O Credireal - Banco de Crédito Real de Minas Gerais, era um banco controlado pelo governo de Minas Gerais. Foi fundado em 1889 e em 1915 passou para as mãos do estado de MG.
O Credireal era um daqueles sorvedouros de recursos públicos que nem uma intervenção do Banco Central, em 1989, conseguiu resolver.
Em julho de 1993, o Credireal mostrou que nem só de maus exemplos vivia o sistema financeiro estatal. Provou que basta vontade política para tornar os bancos oficiais tão eficientes como os privados.
De uma só penada, o Credireal reduziu o número de funcionários em 18%. Passou de 5600 para 4600 funcionários. O número de agências diminuiu de 149 para 100 e depois para 86, em setembro de 1995, quando o quadro de funcionários passou para 2607.
O comando do banco estava nas mãos do economista João Heraldo Lima, ex-diretor de Política Monetária do Banco Central. Além dos cortes no número de agências e funcionários, o banco adotou outras medidas para reduzir seus gastos. Promoveu enxugamento do organograma do banco e levou a cabo renegociação dos contratos de prestação de serviços, com redução de 20% dos custos.
Em julho de 1993, o Credireal mostrou que nem só de maus exemplos vivia o sistema financeiro estatal. Provou que basta vontade política para tornar os bancos oficiais tão eficientes como os privados.
De uma só penada, o Credireal reduziu o número de funcionários em 18%. Passou de 5600 para 4600 funcionários. O número de agências diminuiu de 149 para 100 e depois para 86, em setembro de 1995, quando o quadro de funcionários passou para 2607.
O comando do banco estava nas mãos do economista João Heraldo Lima, ex-diretor de Política Monetária do Banco Central. Além dos cortes no número de agências e funcionários, o banco adotou outras medidas para reduzir seus gastos. Promoveu enxugamento do organograma do banco e levou a cabo renegociação dos contratos de prestação de serviços, com redução de 20% dos custos.
O resultado é que, em 1994, o Credireal fechou seu balanço com lucro, mesmo que modesto. Para viabilizar a privatização, o governo passou a cuidar de saldar seu passivo trabalhista e marcou para março de 1996 a privatização do Credireal.
Em 1998, o Credireal foi vendido ao Bradesco.
(Fonte: revista Exame - 04.08.1993 / 27.09.1995 - partes)
Em 1998, o Credireal foi vendido ao Bradesco.
(Fonte: revista Exame - 04.08.1993 / 27.09.1995 - partes)
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