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6 de out. de 2011

Dolce & Gabbana

          Fundada em 1985, a Dolce & Gabbana é hoje um dos principais grupos internacionais no setor de artigos de luxo. Os fundadores, Domenico Dolce e Stefano Gabbana, sempre foram a fonte criativa e estilística de todas as atividades da marca, assim como os impulsionadores das estratégias de desenvolvimento baseadas no crescimento equilibrado em escala global e foco no core business.
           O Grupo projeta, produz e distribui roupas de alta qualidade, artigos de couro, calçados, acessórios, joias finas e relógios. Por meio de parceiros licenciados, também gerencia a produção e distribuição das linhas de beleza e óculos.
           No que diz respeito à estrutura do grupo, a Dolce&Gabbana possui os ativos fundamentais para o desenvolvimento contínuo: a propriedade das marcas e a gestão e controle das três divisões operacionais, produção, distribuição e licenças. O controle direto de toda a cadeia de valor, desde a criação à venda, permite ao Grupo transmitir – da forma mais eficaz e através de todas as expressões da marca – o seu estilo fortemente distinto e o seu DNA sólido, assente na tradição da indumentária e na cultura mediterrânica, com ênfase especial na cultura siciliana.
           Em 31 de março de 2014, a marca estava presente em 40 países em todo o mundo, com uma rede de 287 lojas monomarca. Sua sede é em Milão.
          Sintonizada com a tendência da moda de roupas masculinas, a Dolce & Gabbana nos primeiros meses de 2015 a Alta Sartoria, versão sob medida para homens de seus produtos.
           O desenvolvimento contínuo e a consolidação do grupo no âmbito global são assegurados por uma gestão coordenada das políticas de distribuição, que combina a visão estratégica da sede em Milão com uma presença generalizada em todo o território, através das suas filiais em Nova Iorque, Tóquio, Hong Kong e São Paulo, que coordenam a gestão da distribuição varejista e atacadista em suas respectivas áreas territoriais.
          A Dolce & Gabbana Beauty, nova empresa de beleza, criada em 2022 depois que Shiseido e Dolce & Gabbana decidiram não renovar o contrato de licença, receberá US$ 400 milhões em investimentos. A empresa japonesa detinha os direitos de criação e distribuição dos ícones da marca, como “Light Blue” e “The One” até janeiro de 2022, e reportou prejuízos multimilionários após o início da pandemia de Covid-19. O motivo alegado para o voo solo, no entanto, foi a vontade de Dolce & Gabbana de se juntar a marcas francesas como Chanel, Dior e, no ano passado, Hermès, para criar, gerenciar a distribuição e dar identidade aos produtos sem intermediários, tornando-os extensões do roupas, bijuterias e acessórios nas vitrines.
          Nesse sentido, um plano já implantado na Itália e que aos poucos será reproduzido em todo o mundo é que as gôndolas contendo os perfumes da marca sejam exclusivas e sob medida para cada região. No Brasil, a distribuição será feita pela carioca Prestige, que assinou contrato quatro meses antes da saída de Shiseido, integrando o portfólio da nova distribuidora, 70% renovada pelo novo CEO da Dolce & Gabbana Beauty, Giancarlo Toniolo.
          A nova fragrância feminina Q, lançada em janeiro, já carrega todos os elementos dessa nova fase italiana da marca. O frasco pesado tem uma suntuosa tampa em forma de coroa com o típico desenho barroco e monástico que caracteriza as criações da marca.
          O perfumista que assina a criação é Olivier Cresp, nome por trás do perfume cítrico mais famoso da Dolce & Gabbana, Light Blue, em 2001, e, não por acaso, o criador do blockbuster de Thierry Mugler, Angel, que consolidou o pilar gourmand da perfumaria. 
(Fonte: LinkedIn / Veja-sp - 26.06.2015 / Valor - 20.03.2023 - partes)

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