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30 de out. de 2011

Novus Capital (Banco Modal + Flag Asset)

          O Novus Capital foi criado em setembro de 2018. Tem nome novo mas é na realidade resultado da fusão do Modal Asset e do Flag Asset Management. Na nova estrutura, o Banco Modal passa a ter uma fatia minoritária, de menos de 1/3 da nova combinação de ativos. A transação envolve apenas troca de ações.
          O executivo Cristiano Ayres será o CEO da nova empresa. Sérgio Goldenstein, da equipe original do Flag, não participará do novo projeto, enquanto Ronaldo Guimarães Baeta, sócio diretor do Modal Asset, comandará um departamento no Modalmais, a plataforma de investimentos do Modal, que está se transformando num banco digital. O banco digital ModalMais atende 490 mil clientes e tem R$ 6,5 bilhões sob custódia,
          Fazem parte da equipe Ricardo Kazan, Rodrigo Galindo, Luis André de Queiroz Oliveira (os três vindos da Flag) e Roberto Costa, ex-Modal Asset. João Marcelo Feijó é o diretor de Relações com Investidores da Novus Capital.
          A proposta de unir as casas veio de Luiz Eduardo Portella, com mais de 15 anos de Modal. Ele conta que chamou os fundadores da Flag para conversar e deu jogo. Daí foi carregar o histórico dos produtos das duas gestoras e juntar a equipe, agora de 23 pessoas, no Leblon. O Novus Capital tem R$ 1,6 bilhão sob administração, considerando dados de fevereiro de 2019.

Banco Modal
          O Banco Modal está no mercado desde 1996. Fundado em 1995 por ex-sócios do Banco Garantia, o Banco Modal atua nas áreas de Corretora, Investment Banking, Corporate Banking, Produtos Estruturados, Asset Management, Merchant Banking e Sales & Trading. Tornou-se um banco diferenciado por sua capacidade de inovar, criando alternativas personalizadas para cada cliente. O Modal tem sede na cidade do Rio de Janeiro, escritório em São Paulo e filial em Cayman e clientes em todo o território nacional.
          Firmou-se como um banco de investimentos com atuação em estruturação, coordenação de grandes operações no mercado nacional e parcerias estratégicas com os principais agentes e líderes internacionais.
          O Modal é um dos grandes gestores de recursos do país com mais de R$ 22,7 bilhões de recursos sob gestão, considerando dados de dezembro de 2017. Possui uma base bem dividida e com grande expertise em gestão e administração de ativos diferenciados. Administrado por sócios ativos na gestão do negócio, o Modal tem uma estratégia de crescimento planejada, com acesso aos tomadores de decisões, atuando a partir de uma partnership meritocrática formada por 26 sócios atuantes no dia a dia do negócio.
          Em meados de abril de 2022. o Banco Modal concluiu a aquisição de 11,25% do capital social da KeyCash. O Modal e a Real Estate Network Companies celebraram um acordo de acionistas estabelecendo regras de governança da KeyCash.

Modalmais
          Criada em 2015, Modalmais é a plataforma de investimentos do Banco Modal, que se transformou num banco digital e depois transformado numa estrutura só. Ronaldo Guimarães Baeta, sócio diretor do Modal Asset, comanda um departamento no Modalmais, a plataforma de investimentos do Modal. O banco digital ModalMais atende 490 mil clientes e tem R$ 6,5 bilhões sob custódia, considerando dados de 2019.
          No final de junho de 2020, em plena quarentena, o Credit Suisse no Brasil, sob a presidência de José Olympio Pereira fechou acordo para aquisição de até 35% do Modalmais. O negócio avalia o banco digital em cerca de R$ 5 bilhões e será concretizado por meio do exercício de opções, que preveem a compra de ações pertencentes ao dono, Diniz Ferreira Baptista, nascido em 1937, e a outros sócios como os co-CEOs Cristiano Ayres e Eduardo Centola. O valor da operação não foi revelado, mas não haverá entrada de caixa para o Modalmais, que no futuro pode levantar capital por meio de uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), segundo Ayres.
          As conversas para a aliança, começaram no fim de 2019, em meio à convicção de que os juros permaneceriam baixos no Brasil e que o investidor prosseguiria na sua busca de alternativas de maior retorno, aceitando mais risco e abrindo mão de liquidez. E se aceleraram sob o inesperado quadro da pandemia de covid-19 — com políticas forçadas de isolamento social e uso intensivo da tecnologia.
          Considerando junho de 2020, o Modalmais tem 970 mil clientes e cerca de R$ 10 bilhões sob custódia. Atende um público que faz aplicações a partir de R$ 30 (títulos públicos), R$ 100 (fundos), até fundos exclusivos, com R$ 50 milhões. Atua numa linha abaixo do restrito clube dos milionários do Credit Suisse — com fortunas a partir de R$ 5 milhões.
          Os clientes do Modalmais passam a ter acesso aos produtos do Credit Suisse no Brasil e no exterior, e também à curadoria de investimentos do grupo. Espelhos de fundos hoje distribuídos exclusivamente aos clientes do CS podem ganhar versões para o varejo.
          A transação entre Credit Suisse e Modalmais reúne negócios complementares, mas também há um ponto de interconexão histórico. Diniz Baptista, principal acionista do Modalmais, foi sócio do antigo Garantia. Saiu pouco antes de o banco de investimentos ser comprado pelo grupo suíço em 1998.
          Em 6 de outubro de 2021, o Banco Modal comunicou que comprou 100% da LiveOn Meios de Pagamentos, que passa a oferecer curadoria em produtos, serviços, conteúdo e inteligência de mercado, evoluindo o conceito de Banking as a Service, BaaS, no Brasil.
          Em 2 de dezembro de 2021, o Banco Modal informou que comprou 100% da W2 Digital, plataforma criada para promover a monetização de ambientes digitais, como sites, apps ou outras plataformas.
          Cofundador do banco Modalmais, Diniz Ferreira Baptista é o maior acionista da companhia, que abriu seu capital na bolsa brasileira em abril de 2021. Antes de criar o banco, Baptista foi sócio do Garantia, assim como outros fundadores do banco. O empresário é o atual CEO do Modal.
          Na manhã do dia 7 de janeiro de 2022,  a XP Inc. (XPBR31) anunciou a aquisição de 100% do Banco Modal (MODL11). O negócio, apoiado pelo Credit Suisse, será pago com a emissão de até 19,5 milhões de novas ações ou BDRs da companhia, representando um total de aproximadamente R$ 3 bilhões, a preços de então. Nos últimos doze meses até setembro, ambas as firmas totalizaram R$11,8 bilhões em receita líquida, segundo comunicado da XP. Juntas, elas terão 3,8 milhões de clientes ativos. O Banco Modal permanecerá como uma empresa independente e, após a conclusão da aquisição, os acionistas do banco ficarão com 3,49% da XP – ou 3,37% pós-diluição.
          Em fins de março de 2023, os acionistas do Modal aprovaram a combinação dos negócios com o Banco XP, que envolve a incorporação de todas as ações de emissão da companhia pela XP Brasil, subsidiária indireta da XP Inc.
          Em 12 de junho de 2023, em comunicado, o Banco Central do Brasil, informa que, por decisão de sua Diretoria Colegiada, em sessão de 7 de junho de 2023, aprovou a transferência do controle societário do Banco Modal S.A. e de sua controlada Modal Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. para o Banco XP S.A., conforme Acordo de Associação e Outras Avenças, de 4 de maio de 2022, aditado em 7 de março de 2023, e Assembleias Gerais Extraordinárias do Banco Modal S.A. e do Banco XP S.A. realizadas em 29 de março de 2023.
 (Fonte: jornal Valor - 06.09.2018 / Luciana Seabra - Empiricus - 06.02.1019 / LinkedIn / IsroÉDinheiro - 22.04.2019 / Valor - 23.06.2020 / Forbes Brasil - 27.08.2021 / Eleven Financial - 07.10.2021 / 02.12.2021 / Forbes Brasil - 07.01.2022 / Valor - 18.04.2022 / 30.03.2023 - partes)

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