Latitude 3001 foi uma danceteria badalada na cidade de São Paulo, que esteve em atividade entre 1984 e 1995.
Na realidade, uma construção ainda mais exótica que nos últimos anos de existência da casa, começou a fazer parte do dia a dia dos paulistas e paulistanos em 1970.
Em plena Avenida 23 de maio, uma das mais movimentadas da cidade, surgiu como uma caravela. Presente próxima ao viaduto Tutóia ela tinha o estilo das embarcações do século XVII e foi palco de diferentes empreendimentos. No começo de sua história, em 1970, ela tinha um objetivo claro: ser um restaurante temático chamado de “A Caravela”.
Como era de se esperar, a construção de 4.500 metros chamou a atenção dos paulistanos e, por muito tempo, foi um restaurante de sucesso atraindo clientes de toda a cidade. Embora seus frequentadores gostassem muito do local, a opinião externa acreditava que a caravela era, na verdade, uma “aberração” para a aparência da cidade.
No ano de 1984, o projeto de restaurante foi abandonado e a caravela passou a ser uma danceteria, afinal, os anos 1980 e 1990 ficaram famosos pela febre desses estabelecimentos. Seu nome também foi modificado e passou a ser conhecida como Latitude 3001, nome inspirado no número da casa na avenida, ou seja, a 3001 metros do início da Avenida 23 de Maio no centro da cidade.
Inaugurada em setembro de 1984, ela tinha um palco grande para shows de rock, com shows, por exemplo, de Kiko Zambianchi, até então um ilustre desconhecido, além de locais mais ambientados, como sala de jogos, pista de dança para som eletrônico, pizzaria e, até mesmo, um restaurante para 200 pessoas. A música era new wave e rock nacional.
Não eram incomuns, também, intervenções com atores caracterizados que simulavam duelos e ataques de piratas em todos os ambientes da casa. No final da década de 1980 aconteceu uma última tentativa para usar o espaço da caravela como entretenimento. Ela foi reaberta com o nome de Lamba Reggae, nome que tentava aproveitar a onda da lambada que dominava o Brasil naquela época.
A iniciativa não deu certo e a caravela não conseguiu mais sobreviver como casa noturna e passou por vários segmentos depois: casa de material de construção e um horrível lava-rápido. O edifício foi demolido em 1995.
Na realidade, uma construção ainda mais exótica que nos últimos anos de existência da casa, começou a fazer parte do dia a dia dos paulistas e paulistanos em 1970.
Em plena Avenida 23 de maio, uma das mais movimentadas da cidade, surgiu como uma caravela. Presente próxima ao viaduto Tutóia ela tinha o estilo das embarcações do século XVII e foi palco de diferentes empreendimentos. No começo de sua história, em 1970, ela tinha um objetivo claro: ser um restaurante temático chamado de “A Caravela”.
Como era de se esperar, a construção de 4.500 metros chamou a atenção dos paulistanos e, por muito tempo, foi um restaurante de sucesso atraindo clientes de toda a cidade. Embora seus frequentadores gostassem muito do local, a opinião externa acreditava que a caravela era, na verdade, uma “aberração” para a aparência da cidade.
No ano de 1984, o projeto de restaurante foi abandonado e a caravela passou a ser uma danceteria, afinal, os anos 1980 e 1990 ficaram famosos pela febre desses estabelecimentos. Seu nome também foi modificado e passou a ser conhecida como Latitude 3001, nome inspirado no número da casa na avenida, ou seja, a 3001 metros do início da Avenida 23 de Maio no centro da cidade.
Inaugurada em setembro de 1984, ela tinha um palco grande para shows de rock, com shows, por exemplo, de Kiko Zambianchi, até então um ilustre desconhecido, além de locais mais ambientados, como sala de jogos, pista de dança para som eletrônico, pizzaria e, até mesmo, um restaurante para 200 pessoas. A música era new wave e rock nacional.
Não eram incomuns, também, intervenções com atores caracterizados que simulavam duelos e ataques de piratas em todos os ambientes da casa. No final da década de 1980 aconteceu uma última tentativa para usar o espaço da caravela como entretenimento. Ela foi reaberta com o nome de Lamba Reggae, nome que tentava aproveitar a onda da lambada que dominava o Brasil naquela época.
A iniciativa não deu certo e a caravela não conseguiu mais sobreviver como casa noturna e passou por vários segmentos depois: casa de material de construção e um horrível lava-rápido. O edifício foi demolido em 1995.
(Fonte: São Paulo em Foco (Abrahão de Oliveira) - 01.02.2016 / revista Veja SP - 10.05.2017-partes)
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