O laboratório Cristália, fundado em 1969, tem sua sede em Itapira, no interior de São Paulo. Um dos fundadores da empresa é o empresário Ogari de Castro Pacheco que tem 50% da empresa. Os outros 50% estão nas mãos da família Stevanatto. O filho do Sr. Pacheco, Ricardo, atualmente dirige a empresa
Por volta de 1999, quando uma lei federal regulamentou a comercialização de medicamentos genéricos, e diversos laboratórios, nacionais e estrangeiros, investiram na fabricação de fórmulas desenvolvidas por outras empresas, o Cristália seguiu em direção oposta.
A empresa preferiu apostar em inovações para nichos de mercado e na produção de princípios ativos.
Em 2004, lançou sua primeira inovação importante, um anestésico que não causa os mesmos efeitos colaterais, como delírios, apresentados por produtos similares.
Três anos depois, em 2007, foi a vez do lançamento do primeiro medicamento para disfunção erétil produzido fora dos Estados Unidos.
Em 2013, a companhia inaugurou uma fábrica de medicamentos oncológicos, que serviu para firmar-se nesse segmento.
Em 2018, o Cristália atingiu 54% de insumos farmacológicos próprios - algo inédito no Brasil, que importa 90% dessas matérias-primas. Isso dá flexibilidade para lançar produtos muitas vezes difíceis de obter no mercado internacional. Para acelerar suas inovações, a empresa criou um conselho científico com 12 integrantes.
No segundo semestre de 2018, após um investimento de 150 milhões de reais, o Cristália inaugura uma unidade dedicada à fabricação de princípios ativos em oncologia. Entre os insumos a ser fabricados pela primeira vez no Brasil estão o Bortezomide, usado no tratamento do mieloma múltiplo (um tipo de câncer de medula óssea), o Anastrozol, indicado para o tratamento do câncer de mama em mulheres pós-menopausa, e o Pemetrexede, usado na terapia de câncer de pulmão.
Tendo Ogari Pacheco, um dos fundadores, como presidente do conselho de administração, o Cristália hoje é uma das empresas mais inovadoras do país, com um total de 105 patentes registradas e 4% do faturamento destinados a pesquisa e desenvolvimento.
Por volta de 1999, quando uma lei federal regulamentou a comercialização de medicamentos genéricos, e diversos laboratórios, nacionais e estrangeiros, investiram na fabricação de fórmulas desenvolvidas por outras empresas, o Cristália seguiu em direção oposta.
A empresa preferiu apostar em inovações para nichos de mercado e na produção de princípios ativos.
Em 2004, lançou sua primeira inovação importante, um anestésico que não causa os mesmos efeitos colaterais, como delírios, apresentados por produtos similares.
Três anos depois, em 2007, foi a vez do lançamento do primeiro medicamento para disfunção erétil produzido fora dos Estados Unidos.
Em 2013, a companhia inaugurou uma fábrica de medicamentos oncológicos, que serviu para firmar-se nesse segmento.
Em 2018, o Cristália atingiu 54% de insumos farmacológicos próprios - algo inédito no Brasil, que importa 90% dessas matérias-primas. Isso dá flexibilidade para lançar produtos muitas vezes difíceis de obter no mercado internacional. Para acelerar suas inovações, a empresa criou um conselho científico com 12 integrantes.
No segundo semestre de 2018, após um investimento de 150 milhões de reais, o Cristália inaugura uma unidade dedicada à fabricação de princípios ativos em oncologia. Entre os insumos a ser fabricados pela primeira vez no Brasil estão o Bortezomide, usado no tratamento do mieloma múltiplo (um tipo de câncer de medula óssea), o Anastrozol, indicado para o tratamento do câncer de mama em mulheres pós-menopausa, e o Pemetrexede, usado na terapia de câncer de pulmão.
Tendo Ogari Pacheco, um dos fundadores, como presidente do conselho de administração, o Cristália hoje é uma das empresas mais inovadoras do país, com um total de 105 patentes registradas e 4% do faturamento destinados a pesquisa e desenvolvimento.
Em 25 de outubro de 2023 vem a lume que a família Stevanatto, que detém 50% da farmacêutica Cristália, colocou à venda a sua parte no negócio. No entanto, a decisão gerou uma disputa com a família Pacheco, proprietária dos outros 50% da empresa.
A família Stevanatto, já na terceira geração, contratou o Itaú BBA para colocar à venda sua participação. A família Pacheco, que tinha direito de preferência, entende que o preço oferecido pela participação era muito alto e entrou com uma ação para que o valor seja mais bem apurado.
Segundo fonte do setor, a família Stevanatto pediu inicialmente cerca de R$ 9 bilhões por 50% das ações. Porém, após as primeiras rodadas do processo de data room, a família já aceitaria entre R$ 7 bilhões e R$ 8 bilhões.
Pessoas familiarizadas com o assunto dizem que há um desencontro entre os sócios, já que a terceira geração da família Stevanatto não tem a mesma visão estratégica da família Pacheco.
Nos últimos meses, empresas como EMS e Hypera passaram a avaliar os arquivos do data room, mas as negociações não avançaram. A participação chegou a ser oferecida a outras farmacêuticas brasileiras, como Aché e Eurofarma.
A Cristália é especializada em anestésicos e é muito dependente do governo, pois suas vendas são hospitalares e feitas diretamente para prefeituras, estados e governo federal.
O Laboratório Cristália possui 10 unidades farmacêuticas, sendo três localizadas no Complexo Industrial de Itapira (estado de São Paulo), uma na cidade de São Paulo, uma em Cotia (estado de São Paulo), uma em Pouso Alegre (Minas Gerais) , dois no Rio de Janeiro, um em Cosmópolis (São Paulo) e um na Argentina. O laboratório também produz produtos dermatológicos estéticos, como a toxina butolínica. A empresa não divulga informações financeiras. O último dado público foi em 2021, quando a empresa reportou faturamento de R$ 4 bilhões..
(Fonte: Exame Melhores & Maiores - 2018 / Valor - 25.10.2023 - partes)
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