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5 de out. de 2011

Pan Am

          Até o final da década de 1970, a sorte e o lucro estiveram ao lado da Pan Am (Pan American World Airways). A crise começou em 1978, com a aprovação, pelo Congresso americano, da lei de desregulamentação, que liberou a concorrência no setor. Diante da agressividade de seus competidores, a Pan Am começou a registrar vermelhos seguidos em seus balanços.
          Nos anos 1980, uma sucessão de ataques terroristas selou seu destino: houve mais prejuízos, que somados chegaram a 2 bilhões de dólares. Ainda assim, a Pan Am decidiu expandir seus negócios com a compra da Nacional Airlines, em 1980, ampliando suas atividades no território americano.
          Em 1985, vendeu as rotas do Pacífico para a United Airlines por US$ 750 milhões. Em 1986, a companhia começa a servir também o Nordeste dos EUA. Seu faturamento, que em 1980 era de US$ 3,7 bilhões, cai para US$ 2,6 bilhões e a empresa entra no prejuízo.
          Em janeiro de 1991, a Pan Am pede concordata depois de perder US$ 663 milhões em 1990. Em julho de 1991, vende por US$ 310 milhões as linhas europeias e algumas regionais americanas à Delta Airlines.
          Como um avião que fosse tragado por alguma força misteriosa no Triângulo das Bermudas, a Pan Am se desintegrou e sumiu em pleno voo. No dia 4 de dezembro de 1991, descapitalizada, a empresa deixa de operar e vai à falência.
(Fonte: revista Exame - 25.12.1991)
The lounge on a Pan Am Boeing 707 in 1958. Pictorial Parade/Archive Photos/Getty Images

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