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2 de out. de 2011

Tiffany

          A loja de varejo de luxo Tiffany & Co. é uma das marcas de luxo americanas que tem glamour igual ao das europeias. A grife cuja marca é a cor azul foi fundada em 1837 por Charles Tiffany e John B. Young. Em 1853 Charles Tiffany assume o controle da companhia.
           Em 1940 a sede da companhia é transferida para a Quinta Avenida, em Manhattan, Nova York. A loja foi eternizada por Hollywood em 1961, através do filme Breakfast at Tiffany's (no Brasil, Bonequinha de Luxo). Para Holly Golightly, a personagem de Audrey Hepburn no filme, bastava admirar as peças almejadas somente através das vitrines da Quinta Avenida.
           Em 1972, a marca entra no Japão através da loja de departamentos Mitsukoshi. Em 1984, William Chaney, presidente da empresa, e um grupo de investidores recompram por 136 milhões de dólares as ações da Tiffany adquiridas pela Avon em 1979.
           Quando a empresa resolveu fazer sua abertura de capital na Bolsa de Nova York, a marca tinha oito lojas no Estados Unidos.
          A primeira loja da Tiffany&Co. no Brasil foi aberta em 1999 no Shopping Iguatemi, pai do jovial JK.
          A grife conhecida pelas joias, porcelanas chinesas e prataria, começa o ano de 2002 com 44 lojas nos Estados Unidos e 126 em todo o mundo.
          Quem pensa na icônica joalheria logo se lembra da atriz Audrey Hepburn, protagonista do filme Bonequinha de Luxo. A depender do posicionamento recente da marca, e hoje (2018) com 314 lojas pelo mundo, esse luxo pode tornar-se, paradoxalmente, cada vez mais democrático.
          Um exemplo prático da contradição está na mais nova loja da Tiffany&Co., no térreo do Shopping JK Iguatemi, em São Paulo. A sexta unidade da joalheria em solo brasileiro continua com seus diamantes de centenas de milhares de reais, mas a revista Exame também encontrou joias na faixa de mil reais ao andar pela nova loja — e foi informada de que o preço de entrada dos produtos disponíveis é de 250 reais. “Quando Charles Tiffany fundou o negócio, afirmou que há uma Tiffany&Co. para todo mundo e para toda ocasião. Queremos ir do acessível até o tamanho dos maiores sonhos dos nossos clientes”, dissertou Luciano Rodembusch, vice-presidente da Tiffany&Co. para Américas.
          A inauguração de mais uma loja da Tiffany&Co. por aqui — já são seis endereços (em 2018), nas cidades de Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo – parece estranha diante do cenário atual do país. A crise econômica e a instabilidade política se combinam aos resultados desapontadores do mercado de luxo. Mas Rodembusch ressalta que a marca já enfrentou situações muito piores. “Em 181 anos, passamos por diversas guerras e recessões econômicas. Eu sou brasileiro e, como todos nós, sei que sairemos dessa situação".
          A Tiffany&Co teve de adequar não apenas sua faixa de preço, mas também a diversidade de produtos e o design. Luciana Marsicano, diretora da Tiffany&Co. no Brasil, explica que há mais peças de ouro (clássico, branco e rosé) em exposição nas unidades da América Latina, enquanto os americanos e europeus apreciam mais as joias de platina e prata, por complementaridade ao tom de pele. Os latinos apreciam mais as joalherias pesadas e as rochas coloridas, como aquamarina, turmalina e tanzanita, enquanto asiáticos preferem peças mais discretas.
(Fonte: revista Forbes Brasil - 26.04.2002 / Exame final de 2028 - partes)

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