O famoso (e muito bem vendido) sabão da Unilever Omo tem seu nome formado pelas primeiras letras da expressão Old Mother Owl (velha mãe coruja). Esta marca global da multinacional anglo-holandesa, foi criada na Inglaterra na década de 1940 e em sua primeira embalagem vê-se estampada a frase: "Safe Whitener and Cleanser" ("clareamento e limpeza seguros", numa tradução livre).
Havia uma cabeça de coruja em sua embalagem original, sendo cada “O” um olho e o “M” central formava um tipo de bico estilizado. É interessante notar que a cor azul de Omo é uma referência direta ao azul do anil. Ocorre que antes da máquina de lavar, a mulher era obrigada a usar diferentes meios para clareara as roupas. O anil era um dos produtos mais vendidos para a operação de lavagem de roupas. Vendo que não seria fácil atingir este mercado, o Omo adaptou sua programação visual para ser mais facilmente aceito, destacando o azul anil em sua embalagem.
Até os anos 1950, apenas uma minoria abria mão de lavar roupa com sabão em barra, produzidos com óleo e gordura vegetal e animal. Omo é a primeira marca de sabão em pó lançada no Brasil, em 1957. E para fazer a consumidora mudar de ideia, 300 demonstradoras de Omo percorreram centenas de cidades brasileiras com a missão de mostrar as vantagens do novo sabão fabricado com matérias-primas sintéticas. Era a operação "Tempestade na cidade".
A empresa reunia os moradores em um cinema local e distribuía amostras grátis, depois de exibir o filme "Olhos Azuis". Para dar suporte aos comerciantes, Omo veiculava nas rádios spots que permaneciam no ar durante 15 dias. Mesmo assim, demorou uma década até desbancar o sabão em pedra Rinso, campeão de vendas, e assumir a liderança de mercado que mantém até hoje.
A marca Omo ganhou prêmio com uma bem-sucedida campanha de marketing chamada Porque Se Sujar Faz Bem. Mas, ecologicamente falando, é difícil deslumbrar-se com uma campanha que incentiva sujar-se e, como consequência, usar mais sabão. Especialmente para quem se depara com os tapetes de espuma, de pura poluição, formados no rio Tietê, quando passa por cidades como Pirapora do Bom Jesus no interior de São Paulo.
O sabão Omo fatura 4 bilhões de euros (dados de 2015) em mais de 70 países. Em alguns países, tem nome diferente. É chamado de Persil, por exemplo, no Reino Unido, na Irlanda, na Austrália, na Nova Zelândia e na Malásia. Na Argentina, Bolívia e Paraguai chama-se Ala; Biotex, na Dinamarca; Via, na Suécia; Breeze (Filipinas e Tailândia); Deja (Equador); Fab (Colômbia); Nevex (Uruguai); Rinso (Indonésia); Skip (Espanha, França, Portugal e Grécia); Surf Excel (Índia, Paquistão, Bangladesh e Sri Lanka)
(Fonte: Blog Mundo Gump / Folha Top of Mind 22.10.2001 / Exame 18.04.2012 / UOL -12.02.2016 - partes)
Até os anos 1950, apenas uma minoria abria mão de lavar roupa com sabão em barra, produzidos com óleo e gordura vegetal e animal. Omo é a primeira marca de sabão em pó lançada no Brasil, em 1957. E para fazer a consumidora mudar de ideia, 300 demonstradoras de Omo percorreram centenas de cidades brasileiras com a missão de mostrar as vantagens do novo sabão fabricado com matérias-primas sintéticas. Era a operação "Tempestade na cidade".
A empresa reunia os moradores em um cinema local e distribuía amostras grátis, depois de exibir o filme "Olhos Azuis". Para dar suporte aos comerciantes, Omo veiculava nas rádios spots que permaneciam no ar durante 15 dias. Mesmo assim, demorou uma década até desbancar o sabão em pedra Rinso, campeão de vendas, e assumir a liderança de mercado que mantém até hoje.
A marca Omo ganhou prêmio com uma bem-sucedida campanha de marketing chamada Porque Se Sujar Faz Bem. Mas, ecologicamente falando, é difícil deslumbrar-se com uma campanha que incentiva sujar-se e, como consequência, usar mais sabão. Especialmente para quem se depara com os tapetes de espuma, de pura poluição, formados no rio Tietê, quando passa por cidades como Pirapora do Bom Jesus no interior de São Paulo.
O sabão Omo fatura 4 bilhões de euros (dados de 2015) em mais de 70 países. Em alguns países, tem nome diferente. É chamado de Persil, por exemplo, no Reino Unido, na Irlanda, na Austrália, na Nova Zelândia e na Malásia. Na Argentina, Bolívia e Paraguai chama-se Ala; Biotex, na Dinamarca; Via, na Suécia; Breeze (Filipinas e Tailândia); Deja (Equador); Fab (Colômbia); Nevex (Uruguai); Rinso (Indonésia); Skip (Espanha, França, Portugal e Grécia); Surf Excel (Índia, Paquistão, Bangladesh e Sri Lanka)
(Fonte: Blog Mundo Gump / Folha Top of Mind 22.10.2001 / Exame 18.04.2012 / UOL -12.02.2016 - partes)
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