No dia 13 de janeiro de 1999, as mudanças cambiais no Brasil levaram o presidente do Banco Central, Gustavo Franco, a pedir demissão do cargo. Naquele dia, sua mãe teria lhe dito: "Meu filho, chegou a hora de arrumar um emprego sério".
Para começar, resgatou a atividade acadêmica, com aulas na PUC/RJ e passou a escrever para jornais. Mais de um ano depois, quarentena cumprida, deu início à carreira de empresário, associado a dois experientes operadores do mercado de capitais, Paulo Bilyk e Luiz Cláudio de Souza, ambos então no Banco Pactual. Nascia a Rio Bravo, holding de investimentos em negócios e produtos do setor financeiro. Algum tempo depois entrou na sociedade o ex-secretário do Tesouro Nacional, Carlos Kawall.
O nome da empresa tem inspiração mexicana: é a divisa entre o México e os Estados Unidos. O rio Bravo, de fato, tem o nome de rio Grande, e é um dos maiores rios da América do Norte. Nasce nas montanhas San Juan no Colorado, banha o estado do Novo México e, a partir de El Paso, serve de fronteira entre os Estados Unidos e o México, onde é conhecido como rio Bravo del Norte. A Rio Bravo de Franco, porém, queria ir além da fronteira financeira, com engenharia de negócios pouco explorados no Brasil. A empresa passou a atuar nas áreas de gerenciamento e patrimônio, fundos de private equity e venture capital.
Se os empresários "da torre negra da Paulista", como a eles se referiu o próprio Gustavo Franco, tinham razão ou não em bater o pé que o teto da banda em R$ 1,27 do real frente ao dólar era pouco em janeiro de 1999, com o câmbio livre, tiveram que amargar valor que não recuperou nem a inflação, pelo menos em alguns períodos, como por exemplo, em 31 de julho de 2008 (9,5 anos depois), quando o dólar custava R$ 1,56.
Em meados de 2004, a Rio Bravo recebe um novo sócio. Mario Fleck, ex-presidente da Accenture Brasil, se associa à consultoria.
Em julho de 2016 o grupo chinês Fosun adquire parte da Rio Bravo que pertencia à americana Fortress e mais algumas participações de sócios remanescentes, totalizando 50,1%. Com isso, a Rio Bravo mira expansão na América Latina.
(Fonte: revista Forbes - 11.10.2000 / Exame - 21.07.2004 / 29.08.2007 / jornal Valor internacional - 03.08.2016 / Wikipedia - partes)
Para começar, resgatou a atividade acadêmica, com aulas na PUC/RJ e passou a escrever para jornais. Mais de um ano depois, quarentena cumprida, deu início à carreira de empresário, associado a dois experientes operadores do mercado de capitais, Paulo Bilyk e Luiz Cláudio de Souza, ambos então no Banco Pactual. Nascia a Rio Bravo, holding de investimentos em negócios e produtos do setor financeiro. Algum tempo depois entrou na sociedade o ex-secretário do Tesouro Nacional, Carlos Kawall.
O nome da empresa tem inspiração mexicana: é a divisa entre o México e os Estados Unidos. O rio Bravo, de fato, tem o nome de rio Grande, e é um dos maiores rios da América do Norte. Nasce nas montanhas San Juan no Colorado, banha o estado do Novo México e, a partir de El Paso, serve de fronteira entre os Estados Unidos e o México, onde é conhecido como rio Bravo del Norte. A Rio Bravo de Franco, porém, queria ir além da fronteira financeira, com engenharia de negócios pouco explorados no Brasil. A empresa passou a atuar nas áreas de gerenciamento e patrimônio, fundos de private equity e venture capital.
Se os empresários "da torre negra da Paulista", como a eles se referiu o próprio Gustavo Franco, tinham razão ou não em bater o pé que o teto da banda em R$ 1,27 do real frente ao dólar era pouco em janeiro de 1999, com o câmbio livre, tiveram que amargar valor que não recuperou nem a inflação, pelo menos em alguns períodos, como por exemplo, em 31 de julho de 2008 (9,5 anos depois), quando o dólar custava R$ 1,56.
Em meados de 2004, a Rio Bravo recebe um novo sócio. Mario Fleck, ex-presidente da Accenture Brasil, se associa à consultoria.
Em julho de 2016 o grupo chinês Fosun adquire parte da Rio Bravo que pertencia à americana Fortress e mais algumas participações de sócios remanescentes, totalizando 50,1%. Com isso, a Rio Bravo mira expansão na América Latina.
(Fonte: revista Forbes - 11.10.2000 / Exame - 21.07.2004 / 29.08.2007 / jornal Valor internacional - 03.08.2016 / Wikipedia - partes)
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