A Philco (Philadelphia Company), fabricante de produtos eletrônicos, foi fundada em 1892 nos Estados Unidos, com o objetivo inicial de fabricar acumuladores elétricos.
No ano de 1948, foi construída a primeira fábrica brasileira da marca, na cidade do Rio de Janeiro, onde foram produzidos os primeiros rádios nacionais.
Na década de 1950, a Philco teve importante participação na criação da TV brasileira, produzindo aparelhos de televisão, que então recebiam imagens em branco e preto.
A empresa foi adquira pela Ford Motor Company em 1961. Nos anos 1960, lançou o televisor modelo Predicta de design avançado e futurista, e que ainda é muito utilizado em comerciais até os dias de hoje. Os aparelhos Philco dessa época foram então considerados os mais bem elaborados do mercado nacional, solidificando a marca na mente dos consumidores. Em meados dos anos 1960 surge uma novidade: televisores equipados com controle remoto sem fio, um avanço incrível para a época e que demoraria muitos anos para a concorrência seguir o exemplo.
A Philco implantou a primeira fábrica de semicondutores do Brasil, fabricando transistores para uso próprio e para os concorrentes. Em seus comerciais decreta "o fim das válvulas": a publicidade mostra uma equipe destruindo válvulas eletrônicas de vidro. Começa a era do Transistor e dos "CIs" (circuítos integrados), os atuais "chips".
Em 1972, tem início a produção de televisores em cores. Mais uma vez a Philco-Ford foi pioneira, produzindo um modelo de televisor colorido caracterizado por sua confiabilidade.
Na década de 1970 e início dos anos 1980 a marca, conhecida como Philco-Ford, produzia televisores, rádios e toca-fitas de última geração destinados ao mercado interno e para exportação. Os auto-rádios e toca-fitas Philco eram usados na linha de automóveis da Ford brasileira e norte-americana.
Em 1981 a empresa passa para as mãos da Philips que tem o objetivo principal de obter os direitos de uso da marca Philips nos Estados Unidos. A partir de meados dos anos 1980, num acordo de transferência de tecnologia com a japonesa Hitachi, passa a produzir equipamentos sofisticados tais como vídeo câmeras e vídeo cassetes. Os produtos passam a sair de suas linhas de montagem com o nome Philco-Hitachi. A Philips continua usando a marca Philco em eletrodomésticos promocionais e licenciou o nome de marcas próprias e produtos eletrônicos de consumo do estilo retro. A Philips também licenciou a marca Philco para conversor digital de TVs analógicas nos Estados Unidos.
No Brasil, o controle acionário da Philco foi vendido à Itautec em 1994, que a utilizou sob a bandeira Itautec-Philco, até que acabou vendendo a empresa para a Gradiente em 2005. A compra da marca Philco pela Gradiente afetou o equilibrio financeiro desta, já abalada com a forte concorrência das empresas de capital coreano (LG e Samsung). Como resultado, a Gradiente é forçada a entrar com um pedido de recuperação judicial e a marca Philco é colocada à venda.
Em 2007 a licença de uso da marca é comprada pela Britânia Eletrodomésticos pelo valor aproximado de R$ 22 milhões (valor mais baixo comparado ao que a Gradiente pagou, uma vez que fábricas e equipamentos não foram objetos de alienação na transação), tendo adquirido o direito de uso pelo período de 10 anos. Em 2005 a Britânia já havia tentado comprar a marca, a qual a Gradiente havia ganho em um acordo a portas fechadas.
Devido à forte presença da Philco no mercado de som e imagem, a Britânia lança produtos na mesma linha e inova lançando a marca em alguns produtos na linha de eletroportáteis. Com sua estratégia baseada na produção terceirizada junto a fabricantes chineses, consegue expandir a linha de produtos até fogões cooktop, microondas, notebooks e tablets.
(Fonte: Juliano Kenjo (autor) - 17.04.2014)
No ano de 1948, foi construída a primeira fábrica brasileira da marca, na cidade do Rio de Janeiro, onde foram produzidos os primeiros rádios nacionais.
Na década de 1950, a Philco teve importante participação na criação da TV brasileira, produzindo aparelhos de televisão, que então recebiam imagens em branco e preto.
A empresa foi adquira pela Ford Motor Company em 1961. Nos anos 1960, lançou o televisor modelo Predicta de design avançado e futurista, e que ainda é muito utilizado em comerciais até os dias de hoje. Os aparelhos Philco dessa época foram então considerados os mais bem elaborados do mercado nacional, solidificando a marca na mente dos consumidores. Em meados dos anos 1960 surge uma novidade: televisores equipados com controle remoto sem fio, um avanço incrível para a época e que demoraria muitos anos para a concorrência seguir o exemplo.
A Philco implantou a primeira fábrica de semicondutores do Brasil, fabricando transistores para uso próprio e para os concorrentes. Em seus comerciais decreta "o fim das válvulas": a publicidade mostra uma equipe destruindo válvulas eletrônicas de vidro. Começa a era do Transistor e dos "CIs" (circuítos integrados), os atuais "chips".
Em 1972, tem início a produção de televisores em cores. Mais uma vez a Philco-Ford foi pioneira, produzindo um modelo de televisor colorido caracterizado por sua confiabilidade.
Na década de 1970 e início dos anos 1980 a marca, conhecida como Philco-Ford, produzia televisores, rádios e toca-fitas de última geração destinados ao mercado interno e para exportação. Os auto-rádios e toca-fitas Philco eram usados na linha de automóveis da Ford brasileira e norte-americana.
Em 1981 a empresa passa para as mãos da Philips que tem o objetivo principal de obter os direitos de uso da marca Philips nos Estados Unidos. A partir de meados dos anos 1980, num acordo de transferência de tecnologia com a japonesa Hitachi, passa a produzir equipamentos sofisticados tais como vídeo câmeras e vídeo cassetes. Os produtos passam a sair de suas linhas de montagem com o nome Philco-Hitachi. A Philips continua usando a marca Philco em eletrodomésticos promocionais e licenciou o nome de marcas próprias e produtos eletrônicos de consumo do estilo retro. A Philips também licenciou a marca Philco para conversor digital de TVs analógicas nos Estados Unidos.
No Brasil, o controle acionário da Philco foi vendido à Itautec em 1994, que a utilizou sob a bandeira Itautec-Philco, até que acabou vendendo a empresa para a Gradiente em 2005. A compra da marca Philco pela Gradiente afetou o equilibrio financeiro desta, já abalada com a forte concorrência das empresas de capital coreano (LG e Samsung). Como resultado, a Gradiente é forçada a entrar com um pedido de recuperação judicial e a marca Philco é colocada à venda.
Em 2007 a licença de uso da marca é comprada pela Britânia Eletrodomésticos pelo valor aproximado de R$ 22 milhões (valor mais baixo comparado ao que a Gradiente pagou, uma vez que fábricas e equipamentos não foram objetos de alienação na transação), tendo adquirido o direito de uso pelo período de 10 anos. Em 2005 a Britânia já havia tentado comprar a marca, a qual a Gradiente havia ganho em um acordo a portas fechadas.
Devido à forte presença da Philco no mercado de som e imagem, a Britânia lança produtos na mesma linha e inova lançando a marca em alguns produtos na linha de eletroportáteis. Com sua estratégia baseada na produção terceirizada junto a fabricantes chineses, consegue expandir a linha de produtos até fogões cooktop, microondas, notebooks e tablets.
(Fonte: Juliano Kenjo (autor) - 17.04.2014)
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