A Shefa foi criada em 1976 pela família De Benedictis e tem unidade em uma fazenda em Amparo (SP). Além de leite longa vida, produz bebidas lácteas, à base de soja, creme de leite, chás, achocolatados.
Em meados de 2014, a Shefa se tornou S.A., tendo como acionistas a Melfort Investments Ltd. e a Cercena Investments Ltd., ambas com sede nas Ilhas Virgens Britânicas. Em assembleia em junho de 2016, os então diretores da empresa de lácteos, Emilio De Benedicts Neto, Vicente Orlando De Benedicts Junior e Eduardo De Benedicts foram destituídos e João Edson Sorio (dono e 99,1% do capital social - 5.112 milhões de ações) e João Sidnei Silveira Leite dono de 0,1% do capital) foram eleitos, respectivamente, como diretores presidente e comercial.
O laticínio vem desde 2015 buscando formas de driblar as dificuldades financeiras e virou alvo de interesse de potenciais compradores, inclusive estrangeiros. Em outubro daquele ano, chegou a negociar a venda do controle para a Emmi, um dos maiores grupos de lácteos da Suíça, mas o recrudescimento das dificuldades da Shefa acabou inviabilizando a transação, segundo fontes do setor. A negociação com a Emmi envolveria a assunção de dívidas da companhia brasileira pela suíça.
Com endividamento de cerca de R$ 222 milhões, a Agropecuária Tuiuti S.A., dona da marca de leite Shefa, pediu recuperação judicial no dia 24 de janeiro de 2017. Uma semana depois, o juiz Fernando Leonardi Campanella, da 1ª Vara do Foro de Amparo (SP), aceitou o início do processo de recuperação e nomeou como administrador judicial a Brasil Trustee Assessoria e Consultoria.
No início de maio de 2017, a Agropecuária Tuiuti S.A., apresentou seu plano de reestruturação judicial da dívida de R$ 215,4 milhões. O plano propõe termos mais longos e até um abatimento e até 60%. A Shefa também pode ceder ativos ou arrendar algumas de suas fábricas como parte do processo de reestruturação. O fundo Kobold considera o processo de recuperação fraudulento e pede ao tribunal para questionar se os antigos proprietários de Shefa transferiram o controle da empresa para Francisco Benedito da Silveira, o proprietário da BS Factoring, um credor de R$ 35 milhões.
(Fonte: Notícias Seteco - 03.02.2017 / jornal Valor online - 09.05.2017 - partes)
Em meados de 2014, a Shefa se tornou S.A., tendo como acionistas a Melfort Investments Ltd. e a Cercena Investments Ltd., ambas com sede nas Ilhas Virgens Britânicas. Em assembleia em junho de 2016, os então diretores da empresa de lácteos, Emilio De Benedicts Neto, Vicente Orlando De Benedicts Junior e Eduardo De Benedicts foram destituídos e João Edson Sorio (dono e 99,1% do capital social - 5.112 milhões de ações) e João Sidnei Silveira Leite dono de 0,1% do capital) foram eleitos, respectivamente, como diretores presidente e comercial.
O laticínio vem desde 2015 buscando formas de driblar as dificuldades financeiras e virou alvo de interesse de potenciais compradores, inclusive estrangeiros. Em outubro daquele ano, chegou a negociar a venda do controle para a Emmi, um dos maiores grupos de lácteos da Suíça, mas o recrudescimento das dificuldades da Shefa acabou inviabilizando a transação, segundo fontes do setor. A negociação com a Emmi envolveria a assunção de dívidas da companhia brasileira pela suíça.
Com endividamento de cerca de R$ 222 milhões, a Agropecuária Tuiuti S.A., dona da marca de leite Shefa, pediu recuperação judicial no dia 24 de janeiro de 2017. Uma semana depois, o juiz Fernando Leonardi Campanella, da 1ª Vara do Foro de Amparo (SP), aceitou o início do processo de recuperação e nomeou como administrador judicial a Brasil Trustee Assessoria e Consultoria.
No início de maio de 2017, a Agropecuária Tuiuti S.A., apresentou seu plano de reestruturação judicial da dívida de R$ 215,4 milhões. O plano propõe termos mais longos e até um abatimento e até 60%. A Shefa também pode ceder ativos ou arrendar algumas de suas fábricas como parte do processo de reestruturação. O fundo Kobold considera o processo de recuperação fraudulento e pede ao tribunal para questionar se os antigos proprietários de Shefa transferiram o controle da empresa para Francisco Benedito da Silveira, o proprietário da BS Factoring, um credor de R$ 35 milhões.
(Fonte: Notícias Seteco - 03.02.2017 / jornal Valor online - 09.05.2017 - partes)
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