A Bic, fabricante das mais populares canetas esferográficas do mundo, foi fundada na França em 1945, pelo barão Marcel Bich. Em 1944, Marcel Bich e o sócio Édouard Buffard haviam comprado uma fábrica em Clichy, França, para produzir componentes de instrumentos de escrita.
Em 1950, Marcel Bich lança a caneta com a marca Bic adaptando a esferográfica inventada pelo húngaro László Biró.
Chegou ao Brasil em 1956 e coube ao francês Henri Robin, depois de ter viajado pelo mundo inteiro como marinheiro, a missão de instalar a empresa no país. Robin decidiu ficar em São Paulo e fez carreira na empresa, onde trabalhou até 1990.
Em 1970, a empresa lança a Bic 4 Cores. Em 1972, passa a ser cotada na Bolsa de Paris. A linha de isqueiros foi lançada em 1973 e dois anos depois, 1975, lançou sua lâmina de barbear.
No final dos anos 1980, a empresa encarou um fiasco de vendas que se seguiu ao lançamento, impulsionado por uma campanha de publicidade milionária, dos perfumes Bic. Os franceses da Bic, acostumados a vender canetas e isqueiros simples, baratos e eficazes, tentaram impor esses atributos num mercado no qual eles não são valorizados - e sim desprezados.
Em 2001, a caneta Bic Cristal entra na coleção do departamento de arquitetura e design do MoMA, em Nova York.
Por volta de 2006, a empresa entrou no mercado de higiene pessoal masculina com uma linha de aparelhos e cremes de barbear. Distribui também lápis feitos de resina plástica, produzidos por terceiros como a Provider Indústria e Comércio Ltda., de Louveira (SP), que produz o creme de barbear.
A empresa fabrica também veleiros de competição, que chegaram em outubro de 2006 ao país. Importados pela Regatta, tradicional distribuidor de barcos, os Open Bic entraram em uma faixa entre os pequenos Optimist e os barcos da classe Laser.
A Bic tem fábrica em Manaus, onde instalou seu parque industrial em 1973. Durante algum tempo, teve fábrica em Cabreúva (SP) e no bairro Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo. Manaus é a única instalação do grupo que produz ao mesmo tempo as três categorias de produtos da Bic (linhas de isqueiros, barbeadores e papelaria). A fábrica abastece os mercados brasileiro e sul-americano, além de exportar para Europa e Estados Unidos.
Com mais de 320 milhões de canetas comercializadas por ano, considerando dados de 2018, o Brasil é o segundo maior mercado da Bic no mundo, (perde só para os EUA), que ao todo movimenta cerca de 2 bilhões delas por ano.
A Société Bic S.A., administrada pela terceira geração da família Bich, sentindo a queda nas vendas da esferográfica tradicional nos últimos anos, já relançou (com 17 cores!) aquela esferográfica cinquentona de quatro cores.
Em janeiro de 2019, o presidente Jair Bolsonaro citou que usou "sua Bic" para assinar o termo de posse de seus ministros, embora o modelo usado não tenha sido uma legítima Bic, mas a concorrente Compactor. A Compactor se apressou em agradecer e a Bic usou o fato para enfatizar que o Brasil pode passar a considerar Bic como um nome sinônimo de canetas. "Só em dois países isso aconteceu, na França, que é o país de origem, e na Bélgica, que é muito próxima da cultura francesa", diz Olivier De Bruyn, diretor-geral da Bic Brasil. O Brasil é o segundo maior mercado de canetas Bic no mundo, só perde para os EUA.
(Fonte: revista Exame - 27.06.2001 / jornal Valor - 23.08.2001 / revista Exame - 17.08.2005 / 11.10.2006 / msn - FolhaPress - 19.01.2019 - partes)
Em 1950, Marcel Bich lança a caneta com a marca Bic adaptando a esferográfica inventada pelo húngaro László Biró.
Chegou ao Brasil em 1956 e coube ao francês Henri Robin, depois de ter viajado pelo mundo inteiro como marinheiro, a missão de instalar a empresa no país. Robin decidiu ficar em São Paulo e fez carreira na empresa, onde trabalhou até 1990.
Em 1970, a empresa lança a Bic 4 Cores. Em 1972, passa a ser cotada na Bolsa de Paris. A linha de isqueiros foi lançada em 1973 e dois anos depois, 1975, lançou sua lâmina de barbear.
No final dos anos 1980, a empresa encarou um fiasco de vendas que se seguiu ao lançamento, impulsionado por uma campanha de publicidade milionária, dos perfumes Bic. Os franceses da Bic, acostumados a vender canetas e isqueiros simples, baratos e eficazes, tentaram impor esses atributos num mercado no qual eles não são valorizados - e sim desprezados.
Em 2001, a caneta Bic Cristal entra na coleção do departamento de arquitetura e design do MoMA, em Nova York.
Por volta de 2006, a empresa entrou no mercado de higiene pessoal masculina com uma linha de aparelhos e cremes de barbear. Distribui também lápis feitos de resina plástica, produzidos por terceiros como a Provider Indústria e Comércio Ltda., de Louveira (SP), que produz o creme de barbear.
A empresa fabrica também veleiros de competição, que chegaram em outubro de 2006 ao país. Importados pela Regatta, tradicional distribuidor de barcos, os Open Bic entraram em uma faixa entre os pequenos Optimist e os barcos da classe Laser.
A Bic tem fábrica em Manaus, onde instalou seu parque industrial em 1973. Durante algum tempo, teve fábrica em Cabreúva (SP) e no bairro Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo. Manaus é a única instalação do grupo que produz ao mesmo tempo as três categorias de produtos da Bic (linhas de isqueiros, barbeadores e papelaria). A fábrica abastece os mercados brasileiro e sul-americano, além de exportar para Europa e Estados Unidos.
Com mais de 320 milhões de canetas comercializadas por ano, considerando dados de 2018, o Brasil é o segundo maior mercado da Bic no mundo, (perde só para os EUA), que ao todo movimenta cerca de 2 bilhões delas por ano.
A Société Bic S.A., administrada pela terceira geração da família Bich, sentindo a queda nas vendas da esferográfica tradicional nos últimos anos, já relançou (com 17 cores!) aquela esferográfica cinquentona de quatro cores.
Em janeiro de 2019, o presidente Jair Bolsonaro citou que usou "sua Bic" para assinar o termo de posse de seus ministros, embora o modelo usado não tenha sido uma legítima Bic, mas a concorrente Compactor. A Compactor se apressou em agradecer e a Bic usou o fato para enfatizar que o Brasil pode passar a considerar Bic como um nome sinônimo de canetas. "Só em dois países isso aconteceu, na França, que é o país de origem, e na Bélgica, que é muito próxima da cultura francesa", diz Olivier De Bruyn, diretor-geral da Bic Brasil. O Brasil é o segundo maior mercado de canetas Bic no mundo, só perde para os EUA.
(Fonte: revista Exame - 27.06.2001 / jornal Valor - 23.08.2001 / revista Exame - 17.08.2005 / 11.10.2006 / msn - FolhaPress - 19.01.2019 - partes)
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