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6 de out. de 2011

Cnova

          Em janeiro de 2014, Casas Bahia e Ponto Frio começaram a fazer compras conjuntas com a empresa de comércio eletrônico do grupo, a Nova Pontocom. Em maio do mesmo ano, a Nova Pontocom anunciou uma união com a CDiscount, site de comércio eletrônico do grupo francês Casino. A nova empresa, é chamada de CNova, e ficou estabelecida como a varejista eletrônica dona das lojas online de Casas Bahia e Ponto Frio.
          Foi justamente um dos movimentos mais criticados do Casino à frente da dona da Casas Bahia e do Ponto Frio que envolveu a separação da operação online – a CNova – das lojas físicas. O objetivo de unir todas as operações globais de e-commerce do grupo Casino atrapalhou o desempenho da Via Varejo por aqui – a estratégia acabou descartada dois anos mais tarde. Nesse ínterim, porém, o Magazine Luiza implantou inovações. 
          No fim de 2016, a Cnova foi fundida, no Brasil, com a Via Varejo, dona das lojas físicas das mesmas marcas.
          A empresa teve um rombo no balanço, como resultado de desvios de mercadorias. Em uma vistoria de rotina em julho de 2015, um funcionário da área comercial fazia uma revisão dos estoques quando notou que algumas mercadorias em perfeito estado estavam classificadas como quebradas.                    Ao longo dos cinco meses seguintes, o braço de investigação forense da KPMG, empresa de auditoria contratada para o caso, descobriu, na verdade, um esquema fraudulento de desvio de produtos que mexia com os resultados da companhia. Para calcular o tamanho da fraude e seus impactos no balanço da empresa, foram necessários mais seis meses de investigação na contabilidade. O Grupo Pão de Açúcar, controlador da empresa, concluiu que a Cnova havia perdido, entre mercadorias, ajustes de estoque e mudanças contábeis, 400 milhões de reais de patrimônio.
          Em 27 de novembro de 2023, o GPA concluiu as negociações para venda de sua participação de 34% na Cnova para seu acionista controlador Casino Guichard Perrachon, pelo montante de 10 milhões de euros (R$ 53,5 milhões).
(Fonte: revista Exame Melhores&Maiores - julho 2014 / revista Exame - 15.03.2017 / IstoÉDinheiro 13.06.2019 / Fusões&Aquisições - 27.11.2023 - partes)

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