A Companhia Paulista de Força e Luz, CPFL foi criada em 1912 com a fusão de pequenas empresas de energia do interior do estado de São Paulo e foi privatizada em novembro de 1997, quando era controlada pela estatal estadual Cesp. Com parte do financiamento efetuada pelo banco americano NationsBank, o consórcio vencedor era formado pelos grupos Bradesco, Votorantim e Camargo Corrêa, mais Previ e Bonaire, donos da holding VBC energia. Muitos anos depois Votorantim e Bradesco deixaram a empresa.
Em meados de junho de 2016, a CPFL anuncia acordo para aquisição da distribuidora gaúcha de eletricidade AES Sul por um valor total de cerca de 1,7 bilhão de reais. A AES Sul tem o monopólio para distribuir energia para um mercado cativo de 118 cidades no estado do Rio Grande do Sul.
Depois de um período de 18 anos sem mudança de presidente, Wilson Ferreira Júnior deixa o comando da CPFL e o executivo André Dorf assume o posto, em julho de 2016.
Em julho de 2016 a participação de 23,6% da Camargo Corrêa na CPFL é vendida para a estatal chinesa State Grid, maior empresa do setor elétrico do mundo. As expectativas são de que o novo sócio consiga garantir mais força à estratégia de consolidação da companhia. A empresa tem hoje 20 milhões de consumidores.
Em janeiro de 2017, a State Grid concluiu a aquisição de 54,64% do capital da CPFL. O valor pago foi de 14 bilhões de reais para as fatias da empresa que pertenciam à empreiteira Camargo Correia, ao fundo de pensão Previ (dos funcionários do Banco do Brasil) e à Bonaire (holding formada pelos fundos Sistel, Petros, Funcesp e Sabesprev).
A CPFL criou em 2017 um empresa independente, focada na alta da demanda por geração distribuída: a Envo, voltada para o mercado de pequenos estabelecimentos comerciais.
Os chineses concluem sua dominação na maior distribuidora de eletricidade do país, no meio da tarde de 30 de novembro de 2017. A State Grid realizou uma Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPA) da CPFL Energia.
No início de 2018, a CPFL Energia informa que as subsidiárias de distribuição CPFL Santa Cruz, CPFL Leste Paulista, CPFL Sul Paulista e CPFL Mococa foram incorporadas pela Companhia Jaguari de Energia (CPFL Jaquari).
Em meados de junho de 2016, a CPFL anuncia acordo para aquisição da distribuidora gaúcha de eletricidade AES Sul por um valor total de cerca de 1,7 bilhão de reais. A AES Sul tem o monopólio para distribuir energia para um mercado cativo de 118 cidades no estado do Rio Grande do Sul.
Depois de um período de 18 anos sem mudança de presidente, Wilson Ferreira Júnior deixa o comando da CPFL e o executivo André Dorf assume o posto, em julho de 2016.
Em julho de 2016 a participação de 23,6% da Camargo Corrêa na CPFL é vendida para a estatal chinesa State Grid, maior empresa do setor elétrico do mundo. As expectativas são de que o novo sócio consiga garantir mais força à estratégia de consolidação da companhia. A empresa tem hoje 20 milhões de consumidores.
Em janeiro de 2017, a State Grid concluiu a aquisição de 54,64% do capital da CPFL. O valor pago foi de 14 bilhões de reais para as fatias da empresa que pertenciam à empreiteira Camargo Correia, ao fundo de pensão Previ (dos funcionários do Banco do Brasil) e à Bonaire (holding formada pelos fundos Sistel, Petros, Funcesp e Sabesprev).
A CPFL criou em 2017 um empresa independente, focada na alta da demanda por geração distribuída: a Envo, voltada para o mercado de pequenos estabelecimentos comerciais.
Os chineses concluem sua dominação na maior distribuidora de eletricidade do país, no meio da tarde de 30 de novembro de 2017. A State Grid realizou uma Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPA) da CPFL Energia.
No início de 2018, a CPFL Energia informa que as subsidiárias de distribuição CPFL Santa Cruz, CPFL Leste Paulista, CPFL Sul Paulista e CPFL Mococa foram incorporadas pela Companhia Jaguari de Energia (CPFL Jaquari).
Em julho de 2021, a CPFL Energia venceu o leilão da CEEE-T, transmissora de energia gaúcha. O valor pago foi de R$ 2.670 bilhões, 57,13% a mais da pedida inicial de R$ 1.699 bilhão. Com a aquisição, a CPFL Energia passa a deter 66,08% do capital social da CEEE-T, responsável pela operação e manutenção de mais de 6 mil quilômetros de linhas e transmissão, sendo mais de 5,9 mil quilômetros próprios. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a aquisição em 27 de setembro de 2021. No início de outubro de 2021, a Aneel aprovou a aquisição pela CPFL Energia do controle acionário da Companhia Estadual de Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-T) pela sua subsidiária CPFL Comercialização Cone Sul.
(Fonte: Exame.com - 30.11.2017 / jornal Valor - 02.01.2018 / Eleven Financial - 19.07.2021 / Valor - 28.09.2021 / 04.10.2021 - partes)
(Fonte: Exame.com - 30.11.2017 / jornal Valor - 02.01.2018 / Eleven Financial - 19.07.2021 / Valor - 28.09.2021 / 04.10.2021 - partes)
English version:
CPFL Energia has its origins in Companhia Paulista de Força e Luz - CPFL Paulista, created on November 16, 1912, out of the merger of four small energy companies which operated in the interior of the state of São Paulo.
During this period, CPFL Paulista’s corporate history has been marked by several important turning points in its development. In 1927, after 15 years under Brazilian control, the US group, American Foreign Power Co. (AMFORP), incorporated CPFL Paulista, remaining part of this group until 1964, when it became a subsidiary of Eletrobrás, a federal government-owned holding company. In 1975, CPFL Paulista’s shareholding control was transferred to Companhia Energética de São Paulo – CESP, a company controlled by the São Paulo state government. On November 7, 1997, the company was privatized, the current shareholding group taking over control.
Following privatization, CPFL Paulista began a process of expansion according to a business plan established by its controllers, culminating in August 2002 in a restructuring - the conclusion of which was the creation of CPFL Energia as a controlling holding company.
In 2004, the Initial Public Offering (“IPO”), held on September 29, was the most important event of corporate nature of CPFL Energia. It represented an evolution in its corporate structure, through the increase in the free float from 3.42% - exclusively held by BNDES in 2003 to 15.65% (5.09% BNDES and 10.56% non-controlling shareholders), by the end of 2004.
Aiming at further simplifying the corporate structure and concentrate shares’ liquidity in the holding company’s shares, in 2005, CPFL Energia transformed CPFL Geração’s into CPFL Energia’s wholly-owned subsidiary through stock merger. Additionally, it concluded the total conversion of the loan contracted with IFC (International Finance Corporation), of US$ 40 million, in CPFL Energia’s stocks and also completed the stock merger of subsidiaries CPFL Paulista and CPFL Piratininga.
CPFL Energia is the largest integrated private player in the Brazilian electricity sector. The company announces the conclusion of its CEO’s succession process. After leading the CPFL companies for 18 years, Wilson Ferreira Júnior resigns on July 1st, 2016, and his successor to lead the Group’s new growth cycle is André Dorf, CEO of CPFL Renováveis. In recent decades, CPFL has carved a niche for itself in the business scenario in Brazil thanks to its management model, innovation capacity and corporate governance. CEO succession is part of a process planned by the Company in accordance with the best governance practices.
On July 1, 2016, the Chinese company State Grid offered R$25 per share for the 23% stake in CPFL of Camargo Corrêa, which has signed a shareholders’ agreement, in a transaction valued at R$5.9 billion. The offer brings a 25% premium over the share price of CPFL.
(Fonte: site da empresa / Investor Relations 58 / jornal Valor - 15.08.2016 - partes)
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