Sérgio Caetano, fundador da Germana, também era um mascate. Inspirado nos costumes de seus pais, começou a produzir cachaça no pequeno alambique de sua fazenda com o intuito de consumo próprio e para atender a vizinhança. Como tropeiro viajava até a mina do Morro Velho – Mina dos Ingleses (atual Anglo Gold, em Nova Lima) para realizar trocas da época. Levava com sua tropa cachaça, rapadura, fubá e açúcar mascavo para trocar por sabão e querosene vindos da Inglaterra.
Para proteger as garrafas, carregadas dentro de balaios, Sérgio as revestia de forma rústica com palha de bananeira – fruta típica da região, para evitar que as mesmas quebrassem durante suas longas viagens a cavalo, bem como para protegê-las da luz do sol.
Já o nome “Germana” escolhido pela família, tem origem em um fenômeno cultural-religioso ocorrido no início do século XIX, quando uma freira de mesmo nome, que residia próximo ao Santuário de Nossa Senhora da Piedade, em Caeté, Minas Gerais, foi acometida por transes e revelações de natureza mística, atraindo milhares de pessoas em romarias devido aos remédios preparados por ela com cachaça e ervas.
Radicada na região de Caeté há mais de um século, a família Caetano, ao iniciar a produção da nova cachaça, resolveu então homenagear a tradição religiosa, e a bebida recebeu o nome da mística Germana, personagem marcante no imaginário popular e que consolidou o santuário da Serra da Piedade – a 1.800m de altitude – como local de peregrinação até os dias de hoje. Coincidência ou não, alguns anos após a escolha do nome, os irmãos produtores identificaram em uma pesquisa que a palavra “germana” designa “algo sem mistura, puro, genuíno”, consolidando assim, o nome para a bebida.
Rezam as lendas portanto, que a Germana nasceu da ousadia dos Caetano não só pelo fato da “palha de bananeira” ou o luxo de ter sido a primeira cachaça a ser servida em voos aéreos pela antiga Varig, no final da década de 1990; ou o pioneirismo de ser exportada para a Inglaterra e também África do Sul, abrindo portas para as outras marcas.
O sucesso da cachaça Germana está presente na relação harmoniosa do engenho com a natureza. A fazenda possui uma reserva ambiental de aproximadamente 100 hectares e mais de 20 nascentes perenes protegidas. Walter Caetano conta que há um cuidado extremo com o reaproveitamento do vinhoto e do bagaço. E quem visita a fazenda pode ver ainda que nas montanhas circundantes, onde a família faz o cultivo da cana com tração animal para evitar a erosão, o cume é preservado com vegetação natural.
No engenho funcionam as dornas de fermentação, a moenda em estilo antigo e o alambique “capelo” que destila aquela cachaça pura, do sabor de Minas. E se não bastasse a casa principal da fazenda ser coberta por trepadeiras, a adega lembra uma boa casa de uísque escocês. São mais de 600 barris de carvalho inglês, alojados em estruturas de madeira num grande cômodo, com níveis de iluminação, umidade e temperatura controlados.
(Fonte: site da empresa)
Para proteger as garrafas, carregadas dentro de balaios, Sérgio as revestia de forma rústica com palha de bananeira – fruta típica da região, para evitar que as mesmas quebrassem durante suas longas viagens a cavalo, bem como para protegê-las da luz do sol.
Já o nome “Germana” escolhido pela família, tem origem em um fenômeno cultural-religioso ocorrido no início do século XIX, quando uma freira de mesmo nome, que residia próximo ao Santuário de Nossa Senhora da Piedade, em Caeté, Minas Gerais, foi acometida por transes e revelações de natureza mística, atraindo milhares de pessoas em romarias devido aos remédios preparados por ela com cachaça e ervas.
Radicada na região de Caeté há mais de um século, a família Caetano, ao iniciar a produção da nova cachaça, resolveu então homenagear a tradição religiosa, e a bebida recebeu o nome da mística Germana, personagem marcante no imaginário popular e que consolidou o santuário da Serra da Piedade – a 1.800m de altitude – como local de peregrinação até os dias de hoje. Coincidência ou não, alguns anos após a escolha do nome, os irmãos produtores identificaram em uma pesquisa que a palavra “germana” designa “algo sem mistura, puro, genuíno”, consolidando assim, o nome para a bebida.
Rezam as lendas portanto, que a Germana nasceu da ousadia dos Caetano não só pelo fato da “palha de bananeira” ou o luxo de ter sido a primeira cachaça a ser servida em voos aéreos pela antiga Varig, no final da década de 1990; ou o pioneirismo de ser exportada para a Inglaterra e também África do Sul, abrindo portas para as outras marcas.
O sucesso da cachaça Germana está presente na relação harmoniosa do engenho com a natureza. A fazenda possui uma reserva ambiental de aproximadamente 100 hectares e mais de 20 nascentes perenes protegidas. Walter Caetano conta que há um cuidado extremo com o reaproveitamento do vinhoto e do bagaço. E quem visita a fazenda pode ver ainda que nas montanhas circundantes, onde a família faz o cultivo da cana com tração animal para evitar a erosão, o cume é preservado com vegetação natural.
No engenho funcionam as dornas de fermentação, a moenda em estilo antigo e o alambique “capelo” que destila aquela cachaça pura, do sabor de Minas. E se não bastasse a casa principal da fazenda ser coberta por trepadeiras, a adega lembra uma boa casa de uísque escocês. São mais de 600 barris de carvalho inglês, alojados em estruturas de madeira num grande cômodo, com níveis de iluminação, umidade e temperatura controlados.
(Fonte: site da empresa)
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