Em suas viagens pelo Brasil, o paulistano José Vicente Testani, tem um jeito peculiar de escolher os hotéis em que vai se hospedar: pelo travesseiro. Só se hospeda nos hotéis e pousadas que são seus clientes. Na então cervejaria Brahma, ficou famoso um episódio em que os diretores da companhia, após se hospedarem em um hotel, esvaziaram o frigobar, mas sem tomar os refrigerantes e sim jogando-os pela janela. Provavelmente eram de marcas concorrentes. Já a Liquigás, ainda sob o guarda-chuva da italiana Agip, nem se dava ao luxo de perguntar qual o gás que o hotel usava, mesmo que seus consultores se hospedassem às pencas e por longos períodos nos hotéis mal agradecidos.
Os travesseiros Plooma podem ser encontrados nas grandes redes de varejo e em mais de 800 hotéis do país, como os das redes Accor e Blue Tree. Também estão na primeira classe dos aviões da Tam. A fábrica foi transferida para Caieiras, na região metropolitana de São Paulo, em 2000.
A empresa foi criada em 1956, pelo imigrante italiano Sebastião Testani, pai de José Vicente, então batizada com o sobrenome da família. Desde o início trabalhou com plumas - era especializada no enchimento de estofados, como sofás e poltronas.Para reforçar o caixa, fazia também alguns travesseiros sob encomenda.
Na década de 1980, com o aumento da concorrência dos sofás de espuma, mais baratos, a companhia ficou anêmica. Por pouco não fechou. Mas, em 1987, Vicente Testani, que tinha acabado de vender a sua parte numa oficina de pintura de carros, achou que poderia ajudar a salvar o empreendimento do pai. Certo dia, passeando na Sears, com sua então esposa Rosana, viu um travesseiro de pluma de ganso e foi logo alertado que era muito melhor do que os que eles faziam. Vicente achou que ali talvez existisse uma possibilidade de reerguer a empresa.
Pesquisou o mercado e descobriu que havia apenas um fabricante no país. O que era bico virou negócio principal na empresa. A técnica a empresa já tinha, só precisavam melhorar o acabamento e a embalagem. Foi rebatizada de Plooma e, não demorou muito para atingir 60% do mercado de travesseiros de pluma do país. Até a década de 1980, os travesseiros de pluma eram importados. Depois passaram a ser substituídos pelos nacionais. O mercado é dividido com a Daune, de Nova Odessa, no interior de São Paulo.
(Fonte: revista Forbes Brasil - 28.02.2001 - parte)
Pesquisou o mercado e descobriu que havia apenas um fabricante no país. O que era bico virou negócio principal na empresa. A técnica a empresa já tinha, só precisavam melhorar o acabamento e a embalagem. Foi rebatizada de Plooma e, não demorou muito para atingir 60% do mercado de travesseiros de pluma do país. Até a década de 1980, os travesseiros de pluma eram importados. Depois passaram a ser substituídos pelos nacionais. O mercado é dividido com a Daune, de Nova Odessa, no interior de São Paulo.
(Fonte: revista Forbes Brasil - 28.02.2001 - parte)
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