Sonda é um dos maiores conglomerados de tecnologia do Chile, fundado pelo chileno Andrés Navarro.
Em 2002, o Sonda constituiu uma sociedade com a brasileira Imarés para formar o Sondaimarés. Navarro, o chairman, tinha um sonho de crescimento. Seu desejo era competir com gigantes do mercado de serviços de tecnologia, como IBM e EDS.
A estratégia, no entanto, não passou disso - uma vontade. Enquanto os concorrentes cresciam a taxas de dois dígitos, o faturamento do Sondaimarés caía. A explicação de Navarro para o retrocesso foi a dificuldade para administrar o que ele identificou como choque cultural entre chilenos e brasileiros.
Com base nesse diagnóstico, Navarro tomou uma decisão radical. Adquiriu os 33% de participação que ainda estavam nas mãos do grupo Imarés e tirou o engenheiro paulista Valmir Pereira, nascido em 1953, da cadeira de presidente. Para ocupá-la, em outubro de 2005, chamou seu sobrinho, o também chileno Mario Navarro, nascido em 1970. Oriundo do mercado financeiro, Mario havia passado o último ano na Harvard Business School.
Em pouco mais de um mês no cargo, Mario mudou completamente a cara da empresa. Para começar, exigiu que todos os gerentes e diretores passassem a usar gravata diariamente, costume que havia sido abolido no passado e que era uma obrigatoriedade no ambiente de negócios do Chile.
Uma das cenas que mais aterrorizaram os brasileiros aconteceu logo na primeira reunião com os gerentes e diretores. Mario mandou que todos escrevessem numa folha em branco qual havia sido a receita global da empresa no último trimestre, o faturamento no Brasil no período e o resultado setor por setor. "Pedi para cada um colocar o nome na folha e me entregar, como se fosse num colégio", disse Mario. "Metade errou feio, o que revelou uma falta de sintonia que quero combater".
(Fonte: revista Exame - 21.12.2005)
Em 2002, o Sonda constituiu uma sociedade com a brasileira Imarés para formar o Sondaimarés. Navarro, o chairman, tinha um sonho de crescimento. Seu desejo era competir com gigantes do mercado de serviços de tecnologia, como IBM e EDS.
A estratégia, no entanto, não passou disso - uma vontade. Enquanto os concorrentes cresciam a taxas de dois dígitos, o faturamento do Sondaimarés caía. A explicação de Navarro para o retrocesso foi a dificuldade para administrar o que ele identificou como choque cultural entre chilenos e brasileiros.
Com base nesse diagnóstico, Navarro tomou uma decisão radical. Adquiriu os 33% de participação que ainda estavam nas mãos do grupo Imarés e tirou o engenheiro paulista Valmir Pereira, nascido em 1953, da cadeira de presidente. Para ocupá-la, em outubro de 2005, chamou seu sobrinho, o também chileno Mario Navarro, nascido em 1970. Oriundo do mercado financeiro, Mario havia passado o último ano na Harvard Business School.
Em pouco mais de um mês no cargo, Mario mudou completamente a cara da empresa. Para começar, exigiu que todos os gerentes e diretores passassem a usar gravata diariamente, costume que havia sido abolido no passado e que era uma obrigatoriedade no ambiente de negócios do Chile.
Uma das cenas que mais aterrorizaram os brasileiros aconteceu logo na primeira reunião com os gerentes e diretores. Mario mandou que todos escrevessem numa folha em branco qual havia sido a receita global da empresa no último trimestre, o faturamento no Brasil no período e o resultado setor por setor. "Pedi para cada um colocar o nome na folha e me entregar, como se fosse num colégio", disse Mario. "Metade errou feio, o que revelou uma falta de sintonia que quero combater".
(Fonte: revista Exame - 21.12.2005)
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