Apreciador de cervejas especiais e exóticas, Anderson Fabiano Varela, Fabianinho, como é conhecido, nascido em 1979, é dono de um bar no centro da cidade de Lages em Santa Catarina (Rua Emiliano Ramos, via gastronômica). Ele dificilmente consome alguma bebida que não seja importada ou artesanal, e chegou a ter 280 rótulos diferentes à disposição dos clientes. Até que por volta de 2011 decidiu fazer a sua própria cerveja e encontrou no pinhão o que procurava.
Escolheu a palavra Frost, algo como “geada”, em inglês, ou em alemão, já que Bier (cerveja) ficou em alemão, para batizá-la e, assim, homenagear a Serra Catarinense, região mais fria do Brasil e onde nasceu. Anderson também é integrante do movimento Slow Bier e do Slow Food, cujo objetivo é promover a chamada ecogastronomia por meio da valorização de produtos típicos, da natureza, do trabalho e da economia regional.
Defende a araucária não como uma fonte de madeira, mas de renda pelo pinhão, até porque, está terminantemente proibido derrubar araucárias, exceto as localizadas em perímetro urbano, sob autorização especial. Associou-se a grupos de produtores pensando justamente na questão da sustentabilidade. E começava ali uma história que está prestes a tomar proporções internacionais.
Nos primeiros meses de 2018, a Frostbier decide migrar sua produção para o meio oeste catarinense. Segundo Varela, porque "com o crescimento, não tem mais condições de seguir com a fabricação em Lages". Seria falta de mão de obra? Ou de alguma matéria prima? Lúpulo? Malte? Pinhão? É no mínimo curioso. Antes de ser possível encontrar um bar que sirva de forma regular a Frostbier em Lages, o fundador está transferindo sua produção para outras paragens.
A cervejaria produz de seis a oito mil litros ao mês em cinco variedades de cerveja: Pilsen, Weiss, American Pale Ale (com maracujá), India Pale Ale (com pitanga) e German Pilsner, todas feitas com pinhão.
(Fonte: Destemperados / jornal Correio Lageano - 01.03.2018 - partes)Defende a araucária não como uma fonte de madeira, mas de renda pelo pinhão, até porque, está terminantemente proibido derrubar araucárias, exceto as localizadas em perímetro urbano, sob autorização especial. Associou-se a grupos de produtores pensando justamente na questão da sustentabilidade. E começava ali uma história que está prestes a tomar proporções internacionais.
Nos primeiros meses de 2018, a Frostbier decide migrar sua produção para o meio oeste catarinense. Segundo Varela, porque "com o crescimento, não tem mais condições de seguir com a fabricação em Lages". Seria falta de mão de obra? Ou de alguma matéria prima? Lúpulo? Malte? Pinhão? É no mínimo curioso. Antes de ser possível encontrar um bar que sirva de forma regular a Frostbier em Lages, o fundador está transferindo sua produção para outras paragens.
A cervejaria produz de seis a oito mil litros ao mês em cinco variedades de cerveja: Pilsen, Weiss, American Pale Ale (com maracujá), India Pale Ale (com pitanga) e German Pilsner, todas feitas com pinhão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário