A cerveja stout chegou ao Brasil por intermédio de major Carlos Pinho. De ascendência espanhola, ele fundou a Cervejaria Rio Claro, na cidade que lhe empresta o nome, no interior paulista. Foi a fábrica da primeira stout da América Latina.
A cerveja stout foi lançada em 1899, mesmo ano da fundação da cervejaria, com o nome de Caracu. Para batizar a cerveja, o major escolheu o nome de uma raça de touros: a Caracu. Essa raça de origem europeia é reconhecida pela força e vitalidade.
Considerada uma das marcas mais tradicionais do Brasil, a cerveja Caracu é uma Sweet Stout conhecida por seu sabor encorpado e aroma de malte torrado, que lembra o do café. Como não é filtrada, a Caracu contém nutrientes, como levedura e proteínas, daí a fama de ser uma cerveja forte! E não é à toa. Por não ser filtrada, Caracu é mais nutritiva, contém levedura e proteínas.
O major Pinho esteve à frente da fábrica até 1902, quando a arrendou para o alemão Julio Stern. Com pouco mais de cinco anos de existência, a cervejaria já empregava mais de trezentos funcionários.
O negócio registrou períodos de crescimento e dificuldade ao longo dos anos até que, em 1929, os efeitos da crise econômica mundial fizeram com que os sócios declarassem a falência da Cervejaria Rio Claro. No ano seguinte, o empresário italiano Nicolau Scarpa, adquiriu a empresa e iniciou um novo processo de modernização com máquinas capazes de produção em larga escala; felizmente, a cerveja voltava para as prateleiras do Brasil.
Com a morte do Comendador Nicolau Scarpa, a cervejaria ficou para os seus filhos Francisco Scarpa e Nicolau Scarpa Júnior, que deram sequência aos projetos de ampliação física.
Lançada na Europa em 1964, a cerveja Skol Pilsen chegou ao Brasil três anos mais tarde, em 1967. Trazida pela Cervejaria Rio Claro, que adquiriu a licença de produção e comercialização, a bebida logo caiu no gosto dos brasileiros e, durante as pouco mais de duas décadas seguintes, tinha forte presença no mercado brasileiro de cerveja. Porém, em 1992, a Skol-Caracu, leia-se Cervejaria Rio Claro, baixou as portas para sempre. Seiscentos funcionários foram demitidos e os imponentes prédios ficaram durante anos fechados até abrigarem uma faculdade.
Pouco tempo depois as marcas Skol e Caracu passaram a pertencer à Companhia Cervejaria Brahma dos empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira.
A cerveja Caracu iniciou o ano de 1996 com uma proposta de marketing diferente e arrojada. Ela sofreu uma modificação visual no seu rótulo e passou a marcar presença, mais efetivamente, na mídia e nos pontos-de-venda, para que o consumidor pudesse fixar cada vez mais a marca.
Em 1997, a Caracu lançou a embalagem long neck 355ml, em que suas principais características, cremosidade e consistência, foram mantidas, reforçando a qualidade de uma cerveja nutritiva. A embalagem long neck foi reforçada pelo slogan "Caracu. Cerveja gostosa que dá pique". Em 1998, os desafios para a Caracu aumentaram. Foram criadas as embalagens lata 350ml e lançados dois filmes com o slogan “Caracu, Energia e Muuuiiiito Sabor!”. O touro, antes imortalizado, ganhou vida e foi para a telinha em forma de computação gráfica na voz do ator José Wilker.
Em 1999, ao tornar-se uma marca centenária, a Caracu comemorou seu sucesso e liderança entre as cervejas escuras, brindando os consumidores com embalagens comemorativas. Nesse mesmo ano, a Caracu (assim como a Skol), já estava sob o guarda-chuva da AmBev, a empresa resultante da fusão da Companhia Cervejaria Brahma com a Cia. Antarctica Paulista.
Em 2003 o Touro, símbolo da marca, rejuvenesceu e ganhou uma aparência ainda mais forte. A marca renovou toda a sua identidade visual e lançou o slogan "Forte e Gostosa". Com este slogan, Caracu volta à mídia em 2005 com novidades e reforçou o conceito de combinar energia, vitalidade e prazer. Para representar a força, tradição e qualidade da bebida de mais de 100 anos, a marca elegeu o touro Bandido, invencível nos rodeios, como “garoto-propaganda” de sua nova campanha publicitária por ser símbolo de força e virilidade.
Outra novidade de Caracu no mercado diz respeito à mística sobre as misturas feitas com a cerveja. O que antes era apenas sabedoria popular, passou para conhecimento geral: a marca não só oficializou as receitas já existentes com Caracu e ingredientes, como propagou essas receitas com a distribuição de folhetos para os consumidores. Além das tradicionais combinações com amendoim e ovo de codorna, foram criadas outras misturas, como Caracu com açaí, paçoca, aveia, leite condensado, canela, açúcar e ovo de pata, para agradar o paladar do consumidor e dos amantes da cerveja.
A cerveja Caracu pertence ao portfólio da AmBev. Os ingredientes da cerveja são: água, malte, milho, lúpulo e corante caramelo III INS 150c. Contém cevada e glúten. Teor alcoólico - 5,4% vol., Temperatura 8-12º C.
(Fonte: Brejas - Daniel C. - 22.08.2008 / site AmBev / Jornal Cidade-JC (Rio Claro) - Favari Filho - 02.04.2016) - partes).
A cerveja stout foi lançada em 1899, mesmo ano da fundação da cervejaria, com o nome de Caracu. Para batizar a cerveja, o major escolheu o nome de uma raça de touros: a Caracu. Essa raça de origem europeia é reconhecida pela força e vitalidade.
Considerada uma das marcas mais tradicionais do Brasil, a cerveja Caracu é uma Sweet Stout conhecida por seu sabor encorpado e aroma de malte torrado, que lembra o do café. Como não é filtrada, a Caracu contém nutrientes, como levedura e proteínas, daí a fama de ser uma cerveja forte! E não é à toa. Por não ser filtrada, Caracu é mais nutritiva, contém levedura e proteínas.
O major Pinho esteve à frente da fábrica até 1902, quando a arrendou para o alemão Julio Stern. Com pouco mais de cinco anos de existência, a cervejaria já empregava mais de trezentos funcionários.
O negócio registrou períodos de crescimento e dificuldade ao longo dos anos até que, em 1929, os efeitos da crise econômica mundial fizeram com que os sócios declarassem a falência da Cervejaria Rio Claro. No ano seguinte, o empresário italiano Nicolau Scarpa, adquiriu a empresa e iniciou um novo processo de modernização com máquinas capazes de produção em larga escala; felizmente, a cerveja voltava para as prateleiras do Brasil.
Com a morte do Comendador Nicolau Scarpa, a cervejaria ficou para os seus filhos Francisco Scarpa e Nicolau Scarpa Júnior, que deram sequência aos projetos de ampliação física.
Lançada na Europa em 1964, a cerveja Skol Pilsen chegou ao Brasil três anos mais tarde, em 1967. Trazida pela Cervejaria Rio Claro, que adquiriu a licença de produção e comercialização, a bebida logo caiu no gosto dos brasileiros e, durante as pouco mais de duas décadas seguintes, tinha forte presença no mercado brasileiro de cerveja. Porém, em 1992, a Skol-Caracu, leia-se Cervejaria Rio Claro, baixou as portas para sempre. Seiscentos funcionários foram demitidos e os imponentes prédios ficaram durante anos fechados até abrigarem uma faculdade.
Pouco tempo depois as marcas Skol e Caracu passaram a pertencer à Companhia Cervejaria Brahma dos empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira.
A cerveja Caracu iniciou o ano de 1996 com uma proposta de marketing diferente e arrojada. Ela sofreu uma modificação visual no seu rótulo e passou a marcar presença, mais efetivamente, na mídia e nos pontos-de-venda, para que o consumidor pudesse fixar cada vez mais a marca.
Em 1997, a Caracu lançou a embalagem long neck 355ml, em que suas principais características, cremosidade e consistência, foram mantidas, reforçando a qualidade de uma cerveja nutritiva. A embalagem long neck foi reforçada pelo slogan "Caracu. Cerveja gostosa que dá pique". Em 1998, os desafios para a Caracu aumentaram. Foram criadas as embalagens lata 350ml e lançados dois filmes com o slogan “Caracu, Energia e Muuuiiiito Sabor!”. O touro, antes imortalizado, ganhou vida e foi para a telinha em forma de computação gráfica na voz do ator José Wilker.
Em 1999, ao tornar-se uma marca centenária, a Caracu comemorou seu sucesso e liderança entre as cervejas escuras, brindando os consumidores com embalagens comemorativas. Nesse mesmo ano, a Caracu (assim como a Skol), já estava sob o guarda-chuva da AmBev, a empresa resultante da fusão da Companhia Cervejaria Brahma com a Cia. Antarctica Paulista.
Em 2003 o Touro, símbolo da marca, rejuvenesceu e ganhou uma aparência ainda mais forte. A marca renovou toda a sua identidade visual e lançou o slogan "Forte e Gostosa". Com este slogan, Caracu volta à mídia em 2005 com novidades e reforçou o conceito de combinar energia, vitalidade e prazer. Para representar a força, tradição e qualidade da bebida de mais de 100 anos, a marca elegeu o touro Bandido, invencível nos rodeios, como “garoto-propaganda” de sua nova campanha publicitária por ser símbolo de força e virilidade.
Outra novidade de Caracu no mercado diz respeito à mística sobre as misturas feitas com a cerveja. O que antes era apenas sabedoria popular, passou para conhecimento geral: a marca não só oficializou as receitas já existentes com Caracu e ingredientes, como propagou essas receitas com a distribuição de folhetos para os consumidores. Além das tradicionais combinações com amendoim e ovo de codorna, foram criadas outras misturas, como Caracu com açaí, paçoca, aveia, leite condensado, canela, açúcar e ovo de pata, para agradar o paladar do consumidor e dos amantes da cerveja.
A cerveja Caracu pertence ao portfólio da AmBev. Os ingredientes da cerveja são: água, malte, milho, lúpulo e corante caramelo III INS 150c. Contém cevada e glúten. Teor alcoólico - 5,4% vol., Temperatura 8-12º C.
(Fonte: Brejas - Daniel C. - 22.08.2008 / site AmBev / Jornal Cidade-JC (Rio Claro) - Favari Filho - 02.04.2016) - partes).
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