A grife britânica de luxo Burberry foi fundada em 1856, na cidade de Basingstoke, na Inglaterra, pelo estilista Thomas Burberry. Quando fundou a grife, Burberry era um aprendiz de tecelagem de apenas 21 anos.
O tecido impermeável de gabardina dessa empresa britânica foi revolucionário quando foi inventado no final do século XIX, e o fundador da marca, Thomas Burberry, queria um logotipo que refletisse os produtos pioneiros da companhia. Apropriadamente, o icônico "Cavaleiro Equestre" foi projetado em 1902, ostentando uma bandeira com a palavra "Prorsum", que em latim significa "frente".
A Burberry ficou mundialmente conhecida após a Primeira Guerra Mundial graças aos sobretudos pesadões que vestiram meio milhão de soldados britânicos. São também conhecidos como trench coats (literalmente, "casacos de trincheira"). O traje virou febre entre estrelas de cinema, como Humphrey Bogart e Audrey Hepburn. As faixas nos ombros para pendurar insígnias e os anéis em forma de D para prender granadas foram mantidas até hoje.
Mas foi só a partir de 1920, ao introduzir a estampa bege xadrez, que a Burberry se estabeleceu como marca de luxo. Como reconhecimento pelos artigos usados pela realeza, ela recebeu dois certificados de qualidade, em 1955 e 1989. No final dos anos 1990, porém, a marca deixou-se levar pelo canto da sereia que seduzira grifes como Dior, Gucci e Armani - para aumentar as vendas, essas empresas passaram a assinar linhas mais baratas de perfumes, bolsas e maquiagem. De uma hora para outra, o tradicional xadrez da Burberry passou a estampar artigos como lenços, óculos e bonés. O problema é que, de tão acessíveis, esses produtos acabaram vestindo adolescentes pouco elegantes, torcedores de futebol arruaceiros e pseudo-celebridades da TV.
Em 2006, a executiva Angela Ahrendts, assume a presidência da tradicionalíssima grife de roupas e acessórios, com o objetivo de seguir a modernização iniciada por sua predecessora Rose Marie Bravo e diminuir as vendas por atacado. A ideia era concentrar nas vendas diretas ao consumidor, seja pela internet, seja pela crescente cadeia de lojas próprias. Por ordem de Angela, o estilista Christopher Bailey, contratado pela Burberry em 2001, reduziu drasticamente o uso da estampa xadrez de 50% para apenas 10% das peças produzidas pela grife.
Depois de conduzir um estudo minucioso sobre a história da Burberry, Angela decidiu investir nos temas militares, evidenciados pelas coleções de casacões de couro. Ao mesmo tempo, Bailey começou a utilizar materiais exóticos, como pele de crocodilo, na confecção de bolsas e inundou as passarelas com sapatos futuristas, fazendo da Burberry a grife predileta de celebridades como a modelo Kate Moss e a atriz Gwyneth Paltrow. Mais recentemente, foi dele a ideia de contratar a atriz britânica Emma Watson, famosa pela série Harry Potter, como garota-propaganda da marca.
Em 2014, os executivos Christopher Bailey (acumulando as funções de chefe criativo e CEO) e Andrew Maag, desembarcam no Brasil para "medir o pulso" do mercado, alinhar a plataforma digital às oito lojas físicas do país e abrir uma loja no aeroporto de Guarulhos. A intenção também é ampliar as vendas de produtos de beleza que retornaram em 2013 por a empresa entender que há um benefício real em aproximar os negócios de luxo e moda e o desafio torna-se maior por considerarem que "o mercado de luxo brasileiro está expandindo para outras capitais e regiões".
Seus produtos de moda e beleza são distribuídos em mais de 80 países, em lojas próprias e concessões (aproximadamente 500), 70 franquias e 1400 multimarcas.
Em 2018, a Burberry anunciou que vai deixar de usar peles de animais e que abandona a prática de queimar os artigos e complementos que não são vendidos.
(Fonte: revista Exame - 06.10.2010 / 10.08.2011 / jornal Valor - 27.08.2014 / msn - 05.12.2018 - partes)
Versão II
A Burberry foi fundada em 1856, por um jovem de 21 anos, chamado Thomas Burberry em Basingstoke, Hampshire, na Inglaterra. Ele tinha trabalhado como aprendiz de negociante de panos.
Thomas Burberry queria um logotipo que refletisse o espírito pioneiro da empresa. Foi a partir dessa ideia que surgiu o desenho do icônico cavaleiro empunhando uma bandeira com a palavra latina "Prorsum", que significa "para a frente".
Em 1870, o negócio tinha conseguido se estabelecer através do seu foco em roupas para o frio, ao ar livre.
Anos mais tarde, em 1880, Thomas Burberry inventa a gabardine, um vestuário resistente, à prova-de-água mas do qual o material ainda deixava respirar. O fio era tratado para ser a prova-de-água antes da tecelagem. A sua invenção foi patenteada em 1888. "Burberry" era o nome original mas a empresa começou a usar o nome "Burberrys" pois muitos clientes o chamavam de "Burberrys de Londres". Ainda pode-se encontrar esse antigo nome em alguns produtos mais velhos. Em 1891 a Burberry abriu uma loja no the Haymarket, em Londres.
O tecido impermeável de gabardina dessa empresa britânica foi revolucionário quando foi inventado no final do século XIX, e o fundador da marca, Thomas Burberry, queria um logotipo que refletisse os produtos pioneiros da companhia. Apropriadamente, o icônico "Cavaleiro Equestre" foi projetado em 1902, ostentando uma bandeira com a palavra "Prorsum", que em latim significa "frente".
A Burberry ficou mundialmente conhecida após a Primeira Guerra Mundial graças aos sobretudos pesadões que vestiram meio milhão de soldados britânicos. São também conhecidos como trench coats (literalmente, "casacos de trincheira"). O traje virou febre entre estrelas de cinema, como Humphrey Bogart e Audrey Hepburn. As faixas nos ombros para pendurar insígnias e os anéis em forma de D para prender granadas foram mantidas até hoje.
Mas foi só a partir de 1920, ao introduzir a estampa bege xadrez, que a Burberry se estabeleceu como marca de luxo. Como reconhecimento pelos artigos usados pela realeza, ela recebeu dois certificados de qualidade, em 1955 e 1989. No final dos anos 1990, porém, a marca deixou-se levar pelo canto da sereia que seduzira grifes como Dior, Gucci e Armani - para aumentar as vendas, essas empresas passaram a assinar linhas mais baratas de perfumes, bolsas e maquiagem. De uma hora para outra, o tradicional xadrez da Burberry passou a estampar artigos como lenços, óculos e bonés. O problema é que, de tão acessíveis, esses produtos acabaram vestindo adolescentes pouco elegantes, torcedores de futebol arruaceiros e pseudo-celebridades da TV.
Em 2006, a executiva Angela Ahrendts, assume a presidência da tradicionalíssima grife de roupas e acessórios, com o objetivo de seguir a modernização iniciada por sua predecessora Rose Marie Bravo e diminuir as vendas por atacado. A ideia era concentrar nas vendas diretas ao consumidor, seja pela internet, seja pela crescente cadeia de lojas próprias. Por ordem de Angela, o estilista Christopher Bailey, contratado pela Burberry em 2001, reduziu drasticamente o uso da estampa xadrez de 50% para apenas 10% das peças produzidas pela grife.
Depois de conduzir um estudo minucioso sobre a história da Burberry, Angela decidiu investir nos temas militares, evidenciados pelas coleções de casacões de couro. Ao mesmo tempo, Bailey começou a utilizar materiais exóticos, como pele de crocodilo, na confecção de bolsas e inundou as passarelas com sapatos futuristas, fazendo da Burberry a grife predileta de celebridades como a modelo Kate Moss e a atriz Gwyneth Paltrow. Mais recentemente, foi dele a ideia de contratar a atriz britânica Emma Watson, famosa pela série Harry Potter, como garota-propaganda da marca.
Em 2014, os executivos Christopher Bailey (acumulando as funções de chefe criativo e CEO) e Andrew Maag, desembarcam no Brasil para "medir o pulso" do mercado, alinhar a plataforma digital às oito lojas físicas do país e abrir uma loja no aeroporto de Guarulhos. A intenção também é ampliar as vendas de produtos de beleza que retornaram em 2013 por a empresa entender que há um benefício real em aproximar os negócios de luxo e moda e o desafio torna-se maior por considerarem que "o mercado de luxo brasileiro está expandindo para outras capitais e regiões".
Seus produtos de moda e beleza são distribuídos em mais de 80 países, em lojas próprias e concessões (aproximadamente 500), 70 franquias e 1400 multimarcas.
Em 2018, a Burberry anunciou que vai deixar de usar peles de animais e que abandona a prática de queimar os artigos e complementos que não são vendidos.
(Fonte: revista Exame - 06.10.2010 / 10.08.2011 / jornal Valor - 27.08.2014 / msn - 05.12.2018 - partes)
Versão II
A Burberry foi fundada em 1856, por um jovem de 21 anos, chamado Thomas Burberry em Basingstoke, Hampshire, na Inglaterra. Ele tinha trabalhado como aprendiz de negociante de panos.
Thomas Burberry queria um logotipo que refletisse o espírito pioneiro da empresa. Foi a partir dessa ideia que surgiu o desenho do icônico cavaleiro empunhando uma bandeira com a palavra latina "Prorsum", que significa "para a frente".
Em 1870, o negócio tinha conseguido se estabelecer através do seu foco em roupas para o frio, ao ar livre.
Anos mais tarde, em 1880, Thomas Burberry inventa a gabardine, um vestuário resistente, à prova-de-água mas do qual o material ainda deixava respirar. O fio era tratado para ser a prova-de-água antes da tecelagem. A sua invenção foi patenteada em 1888. "Burberry" era o nome original mas a empresa começou a usar o nome "Burberrys" pois muitos clientes o chamavam de "Burberrys de Londres". Ainda pode-se encontrar esse antigo nome em alguns produtos mais velhos. Em 1891 a Burberry abriu uma loja no the Haymarket, em Londres.
Em 1901, o logotipo do cavaleiro equestre com a palavra 'Prorsum'('avante' em Latim) foi desenvolvido e registrado como marca registrada. Em 1911 eles se tornaram os fornecedores do Roald Amundsen, o primeiro homem a chegar ao pólo sul, e Ernest Shackleton, que em 1914 liderou uma expedição para atravessar a Antártica. Uma jaqueta gabardina da Burberry foi vestida por George Mallory na sua expedição presumidamente fracassada no Monte Everest em 1924.
Em 1914, o departamento de guerra encomendou da Burberry, uma adaptação aos casacos dos oficiais para as necessidades da guerra moderna, resultando no "Trech coat". Depois da guerra o casaco se tornou popular entre civis. O xadrez Burberry icônico foi criado em 1920 e usado como um forro em seus trench coats.
A Burberry também desenhou vestuários de aviação especialmente para A.E. Clouston e Betty Kirby-Green que conseguiram o tempo mais rápido de voo de Londres para Cape Town em 1937 e eram patrocinados pela Burberry.
A Burberry foi uma empresa independente até 1955 quando foi assumida pelo Grandes Lojas Universal (GUS).
Durante os anos 1970, a marca tornou-se popular entre os britânicos seguidores da cultura casual, levando a ser relacionado com os membros de empresas de futebol já na década de 1990 e "chav's" na década seguinte.
Em 1998, Burberrys mudou o nome de marketing para Burberry.
Em maio de 2001, Christopher Bailey entrou na Burberry como diretor criativo. GUS vendeu o resto da sua participação na Burberry em dezembro de 2005.
Em 2006, Rose Marie Bravo, que como Chief Executive levou Burberry para o sucesso no mercado de massa, através de licenciamento, decidiu se aposentar. Ela foi substituída por outra americana, Angela Ahrendts que veio de Liz Claiborne em janeiro de 2006, e assumiu o cargo de CEO em 1 de julho de 2006. Ahrendts e Bailey conseguiram mudar a então reputação Chav - que a marca tinha adquirido no final do mandato de Bravo, removendo o check-padrão icônico da marca de todos, menos 10% dos produtos da empresa, e comprando a franquia espanhola que valia 20% do faturamento do grupo.
Parte da nova visão do design como impulso foi inspirada das lições de marcas icônicas líderes, incluindo a Apple Inc. Burberry começou a vender on-line primeiro nos EUA, seguido pelo Reino Unido em outubro de 2006, e o resto da UE em 2007. Bailey se tornou Chief Creative Officer, em novembro de 2009, enquanto em 2012 Ahrendts foi a CEO mais bem paga do Reino Unido, fazendo £16.9m. Foi a primeira vez que uma mulher esteve no topo da lista.
Em 2018, a Burberry anunciou que vai deixar de usar peles de animais e que abandona a prática de queimar os artigos e complementos que não são vendidos.
Em 1914, o departamento de guerra encomendou da Burberry, uma adaptação aos casacos dos oficiais para as necessidades da guerra moderna, resultando no "Trech coat". Depois da guerra o casaco se tornou popular entre civis. O xadrez Burberry icônico foi criado em 1920 e usado como um forro em seus trench coats.
A Burberry também desenhou vestuários de aviação especialmente para A.E. Clouston e Betty Kirby-Green que conseguiram o tempo mais rápido de voo de Londres para Cape Town em 1937 e eram patrocinados pela Burberry.
A Burberry foi uma empresa independente até 1955 quando foi assumida pelo Grandes Lojas Universal (GUS).
Durante os anos 1970, a marca tornou-se popular entre os britânicos seguidores da cultura casual, levando a ser relacionado com os membros de empresas de futebol já na década de 1990 e "chav's" na década seguinte.
Em 1998, Burberrys mudou o nome de marketing para Burberry.
Em maio de 2001, Christopher Bailey entrou na Burberry como diretor criativo. GUS vendeu o resto da sua participação na Burberry em dezembro de 2005.
Em 2006, Rose Marie Bravo, que como Chief Executive levou Burberry para o sucesso no mercado de massa, através de licenciamento, decidiu se aposentar. Ela foi substituída por outra americana, Angela Ahrendts que veio de Liz Claiborne em janeiro de 2006, e assumiu o cargo de CEO em 1 de julho de 2006. Ahrendts e Bailey conseguiram mudar a então reputação Chav - que a marca tinha adquirido no final do mandato de Bravo, removendo o check-padrão icônico da marca de todos, menos 10% dos produtos da empresa, e comprando a franquia espanhola que valia 20% do faturamento do grupo.
Parte da nova visão do design como impulso foi inspirada das lições de marcas icônicas líderes, incluindo a Apple Inc. Burberry começou a vender on-line primeiro nos EUA, seguido pelo Reino Unido em outubro de 2006, e o resto da UE em 2007. Bailey se tornou Chief Creative Officer, em novembro de 2009, enquanto em 2012 Ahrendts foi a CEO mais bem paga do Reino Unido, fazendo £16.9m. Foi a primeira vez que uma mulher esteve no topo da lista.
Em 2018, a Burberry anunciou que vai deixar de usar peles de animais e que abandona a prática de queimar os artigos e complementos que não são vendidos.
(Fonte: Wikipédia / msn - 05.12.2018 - partes)
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