Poucos cinemas possuem a alma paulistana como o Cine Belas Artes. Inaugurado em
14 de julho de 1956 como Cine Trianon, local onde hoje está o Cine Belas Artes se destina à exibição de filmes desde 1956. Fica na parte movimentada da Rua da Consolação, quase esquina com a Avenida Paulista, perto de uma loja da longeva Casas Pernambucanas. Hoje, é considerado um dos cartões-postais de São Paulo. É um patrimônio
cultural dos paulistanos, local referência de encontro dos amantes do cinema.
Como Cine Belas Artes foi inaugurado em julho de 1967 com o filme de abertura ‘Os Russos Estão Chegando’, programado pela Sociedade Amigos da Cinemateca.
Em 1980 ganhou a divisão de seis salas, existente até hoje, batizadas cada uma com o nome de um artista brasileiro: Villa-Lobos, Candido Portinari, Oscar Niemeyer, Aleijadinho, Mario de Andrade e Carmen Miranda.
Em 1980 ganhou a divisão de seis salas, existente até hoje, batizadas cada uma com o nome de um artista brasileiro: Villa-Lobos, Candido Portinari, Oscar Niemeyer, Aleijadinho, Mario de Andrade e Carmen Miranda.
Devido a sua programação alternativa, mesclando filmes de nacionalidades diversas e mantendo alguns filmes por longo período em cartaz, o Cine Belas Artes tornou-se um dos mais importantes pontos de encontro intelectual e artístico da cidade.
Em meados de 2002 o cinema quase foi fechado. André Sturm e a O2 Filmes assumiram o prédio, que passou por uma grande reforma em 2003, e foi inaugurado em 2004 com a exibição simultânea em todas as suas salas de ‘Do outro lado da rua’, estrelado pelos mestres do cinema brasileiro Fernanda Montenegro e Raul Cortez.
O cinema permaneceu com sua programação diferenciada, com uma média de 10 filmes em cartaz por semana, e uma variação de gêneros desde filmes de arte a clássicos antigos, passando por produções contemporâneas capazes de agradar ao público mais exigente e informado dos tempos atuais. Isso foi até 2011, quando depois de muitas negociações o Cine Belas Artes teve suas portas fechadas.
Como consequência se iniciou na cidade de São Paulo um movimento pelo não fechamento do cinema – Contra o fechamento do Cine Belas Artes. Os mais diversos frequentadores do espaço, cinéfilos e cidadãos se uniram e somaram mais de 90 mil assinaturas, realizando a maior mobilização já ocorrida no Brasil em defesa de um patrimônio cultural. Porém não foi possível adiar o fechamento.
Em 2013 o cinema teve sua fachada tombada pelo patrimônio histórico estadual, e em 2014, três anos após o fechamento, a Prefeitura de São Paulo e a Caixa Econômica Federal viabilizaram a reabertura do clássico cinema.
Ainda em 2014, o cinema ganha como sócia a ASAS.BR.COM, um colaborativo internacional de inteligência criativa fundado pela cineasta Paula Trabulsi.
Perto da outra ponta da Avenida Paulista, por certo, havia muita gente esperando que alguém invistisse nas salas do Gemini I e Gemini II, localizadas na Galeria Winston Churchill, quase esquina da Rua Joaquim Eugênio de Lima, fechadas há alguns anos. Não tão grandes como o Cine Astor, mas eram salas enormes, que sucumbiram, talvez justamente pelo fato de não poderem oferecer uma programação mais diversificada e por estarem defasadas tecnologicamente. Eram salas provavelmente do porte dos antigos cines que ficavam próximos ao Gemini como o Gazeta (hoje teatro), o Gazetinha (transformado em quatro salas de cinema, da Reserva Cultural) e o Gazetão (onde hoje funciona uma escola). Em 2019, o espaço onde funcionavam os cines Gemini I e Gemini II foi transformado em academia de ginástica.
Desde maio de 2019, o cinema é patrocinado pela cerveja Petra, do Grupo Petrópolis,
se tornando Petra Belas Artes.
No final de outubro de 2019 entrou no ar o Belas Artes à la Carte, que conta com mais de 120 filmes e, a cada semana, no mínimo quatro longas-metragens se juntam ao catálogo.
Há duas formas de assistir às produções na plataforma de streaming do cinema Petra Belas Artes: assinatura mensal por R$ 9,90 ou aluguel individual por R$ 4,90, em preços de janeiro de 2020 (os filmes são os mesmos).
14 de julho de 1956 como Cine Trianon, local onde hoje está o Cine Belas Artes se destina à exibição de filmes desde 1956. Fica na parte movimentada da Rua da Consolação, quase esquina com a Avenida Paulista, perto de uma loja da longeva Casas Pernambucanas. Hoje, é considerado um dos cartões-postais de São Paulo. É um patrimônio
cultural dos paulistanos, local referência de encontro dos amantes do cinema.
Como Cine Belas Artes foi inaugurado em julho de 1967 com o filme de abertura ‘Os Russos Estão Chegando’, programado pela Sociedade Amigos da Cinemateca.
Em 1980 ganhou a divisão de seis salas, existente até hoje, batizadas cada uma com o nome de um artista brasileiro: Villa-Lobos, Candido Portinari, Oscar Niemeyer, Aleijadinho, Mario de Andrade e Carmen Miranda.
Em 1980 ganhou a divisão de seis salas, existente até hoje, batizadas cada uma com o nome de um artista brasileiro: Villa-Lobos, Candido Portinari, Oscar Niemeyer, Aleijadinho, Mario de Andrade e Carmen Miranda.
Devido a sua programação alternativa, mesclando filmes de nacionalidades diversas e mantendo alguns filmes por longo período em cartaz, o Cine Belas Artes tornou-se um dos mais importantes pontos de encontro intelectual e artístico da cidade.
Em meados de 2002 o cinema quase foi fechado. André Sturm e a O2 Filmes assumiram o prédio, que passou por uma grande reforma em 2003, e foi inaugurado em 2004 com a exibição simultânea em todas as suas salas de ‘Do outro lado da rua’, estrelado pelos mestres do cinema brasileiro Fernanda Montenegro e Raul Cortez.
O cinema permaneceu com sua programação diferenciada, com uma média de 10 filmes em cartaz por semana, e uma variação de gêneros desde filmes de arte a clássicos antigos, passando por produções contemporâneas capazes de agradar ao público mais exigente e informado dos tempos atuais. Isso foi até 2011, quando depois de muitas negociações o Cine Belas Artes teve suas portas fechadas.
Como consequência se iniciou na cidade de São Paulo um movimento pelo não fechamento do cinema – Contra o fechamento do Cine Belas Artes. Os mais diversos frequentadores do espaço, cinéfilos e cidadãos se uniram e somaram mais de 90 mil assinaturas, realizando a maior mobilização já ocorrida no Brasil em defesa de um patrimônio cultural. Porém não foi possível adiar o fechamento.
Em 2013 o cinema teve sua fachada tombada pelo patrimônio histórico estadual, e em 2014, três anos após o fechamento, a Prefeitura de São Paulo e a Caixa Econômica Federal viabilizaram a reabertura do clássico cinema.
Ainda em 2014, o cinema ganha como sócia a ASAS.BR.COM, um colaborativo internacional de inteligência criativa fundado pela cineasta Paula Trabulsi.
Perto da outra ponta da Avenida Paulista, por certo, havia muita gente esperando que alguém invistisse nas salas do Gemini I e Gemini II, localizadas na Galeria Winston Churchill, quase esquina da Rua Joaquim Eugênio de Lima, fechadas há alguns anos. Não tão grandes como o Cine Astor, mas eram salas enormes, que sucumbiram, talvez justamente pelo fato de não poderem oferecer uma programação mais diversificada e por estarem defasadas tecnologicamente. Eram salas provavelmente do porte dos antigos cines que ficavam próximos ao Gemini como o Gazeta (hoje teatro), o Gazetinha (transformado em quatro salas de cinema, da Reserva Cultural) e o Gazetão (onde hoje funciona uma escola). Em 2019, o espaço onde funcionavam os cines Gemini I e Gemini II foi transformado em academia de ginástica.
Desde maio de 2019, o cinema é patrocinado pela cerveja Petra, do Grupo Petrópolis,
se tornando Petra Belas Artes.
No final de outubro de 2019 entrou no ar o Belas Artes à la Carte, que conta com mais de 120 filmes e, a cada semana, no mínimo quatro longas-metragens se juntam ao catálogo.
Há duas formas de assistir às produções na plataforma de streaming do cinema Petra Belas Artes: assinatura mensal por R$ 9,90 ou aluguel individual por R$ 4,90, em preços de janeiro de 2020 (os filmes são os mesmos).
A divisão em categorias já vale a visita ao site. “Preparem seus lenços”, “Hahaha”, “Mulheres maravilhosas”, “Filme cabeça” e “Se você nunca
viu um filme cult, comece por aqui” são algumas delas. Além da curadoria, a plataforma exibe comentários de sua equipe sobre por que assistir a cada um dos filmes.
(Fonte: Caixa Belas Artes / site Petra Belas Artes / VejaSP - 09.01.2020 / Época - abril 2020 - partes)
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