Charles Feeney não herdou sua riqueza, mas a ganhou ao longo da vida. Ele nasceu e cresceu em uma região humilde de Nova Jersey, filho de mãe enfermeira e pai corretor de seguros. Aos 10 anos, vendia cartões de Natal de porta em porta e ainda adolescente se alistou na Força Aérea dos Estados Unidos - serviu no setor de inteligência de sinais na Guerra da Coreia (1950-1953). Ele foi o primeiro membro da família a cursar o ensino superior, através de um programa governamental para veteranos de guerra - estudou justamente em Cornell.
A ideia de fundar a gigante Duty Free Shoppers (DFS) (duty free significa isento de impostos) ao lado de Robert Miller, em 1960, foi baseada na experiência de negócios que Feeney tinha recebido vendendo mercadorias a tropas dos Estados Unidos em outros países.
Em junho de 2009, a Dufry, dona da rede de lojas Duty Free, centralizou o atendimento de todos os seus clientes no Rio de Janeiro. O call center carioca é responsável por tirar dúvidas, dar informações sobre produtos e receber reclamações de clientes de todo o mundo. O atendimento é em espanhol, francês, inglês e português.
Feeney, nascido em 1932, nos primeiros meses de 2017 terminou de distribuir a riqueza que acumulou como fundador de uma empresa pioneira de duty-free (ou free shop) - lojas especializadas em vender, sem encargos fiscais tradicionais, desde perfumes até bebidas alcoólicas e cigarros em aeroportos. A fortuna estimada em US$ 8 bilhões (R$ 25 bilhões) que transformou Charles Feeney em um dos homens mais ricos dos Estados Unidos não pertence mais a ele. O magnata doou o montante em segredo, e em vida, para instituições ao redor do mundo.
A ideia de fundar a gigante Duty Free Shoppers (DFS) (duty free significa isento de impostos) ao lado de Robert Miller, em 1960, foi baseada na experiência de negócios que Feeney tinha recebido vendendo mercadorias a tropas dos Estados Unidos em outros países.
Em junho de 2009, a Dufry, dona da rede de lojas Duty Free, centralizou o atendimento de todos os seus clientes no Rio de Janeiro. O call center carioca é responsável por tirar dúvidas, dar informações sobre produtos e receber reclamações de clientes de todo o mundo. O atendimento é em espanhol, francês, inglês e português.
Feeney, nascido em 1932, nos primeiros meses de 2017 terminou de distribuir a riqueza que acumulou como fundador de uma empresa pioneira de duty-free (ou free shop) - lojas especializadas em vender, sem encargos fiscais tradicionais, desde perfumes até bebidas alcoólicas e cigarros em aeroportos. A fortuna estimada em US$ 8 bilhões (R$ 25 bilhões) que transformou Charles Feeney em um dos homens mais ricos dos Estados Unidos não pertence mais a ele. O magnata doou o montante em segredo, e em vida, para instituições ao redor do mundo.
Feeney morreu em 9 de outubro de 2023, aos 92 anos. Suas organizações filantrópicas foram constituídas nas Bermudas para evitar as exigências de divulgação dos Estados Unidos, embora os acordos não permitissem deduções fiscais nos Estados Unidos para suas doações. Em suas últimas décadas, Feeney não possuía casa nem carro, usava um relógio de pulso de US$ 10, preferia ônibus a táxis. Ele e sua segunda esposa moravam em um apartamento alugado de dois quartos em São Francisco.
A Duty Free está instalada em 41 aeroportos mundo afora, inclusive no Brasil.
(Fonte: revista Exame - 12.08.2009 / BBC Brasil (via MSN) 05.03.2017 / NY Times 10.10.2023 - partes)
A Duty Free está instalada em 41 aeroportos mundo afora, inclusive no Brasil.
(Fonte: revista Exame - 12.08.2009 / BBC Brasil (via MSN) 05.03.2017 / NY Times 10.10.2023 - partes)
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