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1 de out. de 2011

Waymo

          O avanço mais relevante na direção de um carro sem motorista não veio de Detroit, a antiga capital automotiva dos Estados Unidos, nem mesmo da Alemanha ou do Japão. Veio do Vale do Silício, na Califórnia.
          Em 2009, o Google deu uma rasteira em toda a indústria automobilística ao revelar o próprio sistema de direção 100% autônoma, atrelada ao desenvolvimento de um software capaz de ler o ambiente e tomar decisões com base nos dados que recebe, processo que na computação é conhecido como machine learning, que designa máquinas que aprendem.
          O projeto do gigante de tecnologia ganhou tanta envergadura que fez nascer uma empresa separada da matriz, a Waymo que, assim como a Google, estão sob a holding Alphabet. A frota de carros autônomos da Waymo já acumulou mais de 5 milhões de quilômetros de ruas, avenidas e estradas percorridas nos Estados Unidos. Além disso, está lançando um programa-piloto em que oferecerá a moradores selecionados da cidade americana de Phoenix viagens diárias em seus modelos autônomos (um funcionário estará sentado diante do volante apenas monitorando o sistema).
          A Fiat Chrysler e a Mobileye trabalham com a Waymo no desenvolvimento de carros autônomos. No final de 2017, 600 minivans híbridas da Chrysler são testadas em Phoenix, no Arizona, no nível mais alto da robotização dos carros.
          O objetivo da empresa é dar um passo além do que as montadoras estão fazendo: apresentar um modelo avançado, quase totalmente autônomo, e que, portanto, saiba como reagir a uma situação desconhecida sem auxílio humano.
(Fonte: revista Veja - 01.11.2017 / revista Exame - 06.12.2017 - parte)

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