O projeto da cachaça surgiu em meados de 2002 numa viagem de Marcos de Moraes (filho de Olacyr de Moraes, ex-rei da soja) a Mikonos, uma das mais belas ilhas gregas. "Os clientes dos bares pediam caipirinha, mas não sabiam o que era cachaça", diz Moraes.
Em junho de 2003, Moraes conheceu Roberto Biaggi, um dos herdeiros da usina de cana-de-açúcar Santa Elisa, e seu amigo Lucas Rodas. Biaggi e Rodas vinham tentando vender caipirinha em lata para a Europa havia dois anos. Moraes entrou como sócio, com 85% de participação, e introduziu a ideia de criar e exportar uma cachaça, que recebeu o nome de Sagatiba.
Sagatiba é um neologismo que mistura a palavra "saga", sinônimo de "aventura", com a palavra de origem tupi "tiba", algo como "muita quantidade".
A cachaça Sagatiba foi lançada por Moraes nos primeiros meses de 2004. Moraes já tinha se aventurado em outros empreendimentos, uns com sucesso, outros nem tanto. O que teve sucesso colossal foi o portal Zip.Net, vendido para a Portugal Telecom, em fevereiro de 2000 por 365 milhões de dólares. Para mostrar que também tem sorte, fez o negócio em dinheiro, dois meses antes do estouro da bolha.com.
Moraes afirma não gostar muito de badalações. Saiu de fininho até mesmo na festa de lançamento da Sagatiba entre vendedores da distribuidora Aurora, em junho (de 2004).
A Sagatiba foi criada para ser uma marca internacional, assim como o investimento anterior de Moraes, a grife novaiorquina Language, que fechou as portas em abril de 2004 após desentendimentos com os ex-sócios.
Dentro de plano de internacionalização da marca, o primeiro destino escolhido foi a Europa, mais precisamente a Inglaterra. Boa parte dos negócios de Moraes envolve sua enorme rede de contatos. O primeiro embarque da Sagatiba para a Inglaterra aconteceu por intermédio de um amigo do dono de um restaurante inglês, que incluiu a cachaça numa exposição de produtos brasileiros em Londres, em maio de 2004. Na Europa, o preço da garrafa de Sagatiba foi estabelecido em sua chegada por volta de 15 euros.
No Brasil, um dos primeiros cardápios a receber a Sagatiba foi o do restaurante Fasano, em São Paulo.
Desde 2011, a Sagatiba está nas mãos do Grupo Campari.
(Fonte: revista Exame - 21.07.2004 - parte)
Em junho de 2003, Moraes conheceu Roberto Biaggi, um dos herdeiros da usina de cana-de-açúcar Santa Elisa, e seu amigo Lucas Rodas. Biaggi e Rodas vinham tentando vender caipirinha em lata para a Europa havia dois anos. Moraes entrou como sócio, com 85% de participação, e introduziu a ideia de criar e exportar uma cachaça, que recebeu o nome de Sagatiba.
Sagatiba é um neologismo que mistura a palavra "saga", sinônimo de "aventura", com a palavra de origem tupi "tiba", algo como "muita quantidade".
A cachaça Sagatiba foi lançada por Moraes nos primeiros meses de 2004. Moraes já tinha se aventurado em outros empreendimentos, uns com sucesso, outros nem tanto. O que teve sucesso colossal foi o portal Zip.Net, vendido para a Portugal Telecom, em fevereiro de 2000 por 365 milhões de dólares. Para mostrar que também tem sorte, fez o negócio em dinheiro, dois meses antes do estouro da bolha.com.
Moraes afirma não gostar muito de badalações. Saiu de fininho até mesmo na festa de lançamento da Sagatiba entre vendedores da distribuidora Aurora, em junho (de 2004).
A Sagatiba foi criada para ser uma marca internacional, assim como o investimento anterior de Moraes, a grife novaiorquina Language, que fechou as portas em abril de 2004 após desentendimentos com os ex-sócios.
Dentro de plano de internacionalização da marca, o primeiro destino escolhido foi a Europa, mais precisamente a Inglaterra. Boa parte dos negócios de Moraes envolve sua enorme rede de contatos. O primeiro embarque da Sagatiba para a Inglaterra aconteceu por intermédio de um amigo do dono de um restaurante inglês, que incluiu a cachaça numa exposição de produtos brasileiros em Londres, em maio de 2004. Na Europa, o preço da garrafa de Sagatiba foi estabelecido em sua chegada por volta de 15 euros.
No Brasil, um dos primeiros cardápios a receber a Sagatiba foi o do restaurante Fasano, em São Paulo.
Desde 2011, a Sagatiba está nas mãos do Grupo Campari.
(Fonte: revista Exame - 21.07.2004 - parte)
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