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6 de out. de 2011

Cetip


     A Cetip - Central de Custódia e de Liquidação Financeira de tulos Privados, depois Cetip S.A. - Mercados Organizados, foi criada em 1984, como um braço operacional da Andima. 
     A Cetip é a integradora do mercado financeiro. É uma companhia de capital aberto que oferece serviços de registro, central depositária, negociação e liquidação de ativos e títulos. Por meio de soluções de tecnologia e infraestrutura, proporciona liquidez, segurança e transparência para as operações financeiras, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do mercado e da sociedade brasileira. A empresa é, também, a maior 
depositária de títulos privados de renda fixa da América Latina e a maior câmara de ativos privados do país.
     Um exemplo, para facilitar o entendimento do perfil da empresa, de títulos registrados pela Cetip é o CDB. Ela processa a emissão, o resgate e a "guarda" dos títulos, além do pagamento de juros. Dá segurança a toda transferência de recursos de um lado para o outro. É portanto, a guardiã dos CDBs. "Um banco emite um CDB, uma fundação de funcionários compra o título e uma ordem é enviada ao banco liquidante para o pagamento. Quando o título chega de um lado, o pagamento chega do outro", explica a empresa.
     Mais de 15 mil instituições participantes utilizam os serviços da Cetip. Entre elas, fundos de investimento; bancos comerciais, múltiplos e de investimento; corretoras e distribuidoras; financeiras, consórcios, empresas de leasing e crédito imobiliário; cooperativas de crédito e investidores estrangeiros; e empresas não financeiras, como fundações, concessionárias de veículos e seguradoras. Milhões de pessoas físicas são beneficiadas todos os dias por produtos e serviços prestados pela companhia como processamento de TEDs e liquidação de DOCs, além de registro de CDBs e títulos de Renda Fixa, e serviço de entrega eletrônica das informações necessárias para o registro de contratos e anotações dos gravames pelos órgãos de trânsito.
     Em abril de 2016, a Cetip e a BM&FBovespa aprovam as bases para a combinação de suas operações. Em processo concluído em março de 2017, a BM&FBovespa deteve a totalidade das ações da Cetip. Para cada ação ordinárias da Cetip, seus acionistas receberam 0,8991 ação ordinária da Bolsa mais R$ 30,75 em dinheiro. Tecnicamente trata-se de uma fusão. Edemir Pinto, então CEO da BM&F Bovespa, não faz parte da diretoria da nova empresa que é comandada por Gilson Finkelsztain, então presidente da Cetip. A empresa resultante da fusão denomina-se B3 (vide origem da marca B3 neste blog).
(Fonte: revista Super Interessante - Fevereiro 2015 / site da empresa / Wikipedia / jornal Valor - 11.04.2016)

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