A Sears foi fundada em 1886 nos Estados Unidos e foi pioneira entre as grandes lojas de departamento. A companhia se tornou a maior rede de varejo do mundo na década de 1960.
No Brasil, a Sears aportou em 1949. Era por aqui também um ícone. A gigante americana fez muito sucesso nos anos 1970, e no Rio de Janeiro chegou a ter um edifício, onde hoje se situa o Botafogo Praia Shopping. Em São Paulo sua maior loja era onde se encontra hoje o Shopping Paulista. Tinha 11 lojas quando decidiu encerrar suas atividades no país, no início dos anos 1990.
Em 2004, a Sears comprou a rede de varejo de desconto Kmart por 11 bilhões de dólares em um acordo orquestrado por Edward S. Lampert, presidente da Sears Holdings.
As vendas da Sears não crescem desde a crise financeira internacional de 2008 e a empresa tem registrado prejuízos seguidos desde 2011.
Desde o início da década de 2010, a empresa fechou centenas de lojas como parte de uma reorganização do setor comercial, provocada em parte pelo avanço da Amazon e de outras companhias do comércio eletrônico.
Em 2017, numa tentativa de evitar a insolvência, a Sears vendeu a marca de ferramentas Craftsman para a Stanley Black & Decker por 900 milhões de dólares.
A Sears se tornou um símbolo da dificuldade das lojas físicas em competir com rivais online. As ações da icônica companhia norte-americana valiam mais de 100 dólares em 2008, mas recuaram para menos de 1 dólar em 2017. Em 10 de outubro de 2018, as ações da Sears despencaram mais de 35 por cento, cotadas a 38 centavos de dólar.
Em setembro de 2018, Lampert, executivo da empresa e que também dirige o fundo de hedge ESL Investment, propôs um plano para reduzir a dívida da Sears de 5,6 bilhões para 1,2 bilhão de dólares. Lampert e a ESL são os dois maiores acionistas da rede de varejo. Há uma oferta de Lampert para comprar a marca de eletrodomésticos Kenmore da rede por até 480 milhões de dólares.
Com uma enorme dívida, a Sears não conseguiu pagar uma fatura de 134 milhões de dólares, em 15 de outubro de 2018. Nessa data, longe de ser o império que construiu em toda a América do Norte, a rede americana, muito enfraquecida, anunciou um pedido de insolvência com base na lei de falências. O artigo 11 da lei americana de falências permite às empresas continuar operando para tentar uma reorganização sem a pressão dos credores. No comunicado, a empresa informa que fechará mais de uma centena de lojas que não são rentáveis.
(Fonte: UOL / Reuters - 10.10.2018 / IstoÉDinheiro - 15.10.2018)
No Brasil, a Sears aportou em 1949. Era por aqui também um ícone. A gigante americana fez muito sucesso nos anos 1970, e no Rio de Janeiro chegou a ter um edifício, onde hoje se situa o Botafogo Praia Shopping. Em São Paulo sua maior loja era onde se encontra hoje o Shopping Paulista. Tinha 11 lojas quando decidiu encerrar suas atividades no país, no início dos anos 1990.
Em 2004, a Sears comprou a rede de varejo de desconto Kmart por 11 bilhões de dólares em um acordo orquestrado por Edward S. Lampert, presidente da Sears Holdings.
As vendas da Sears não crescem desde a crise financeira internacional de 2008 e a empresa tem registrado prejuízos seguidos desde 2011.
Desde o início da década de 2010, a empresa fechou centenas de lojas como parte de uma reorganização do setor comercial, provocada em parte pelo avanço da Amazon e de outras companhias do comércio eletrônico.
Em 2017, numa tentativa de evitar a insolvência, a Sears vendeu a marca de ferramentas Craftsman para a Stanley Black & Decker por 900 milhões de dólares.
A Sears se tornou um símbolo da dificuldade das lojas físicas em competir com rivais online. As ações da icônica companhia norte-americana valiam mais de 100 dólares em 2008, mas recuaram para menos de 1 dólar em 2017. Em 10 de outubro de 2018, as ações da Sears despencaram mais de 35 por cento, cotadas a 38 centavos de dólar.
Em setembro de 2018, Lampert, executivo da empresa e que também dirige o fundo de hedge ESL Investment, propôs um plano para reduzir a dívida da Sears de 5,6 bilhões para 1,2 bilhão de dólares. Lampert e a ESL são os dois maiores acionistas da rede de varejo. Há uma oferta de Lampert para comprar a marca de eletrodomésticos Kenmore da rede por até 480 milhões de dólares.
Com uma enorme dívida, a Sears não conseguiu pagar uma fatura de 134 milhões de dólares, em 15 de outubro de 2018. Nessa data, longe de ser o império que construiu em toda a América do Norte, a rede americana, muito enfraquecida, anunciou um pedido de insolvência com base na lei de falências. O artigo 11 da lei americana de falências permite às empresas continuar operando para tentar uma reorganização sem a pressão dos credores. No comunicado, a empresa informa que fechará mais de uma centena de lojas que não são rentáveis.
(Fonte: UOL / Reuters - 10.10.2018 / IstoÉDinheiro - 15.10.2018)
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