A Marcopolo nasceu em 1949, quando o gaúcho Paulo Bellini, nascido em 1927, se associou aos irmãos Dorval Antônio, Nelson, João e Doracy Luiz Nicola, donos de uma oficina mecânica em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, para fabricar carrocerias de madeira e adaptá-las a chassis de caminhões. Na época, um veículo levava 90 dias para ficar pronto. A empresa se chamava Nicola & Cia. Os Nicola saíram da sociedade em 1968 e a empresa passou a se chamar Marcopolo.
Nos anos 1970, a Marcopolo faz parceria com a prefeitura de Curitiba e desenvolve os ônibus articulados, que dariam origem aos BRTs. Em 1981, com o mercado em recessão, a empresa fecha fábricas em Porto Alegre e Betim (MG).
Nos anos 1970, a Marcopolo faz parceria com a prefeitura de Curitiba e desenvolve os ônibus articulados, que dariam origem aos BRTs. Em 1981, com o mercado em recessão, a empresa fecha fábricas em Porto Alegre e Betim (MG).
Em meados da década de 1980, mais precisamente em 1986, Paulo Bellini viaja ao Japão em uma longa visita e, na volta, implanta em Caxias do Sul técnicas de produção inspiradas no modelo da Toyota. Lá, ele mudou sua cabeça. Aqui, tratou de mudar a de seus 5.000 funcionários. Conseguiu. Até a lealdade dos empregados, típica de empresas japonesas, Bellini conquistou. A rotatividade da Marcopolo atingiu níveis baixíssimos.
Em 1992, o respeitadíssimo consultor japonês Kazuo Tsuchiya, especialista em qualidade e produtividade, visitou dezenas de empresas brasileiras a convite do governo. Falou mal de quase tudo, de sapatos a hotéis. Criticou programas de qualidade total de mais de trinta companhias, mas gostou do que viu na Marcopolo: um padrão japonês de excelência, segundo ele.
Por volta de 1996, Paulo Bellini passou a atuar mais na área estratégica e foi criada uma diretoria executiva para cuidar da fábrica.
A família Bellini tem 17% do capital - 71% está na Bolsa de Valores de São Paulo. Considerando dados de 2014, a Marcopolo tem 6% do mercado mundial, de acordo com a consultoria alemã SCI. Tem 12 fábricas localizadas em países como Colômbia, México e África do Sul, além de participações menores em mais duas unidades no Canadá e nos Estados Unidos.
O negócio da Marcopolo é montar carrocerias (agora não mais de madeira) sobre chassis de fornecedores como Mercedes- Benz, Volvo e Scania. No Brasil, suas fábricas estão no Rio Grande do Sul, onde produz ônibus rodoviários, usados em viagens mais longas, e em Duque de Caxias (RJ), onde faz os veículos urbanos.
(Fonte: revista Exame - 23.12.1992 / 16.08.2006 / Melhores & Maiores - junho 2014)
Por volta de 1996, Paulo Bellini passou a atuar mais na área estratégica e foi criada uma diretoria executiva para cuidar da fábrica.
A família Bellini tem 17% do capital - 71% está na Bolsa de Valores de São Paulo. Considerando dados de 2014, a Marcopolo tem 6% do mercado mundial, de acordo com a consultoria alemã SCI. Tem 12 fábricas localizadas em países como Colômbia, México e África do Sul, além de participações menores em mais duas unidades no Canadá e nos Estados Unidos.
O negócio da Marcopolo é montar carrocerias (agora não mais de madeira) sobre chassis de fornecedores como Mercedes- Benz, Volvo e Scania. No Brasil, suas fábricas estão no Rio Grande do Sul, onde produz ônibus rodoviários, usados em viagens mais longas, e em Duque de Caxias (RJ), onde faz os veículos urbanos.
(Fonte: revista Exame - 23.12.1992 / 16.08.2006 / Melhores & Maiores - junho 2014)
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