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2 de out. de 2011

UPS

          A UPS foi fundada em agosto de 1907, em Seattle, por Jim Casey, com investimento de cem dólares. O serviço de entregas rápidas era feito de bicicleta ou a pé porque Henry Ford ainda não havia popularizado o automóvel. Casey e seus amigos faziam entrega de mensagens entre empresas e consumidores, o modo mais elegante de dizer catálogo.
          O serviço ficou conhecido como entregas expressas, com a garantia de que um entregador faria a ponte entre os dois lados, com o máximo de segurança. Foi assim que cresceu. Hoje a pequena empresa criada por Casey atende pelo nome de United Parcel Services (UPS). É uma das maiores do mundo e faturamento atingindo algumas dezenas de bilhões de dólares.
          No Brasil, a UPS aportou em 1989. Em março de 1992, montou um escritório na Vila Olímpia, em São Paulo, quando tinha como representante no Brasil o Jet Services. Não desativou o serviço nos primeiro tempos. A aterrissagem mais definitiva no país ocorreu em 1995.
          A matriz fica em Atlanta, na Geórgia, mas a UPS tem presença em 200 países e territórios, 344 mil funcionários (dados de meados de 2001) e um movimento superior a 13,6 milhões de pacotes e documentos por dia. Dessa cidade sulista, que inspirou o clássico "E o Vento Levou", a UPS rompeu a linha dos preconceitos. Basta pagar, que o produto ou documento é entregue. É o lema da empresa.
          A empresa é controlada pelos próprios funcionários. Trinta dias após a contratação, qualquer um deles pode comprar ações da empresa. São papeis especiais, que valem o controle.
          A UPS compra, em 2012, a concorrente holandesa TNT Express, por cerca de US$ 6,77 bilhões.
          No Brasil, tem aproximadamente 3 mil funcionários. O faturamento global gira em torno de US$ 54 bilhões. Como inovações possui app para rastreio de encomendas, soluções automatizadas e softwares de roteirização da rota.
(Fonte: revista Exame - 13.05.1992 /  IstoÉDinheiro - 14.12.2018 - parte)

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