A Gradual Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários S.A., com sede em São Paulo, é de propriedade da empresária Fernanda Lima.
Em fevereiro de 2018, a corretora apresentava patrimônio líquido negativo da ordem de R$ 1,6 milhão.
Na corretagem de ações e futuros, a Gradual atuava como corretora plena, alugando a retaguarda e serviços de liquidação do Brasil Plural. Conforme foi apurado pelo jornal Valor, em abril de 2018, o banco teria avisado à bolsa que não pretendia continuar essa prestação de serviço.
Fernanda Lima, e o marido, Gabriel de Freitas Júnior, são investigados por suspeita de fraude em debêntures, alvo da Operação Encilhamento, da Polícia Federal. Essa operação investiga supostas fraudes envolvendo a aplicação de recursos de institutos de previdência municipais em fundos de investimentos que tinham debêntures sem lastro em carteira.
Na manhã de 15 de maio de 2018, a corretora colocou um comunicado aos clientes em seu site, informando que está encerrando as atividades de bolsa. A corretora avisou que fará operações apenas para zeragem e transferências de posições. A empresa continuaria com as atividades de renda fixa e fundos de investimento.
Poucos dias depois, em 22 de maio de 2018, o Banco Central (BC) decretou a liquidação extrajudicial da Gradual Corretora. De acordo com nota do BC, "a existência de graves violações às normas legais e regulamentares que disciplinam a atividade da Gradual CCTVM, o comprometimento de sua situação econômico-financeira, bem como a existência de prejuízos que sujeitam a risco anormal seus credores foram as razões que levaram à liquidação da empresa".
Outros fatores também corroboraram para levar à liquidação, como indícios de lavagem de dinheiro por ter deixado de fazer comunicações ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) de movimentações anormais de recursos e a realização de operações de venda de cerca de US$ 20 milhões em espécie no intervalo de ano sem observar as regras de identificação de clientes.
O caso não envolve o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), pois não há captação de depósitos desses clientes.
A nota do BC informa que, "sem vínculos com qualquer conglomerado bancário, a Gradual CCTVM tem baixa relevância no Sistema Financeiro Nacional, representando apenas 0,003% do ativo total e 0,07% dos recursos administrados de terceiros. Foi responsável por 0,04% do movimento total de câmbio realizado no 4º trimestre de 2017".
Os ativos sob custódia, cerca de 2 bilhões de reais, foram absorvidos, em julho de 2018, pela corretora sul-coreana Mirae Asset.
Em fevereiro de 2018, a corretora apresentava patrimônio líquido negativo da ordem de R$ 1,6 milhão.
Na corretagem de ações e futuros, a Gradual atuava como corretora plena, alugando a retaguarda e serviços de liquidação do Brasil Plural. Conforme foi apurado pelo jornal Valor, em abril de 2018, o banco teria avisado à bolsa que não pretendia continuar essa prestação de serviço.
Fernanda Lima, e o marido, Gabriel de Freitas Júnior, são investigados por suspeita de fraude em debêntures, alvo da Operação Encilhamento, da Polícia Federal. Essa operação investiga supostas fraudes envolvendo a aplicação de recursos de institutos de previdência municipais em fundos de investimentos que tinham debêntures sem lastro em carteira.
Na manhã de 15 de maio de 2018, a corretora colocou um comunicado aos clientes em seu site, informando que está encerrando as atividades de bolsa. A corretora avisou que fará operações apenas para zeragem e transferências de posições. A empresa continuaria com as atividades de renda fixa e fundos de investimento.
Poucos dias depois, em 22 de maio de 2018, o Banco Central (BC) decretou a liquidação extrajudicial da Gradual Corretora. De acordo com nota do BC, "a existência de graves violações às normas legais e regulamentares que disciplinam a atividade da Gradual CCTVM, o comprometimento de sua situação econômico-financeira, bem como a existência de prejuízos que sujeitam a risco anormal seus credores foram as razões que levaram à liquidação da empresa".
Outros fatores também corroboraram para levar à liquidação, como indícios de lavagem de dinheiro por ter deixado de fazer comunicações ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) de movimentações anormais de recursos e a realização de operações de venda de cerca de US$ 20 milhões em espécie no intervalo de ano sem observar as regras de identificação de clientes.
O caso não envolve o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), pois não há captação de depósitos desses clientes.
A nota do BC informa que, "sem vínculos com qualquer conglomerado bancário, a Gradual CCTVM tem baixa relevância no Sistema Financeiro Nacional, representando apenas 0,003% do ativo total e 0,07% dos recursos administrados de terceiros. Foi responsável por 0,04% do movimento total de câmbio realizado no 4º trimestre de 2017".
Os ativos sob custódia, cerca de 2 bilhões de reais, foram absorvidos, em julho de 2018, pela corretora sul-coreana Mirae Asset.
A corretora teve a falência decretada em 2019, após
virem a publico as acusações de desvios de recursos
de pensionistas e aposentados por meio de operações suspeitas no mercado de capitais, com o uso de
títulos podres e empresas de fachada.
Em novembro de 2023, um dos maiores esquemas suspeitos de desvio
de dinheiro de fundos de pensão municipais,
que resultou na falência da corretora Gradual e na prisão de vários envolvidos, entre
eles a filha de seu fundador, voltou aos holofotes. O
Ministério Público Federal (MPF) apresentou nova
denúncia na Justiça Federal em São Paulo indicando que lesões contra esses fundos estão em seu radar. Desta vez, o MPF acusou a cúpula da gestora de
liderar uma organização criminosa que teria funcionado “de forma praticamente empresarial. Comandada pela economista Fernanda Braga de Lima, a
Gradual chegou a administrar R$ 7 bilhões, de 60
mil cliente
(Fonte: jornal Valor - 15.05.2018 / 22.05.2018 / 23.05.2018 / revista Exame - 08.08.2018 / Estadão - 26.11.2023 - partes)
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