Com o nome de Companhia Americana e Industrial de Ônibus, representada pela sigla Caio, a empresa foi fundada em 19 de dezembro de 1945, entre outros, pelo italiano, José Massa, muito hábil na arte de construir carrocerias de ônibus.
A Caio escreveu muitas páginas na história da industrialização do Brasil. Fez jardineiras de madeira, trólebus, carrocerias em cima de chassis importados, encarroçou todo tipo de chassi nacional, inclusive um Mercedes 608 que resultou no papa-móvel usado pelo papa João Paulo II na visita que fez ao Brasil.
Comprou concorrentes, entre eles a Cermava, teve fábricas no Nordeste, no México, mudou algumas vezes de endereço na capital paulista até que nos anos 1980 passou a ocupar na cidade de Botucatu, bons ares na língua indígena, majestosa fábrica, na ocasião, de 85 mil metros quadrados de construção em terreno de 280 mil metros quadrados.
Em maio de 1999, após ter conseguido sua concordata, a empresa, maior empregadora de Botucatu, demitiu quase um terço de seus empregados e passou a trabalhar em jornada reduzida. Sem dinheiro para as verbas rescisórias, a empresa propôs pagá-las em 12 parcelas mensais e os demitidos aceitaram,
Em 19 de dezembro de 2000, no dia de aniversário de 55 anos de fundação, a Caio teve decretada sua falência. Com muita agilidade e determinação, em um mês e dois dias depois, em 21 de janeiro de 2001, entrou em cena o Grupo Ruas, que arrendou as instalações e a marca Caio.
A ágil criação da empresa arrendatária, cujo nome escolhido foi Induscar, formada por empresários do setor de ônibus e capitaneada por um dos sócios, José Ruas, serviu para impedir a desvalorização da marca Caio. Curiosidade e espírito empreendedor também serviram de ingrediente para o grupo aceitar o desafio, alicerçado na familiaridade que possuíam com a atividade de produção de ônibus e no pensamento de que se o negócio sempre foi bom, no mínimo continuaria viável.
Sem disfarçar do orgulho de ter participado da empreitada, Maurício Lourenço da Cunha, que assumiu integralmente a direção industrial da nova empresa, a Induscar, dispara: "A recuperação da Caio é sempre citada por advogados especialistas como das raras marcas que conseguiu, efetivamente, ser recuperada".
(Fonte: jornal O Estado de S.Paulo / jornal Gazeta Mercantil - 14.04.2009 - partes)
A Caio escreveu muitas páginas na história da industrialização do Brasil. Fez jardineiras de madeira, trólebus, carrocerias em cima de chassis importados, encarroçou todo tipo de chassi nacional, inclusive um Mercedes 608 que resultou no papa-móvel usado pelo papa João Paulo II na visita que fez ao Brasil.
Comprou concorrentes, entre eles a Cermava, teve fábricas no Nordeste, no México, mudou algumas vezes de endereço na capital paulista até que nos anos 1980 passou a ocupar na cidade de Botucatu, bons ares na língua indígena, majestosa fábrica, na ocasião, de 85 mil metros quadrados de construção em terreno de 280 mil metros quadrados.
Em maio de 1999, após ter conseguido sua concordata, a empresa, maior empregadora de Botucatu, demitiu quase um terço de seus empregados e passou a trabalhar em jornada reduzida. Sem dinheiro para as verbas rescisórias, a empresa propôs pagá-las em 12 parcelas mensais e os demitidos aceitaram,
Em 19 de dezembro de 2000, no dia de aniversário de 55 anos de fundação, a Caio teve decretada sua falência. Com muita agilidade e determinação, em um mês e dois dias depois, em 21 de janeiro de 2001, entrou em cena o Grupo Ruas, que arrendou as instalações e a marca Caio.
A ágil criação da empresa arrendatária, cujo nome escolhido foi Induscar, formada por empresários do setor de ônibus e capitaneada por um dos sócios, José Ruas, serviu para impedir a desvalorização da marca Caio. Curiosidade e espírito empreendedor também serviram de ingrediente para o grupo aceitar o desafio, alicerçado na familiaridade que possuíam com a atividade de produção de ônibus e no pensamento de que se o negócio sempre foi bom, no mínimo continuaria viável.
Sem disfarçar do orgulho de ter participado da empreitada, Maurício Lourenço da Cunha, que assumiu integralmente a direção industrial da nova empresa, a Induscar, dispara: "A recuperação da Caio é sempre citada por advogados especialistas como das raras marcas que conseguiu, efetivamente, ser recuperada".
(Fonte: jornal O Estado de S.Paulo / jornal Gazeta Mercantil - 14.04.2009 - partes)
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