Quando a (pioneira) padaria Santa Tereza foi inaugurada, em 1872, o Brasil ainda era uma monarquia, não havia sido abolida a escravatura e São Paulo não tinha eletricidade. Inicialmente localizada na rua homônima, a rua Santa Teresa, (com "s") pertence ao complexo da Praça da Sé, próximo ao Monumento Anchieta, a padaria fundada pela família Vaz Teixeira mudou-se pouco depois da abertura, portanto ainda nos tempos da Realeza, para um sobrado na Praça Dr. João Mendes, 150 (ao lado do fórum) atrás da Catedral da Sé, no Centro Histórico de São Paulo.
Quem decide entrar no estabelecimento encontra piso frio, azulejos beges, um letreiro em letras garrafais bem ao final do extenso corredor e balcões repletos de bolos simples e salgados típicos de padaria.
Comprada pelo empresário Jesus Maturana em 1995, uma das padarias mais antigas da cidade de São Paulo, passou depois para o comando da terceira geração da família, os irmãos Juliana, Marco Antônio e Natalia. Seu carro-chefe é a coxa-creme. Outros dois produtos concorridos na balcão são os tradicionais torresminhos e a canja. Hoje, Juliana e Natália comandam a casa.
"Antes de 1995, meu avô tentou comprar a padaria, mas na época não chegaram a um acordo. Um tempo depois, o antigo dono ofereceu o comércio porque senão as portas seriam fechadas", conta Juliana.
Para quem está procurando um serviço diferente do oferecido no térreo, pode optar pelo andar superior da padaria e conta com o mesmo cardápio, porém à francesa. Nessa modalidade, o serviço dos garçons é cobrado na conta final. O parmegiana da casa também se tornou tradição entre os frequentadores assíduos da Santa Tereza.
Os edifícios antigos do centro de São Paulo não permitem mais grandes reformas em suas fachadas, mas o público que frequenta, quase que religiosamente, a Padaria Santa Tereza reconhece o estabelecimento de longe, mesmo com a apresentação simples na porta.
Comprada pelo empresário Jesus Maturana em 1995, uma das padarias mais antigas da cidade de São Paulo, passou depois para o comando da terceira geração da família, os irmãos Juliana, Marco Antônio e Natalia. Seu carro-chefe é a coxa-creme. Outros dois produtos concorridos na balcão são os tradicionais torresminhos e a canja. Hoje, Juliana e Natália comandam a casa.
"Antes de 1995, meu avô tentou comprar a padaria, mas na época não chegaram a um acordo. Um tempo depois, o antigo dono ofereceu o comércio porque senão as portas seriam fechadas", conta Juliana.
Para quem está procurando um serviço diferente do oferecido no térreo, pode optar pelo andar superior da padaria e conta com o mesmo cardápio, porém à francesa. Nessa modalidade, o serviço dos garçons é cobrado na conta final. O parmegiana da casa também se tornou tradição entre os frequentadores assíduos da Santa Tereza.
Os edifícios antigos do centro de São Paulo não permitem mais grandes reformas em suas fachadas, mas o público que frequenta, quase que religiosamente, a Padaria Santa Tereza reconhece o estabelecimento de longe, mesmo com a apresentação simples na porta.
Notar que a Padaria e Confeitaria Aurora, é a mais antiga do estado e uma das mais antigas do país, datada de 1860, portanto mais antiga que a Santa Tereza, e situada em Santana de Parnaíba.
(Fonte: revista Veja - São Paulo - 14.09.2016 / Estadão (Paladar) - 16.10.2022 / CNN - 30.10.2023 - partes)
(Fonte: revista Veja - São Paulo - 14.09.2016 / Estadão (Paladar) - 16.10.2022 / CNN - 30.10.2023 - partes)
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