Total de visualizações de página

4 de out. de 2011

RMB - Refinações de Milho, Brasil

          Em 1906, foi fundada, nos Estados Unidos, a Corn Products Refining Co. - CPC, formada pela fusão de várias refinarias de milho líderes.
          Em 1958, a empresa, que também produzia produtos à base de milho, como o óleo Mazola e o xarope Karo, fundiu-se com a Best Foods Inc., proprietária das marcas de maionese Hellmann's e Best Foods.
          A Refinações de Milho Brasil - RMB, foi instalada em 1930 na cidade de São Paulo, como a subsidiária brasileira da Corn Products Company.
          Em 1989, a Refinações de Milho Brasil compra a empresa de temperos Kitano. Seis meses depois, Yoshizo Kitano abriu a Yoki, juntando as iniciais de seu nome.       
          Em 1990 desembarcou no Brasil o executivo argentino John Bush, para assumir a diretoria-geral da Refinações. Bush realizara operações de salvamento nas filiais da CPC no México e na Argentina. Na Refinações, trabalhou para tornar a empresa forte e enxuta. A Refinações estava endividada com a construção de uma nova fábrica em Pernambuco e com a compra da empresa de temperos McCormick (além da Kitano).
          Em 1991, sob a presidência de Bráulio Marchió, nascido em 1942, a Refinações fez investimento de 25 milhões de dólares para modernizar as sete fábricas da empresa para melhorar a produtividade e sair-se bem na recessão.
          Em 1992, a RMB foi às compras: arrematou a principal divisão da São Braz, apelidada de a Nestlé do Nordeste.
          Em outubro de 1994, a RMB se unia à Sadia (para lançamento de um produto específico) e, juntas, lançaram a margarina Mazola, marca de um tradicional e bem-sucedido óleo de milho fabricado pela Refinações. Mazola passava a impressão de produto saudável, o que era bom para ambas. Na Sadia, cujo assunto foi coordenado por Walter Fontana Filho, neto do fundador do grupo, Atillio Fontana, houve resistência. Uma das preocupações era com o canibalismo de outras marcas da empresa. Para a RMB, o sistema de distribuição da Sadia era um diferencial de peso. Hoje, a marca Mazola está no portfólio da Cargill.
          A Refinações passa a ocupar, em novembro de 1996, alguns andares do edifício na Avenida Luís Carlos Berrini chamado "Palácio de Vidro".
          Em outubro de 1997, a CPC International Inc., que se preparava para abandonar as operações de refino de milho, que deram à empresa seu nome há quase um século, renomeou sua denominação para Bestfoods, então já uma gigante americana de alimentos. A mudança de nome tinha como objetivo chamar a atenção para o novo foco da empresa como uma empresa de alimentos embalados com marcas conhecidas como manteiga de amendoim Skippy, produtos de panificação da Entenmann e sopas e molhos secos Knorr.
          Em outubro de 2000, a Bestfoods, cujo braço brasileiro é a RMB, é adquirida pela Unilever por 24 bilhões de dólares. A RMB tinha recém adquirido a Arisco, por 650 milhões de dólares, do empresário João Alves de Queiroz Filho, o Júnior.
          A Maizena (amido de milho) e a maionese Hellmann's se destacam dentro do portfólio de produtos da empresa.
(Fonte: revista Exame - 29.04.1992 / 16.9.1992 / 23.12.1992 / 26.10.1994 / 23.10.1996 / WSJ - 17.10.1997 / revista Forbes Brasil - 24.10.2001 - partes)

18 comentários:

Jamaveira disse...

Fui funcionário ds RMB,no período 1981 há 1985, a linha Óleo Mazola ja existia, portanto ha controvérsia na reportagem acima. J. Marques

Origem das Marcas disse...

Caro leitor J.Marques. É justamente o que você falou que trata o texto: o Óleo Mazola já existia e era muito conhecido e conceituado. Então, a RMB e Sadia se uniram para fazer um novo produto, a margarina.

Unknown disse...

Eu trabalhei nessa empresa nao me lembro que limpadora era em 1989 gostaria de saber o emdereço dela agora des de ja agradeço

Wendel Albuquerque disse...

Trabalhei nesta empresa como promotor de vendas de 95 a 97, empresa maravilhosa que valorizava seus funcionários, saudade, muita saudade!

Chiquito disse...

A maionese hellmans produzida pela RMS era muito melhor que a produzida hoje (o sabor) ERA INCONFUDIVEL!

Chiquito disse...

O laço azul comprou a RMS?

Unknown disse...

Trabalhei na RMB de 1990 a 1995 como promotor de vendas na Cidade de ribeirao preto ,várias convenções de vendas cursos,ex Bahia,Rio de Janeiro,Atibaia etc foi muito bom excelente empresa.

Edsontecdson disse...

Trabalhei de 1987 a 1994 em Balsa Nova Paraná, no tempo, dos vagões descarregando os grãos, quando tinham feito aumento dos silos, e quando iniciaram a maltose, produção da glicose, quantas toneladas de germe de milho para produção de óleo de lá saia, também o amido de milho comum e waxy, também amido para explosivos, ótima empresa no tempo em que estive, as reuniões semanalmente em questão a segurança, e a confraternização anual com brindes.

Eduardo disse...

Trabalhei no escritório central dessa empresa (Praça da República, São Paulo/SP) em 1990/1991, na área de logística e distribuição. Naquele ano (1990), a Cargill montou um refinação de milho no interior de Minas Gerais, fato que abalou comercialmente a RMB, a qual detinha, praticamente, o monopólio dos produtos derivados do milho. Criou-se um projeto chamado "Ômega" p/ simular quais seriam os custos, do concorrente, p/ distribuição de seus produtos, nas várias praças atendidas pela RMB. Resumindo, esse projeto não surtou efeito, pois a concorrente, segundo apuraram na época, entrou no mercado com um forte "Dumping" comercial, arrebanhando muitos clientes tradicionais da RMB, inclusive, na calada da noite, também segundo informações que circulavam nos corredores, puxaram vários engenheiros, técnicos e demais experts da área "produção de papel (amido indústria!)", pagando salários altíssimos, fora a gama de benefícios que os acompanhavam. Houve pedidos demissão, em larga escala, no escritório central. Com a concorrência acirrada, houve queda no faturamento da RMB, acarretando, já no final de 1990 e início de 1991, demissão de aproximadamente 2.000 colaboradores em todas as instalações no Brasil. Eu acabei "dançando" nessa, pois estava a menos de 01 ano na RMB (o processo seletivo demorou 06 meses), era solteiro, já formado em Adm. de Empresas há 06 anos e com vencimento mensal muito bom p/ aquele momento. Empresa muito bom, estilo de administração que premia a responsabilidade e competência do colaborador. Além de pagarem tudo aquilo previsto na legislação trabalhista, ainda pagaram, à titulo de reconhecimento pelos serviços prestados, 01 salário mensal por cada ano trabalhado, além de conceder assistência médica (acho que por 12 meses), até que o colaborador arrumasse outro emprego.

Anônimo disse...

Trabalhei nessa maravilhosa empresa de 1975 a 1988 ,comecei como promotor de vendas e cheguei a vendedor ,empresa magnífica, saudades

Manoel Geraldo De Sousa disse...

Trabalhei de 1975 a 1988

Anônimo disse...

Eu tive o privilégio de ingressar nesta empresa no ano de 1988, era uma empresa MARAVILHOSA, tínhamos um excelente ambiente de trabalho, uma remuneração compatível com a função, excelente pacote de benefícios além de um atrativo plano de carreira, porém, no ano 2000 esta foi adquirido pela Gessy Lever.
Quando, então tudo se transformou, o modelo de liderança naquela época conseguiu transformar o ambiente de trabalho em algo hostil, insuportável, desrespeitoso, onde prevalecia o orgulho e a vaidade regada com uma generosa dose de arrogância, tive o desprazer de trabalhar com alguns gestares oriundos do programa de trainee, da nova controladora, que me ensinaram as coisas mais horríveis, que não deveriam ser feitas com os nossos liderados.
Mas em suma, o aprendizado serviu para toda a minha vida, hoje me resta a gratidão por todos que fizeram parte da minha trajetória profissional de 18 anos, na referida empresa, me ajudou a crescer e hoje consigo ser um líder melhor com uma bela carreira.

Unknown disse...

Alguem conheçeu o senhor José Trimanas que trabalhou na RMB nas década de 80 e 90?

Alvaro Cini disse...

Ele trabalhava na fabrica em SP na Vila Anastácio? Trabalhei lá na área de manutenção entre 1986 e 1994 - depois de 94 a 95 em Pouso Alegre.

Alvaro Cini disse...

Ele não era supervisor de turno?

Anônimo disse...

Eu tive um pai nessa empresa o nome dele era Luis Carlos Fernandes Aguilera, conhecido como Aguilera . Era diretor de operações no Brasil. Eu era porteiro no prédio onde ele morava , tinha dois filhos lindos , Fernanda e Gabriel, eu nunca mais tive informações dele , só posso dizer que ele foi um pai pra mim em São Paulo.o prédio ficava em Moema na rua canário Edi Golden BIRD.eu devo toda minha vida a seu Aguilera

Anônimo disse...

Meu nome é Sérgio trabalharei no edifício Golden BIRD em Moema na rua canário lá morava o diretor de operações da RMB senhor Aguilera sua esposa dona Sônia e seus dois filhos Fernanda e Gabriel seu Aguilera foi um pai pra mim meu sonho era um dia poder saber onde está e dá um abraço nele e dizer que eu nunca mais esqueci tudo que ele fez por mim hoje estou com 49 anos na época estava com 20 anos já se passaram 29 anos e EU nunca mais esqueci seu Aguilera por tudo de bom que ele fez na minha vida

Anônimo disse...

Trabalhei de 81 a 93 como vendedor DVPC São Luis-MA e participei desse PDV plano de demissão voluntária exatamente como vc explicou, uma grande Empresa, saudades.