Em 7 de setembro de 1937 foi fundada a Refinaria de Petróleo Riograndense, na cidade de Uruguaiana e que marcou também a fundação da Petróleo Ipiranga.
Em março de 2007 o controle acionário do Grupo Ipiranga foi vendido para as empresas Petrobras, Ultra e Braskem. A operação foi considerada, na época, o maior negócio já realizado no Brasil. Com a venda, o Ultra assumiu a rede de distribuição de combustíveis da Ipiranga nas regiões Sul e Sudeste, bem como a marca Ipiranga. Já a Petrobras ficou com a parte do grupo nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O grupo Ultra continuou operando com a marca Ipiranga, mas a Petrobras só pôde utilizar o nome Ipiranga por até cinco anos, enquanto substituiu gradualmente os postos pela sua marca, a BR.
Já o controle da Refinaria Ipiranga no Rio Grande do Sul foi dividido em partes iguais pela Petrobras, Grupo Ultra e Braskem que se comprometeram em manter as atividades. Algum tempo depois, a Refinaria Ipiranga passou a chamar-se Refinaria Riograndense.
Pouco depois de meados de 2011, exposta a revezes do mercado, a Refinaria de Petróleo Riograndense (ex-Ipiranga) buscava alternativas para permanecer na ativa. Embora tenha obtido lucro nos dois anos anteriores, as oscilações do preço do barril de petróleo e os custos relacionados às adequações que a legislação exigia para 2013 podiam colocar em risco a sobrevivência da primeira refinaria do Brasil, criada em 1937.
O Sindipetro da cidade de Rio Grande chegou a fazer uma oferta a Chávez (Hugo Chávez, presidente da Venezuela e PDVSA) para a venda da refinaria, o que desagradou a Petrobras. Circulava na cidade gaúcha a informação sobre o fim das atividades da refinaria, deixando os trabalhadores em polvorosa.
As duas refinarias particulares (Riograndense (ex-Ipiranga), no RS e Manguinhos no RJ) existentes hoje no Brasil foram concebidas antes da existência da Petrobras. Ambas apresentam uma pequena capacidade de processamento, (a Riograndense = 17 mil barris dia) o que gera dificuldades expressivas quanto à economicidade de sua operação. Além disso, suas configurações não sofreram modificações relevantes ao longo dos últimos anos, o que vai representar um grande desafio mantê-las em operação num cenário cada vez mais exigente no que tange à qualidade dos produtos.
(Fonte: Livro: Evolução do Refino do Petróleo no Brasil-UERJ-Juarez Barbosa Perissé / site: conexaomaritima - 27.01.2010 / Jornal do Commércio - 25.08.2011 - partes).
Já o controle da Refinaria Ipiranga no Rio Grande do Sul foi dividido em partes iguais pela Petrobras, Grupo Ultra e Braskem que se comprometeram em manter as atividades. Algum tempo depois, a Refinaria Ipiranga passou a chamar-se Refinaria Riograndense.
Pouco depois de meados de 2011, exposta a revezes do mercado, a Refinaria de Petróleo Riograndense (ex-Ipiranga) buscava alternativas para permanecer na ativa. Embora tenha obtido lucro nos dois anos anteriores, as oscilações do preço do barril de petróleo e os custos relacionados às adequações que a legislação exigia para 2013 podiam colocar em risco a sobrevivência da primeira refinaria do Brasil, criada em 1937.
O Sindipetro da cidade de Rio Grande chegou a fazer uma oferta a Chávez (Hugo Chávez, presidente da Venezuela e PDVSA) para a venda da refinaria, o que desagradou a Petrobras. Circulava na cidade gaúcha a informação sobre o fim das atividades da refinaria, deixando os trabalhadores em polvorosa.
As duas refinarias particulares (Riograndense (ex-Ipiranga), no RS e Manguinhos no RJ) existentes hoje no Brasil foram concebidas antes da existência da Petrobras. Ambas apresentam uma pequena capacidade de processamento, (a Riograndense = 17 mil barris dia) o que gera dificuldades expressivas quanto à economicidade de sua operação. Além disso, suas configurações não sofreram modificações relevantes ao longo dos últimos anos, o que vai representar um grande desafio mantê-las em operação num cenário cada vez mais exigente no que tange à qualidade dos produtos.
(Fonte: Livro: Evolução do Refino do Petróleo no Brasil-UERJ-Juarez Barbosa Perissé / site: conexaomaritima - 27.01.2010 / Jornal do Commércio - 25.08.2011 - partes).
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