada jacaré
Onde compro martelo bellota por atacado
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