Cansados de esperar pelo retorno de seus investimentos, os americanos que comandavam a Kerr, uma das maiores fabricantes de produtos odontológicos do mundo, decidiram vender a subsidiária brasileira. Os três principais executivos daqui quiseram comprá-la. Negócio fechado. Foi assim que a Sybron Kerr, que acumulava prejuízos no Brasil, transformou-se na Dumont Produtos Odontológicos. O americano William Dumont, então com 52 anos, presidente da Sybron Kerr brasileira desde cinco anos antes, desembolsou, no início de 1993, a maior fatia do 1,7 milhão de dólares pago pela empresa e tornou-se seu sócio majoritário, ao lado dos executivos Sérgio Furlan e José Francisco Troncoso.
Sob nova direção, a Dumont continuou a vender no país, com exclusividade, toda a linha de produtos da Kerr americana, mas tinha liberdade para trabalhar também com artigos de terceiros, desde que não fossem concorrentes diretos. Segundo Dumont a filial brasileira ia mal porque as regras da matriz eram rígidas demais e emperravam as decisões. Na verdade, a Kerr barrava qualquer projeto novo na minúscula filial brasileira.
O negócio, que parecia péssimo aos olhos dos americanos, imediatamente começou a tomar outros rumos. A primeira providência dos novos sócios foi implementar uma agressiva política de preços. Reduziram a margem de lucro e passaram a vender produtos com descontos de até 50%. Aos olhos dos executivos brasileiros, com o americano Dumont à frente, era possível ganhar dinheiro com preço justo. E Dumont imediatamente deixou claro a sua intenção de importar produtos da Kerr americana e lançá-los simultaneamente com o resto do mundo.
Se no início as mudanças pareciam oxigenar a empresa, tempos depois a Dumont teve sua falência decretada.
(Fonte: revista Exame - 03.02.1993 - parte)
Sob nova direção, a Dumont continuou a vender no país, com exclusividade, toda a linha de produtos da Kerr americana, mas tinha liberdade para trabalhar também com artigos de terceiros, desde que não fossem concorrentes diretos. Segundo Dumont a filial brasileira ia mal porque as regras da matriz eram rígidas demais e emperravam as decisões. Na verdade, a Kerr barrava qualquer projeto novo na minúscula filial brasileira.
O negócio, que parecia péssimo aos olhos dos americanos, imediatamente começou a tomar outros rumos. A primeira providência dos novos sócios foi implementar uma agressiva política de preços. Reduziram a margem de lucro e passaram a vender produtos com descontos de até 50%. Aos olhos dos executivos brasileiros, com o americano Dumont à frente, era possível ganhar dinheiro com preço justo. E Dumont imediatamente deixou claro a sua intenção de importar produtos da Kerr americana e lançá-los simultaneamente com o resto do mundo.
Se no início as mudanças pareciam oxigenar a empresa, tempos depois a Dumont teve sua falência decretada.
(Fonte: revista Exame - 03.02.1993 - parte)
2 comentários:
fui funcionario da sybron kerr e ela passou tds os diritos trabalhista para a dumont produtos odontologicos até hj nao vi a cor dos meus direitos trabalhistas
Luiza Santos pereira
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