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30 de out. de 2011

Banco Agibank

          O banco digital Agibank, ex-banco Agiplan, surgiu como uma financeira em 1999 em Caxias do Sul (RS)  e servia aos consumidores das classes C e D. É comandado e controlado pelo fundador, Marciano Testa.
          Em julho de 2016, o Agibank adquire o banco Gerador, o que lhe deu uma boa tração para crescimento.
          No início de 2018, é feita a mudança de marca do banco, passando de Agiplan para Agibank.
          Em 12 de março de 2018, o Agibank anunciou o lançamento de seu cartão múltiplo. Os clientes podem solicitar, gratuitamente (no primeiro ano), o cartão de débito e crédito com a bandeira Mastercard e abrangência internacional diretamente no aplicativo.
          No final de março de 2018, o Agibank enviou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) um prospecto para emissão inicial de ações, IPO, na sigla em inglês, em oferta primária e secundária, mantendo sua estratégia para elevar sua base de correntistas.
          No conjunto de informações prestadas no prospecto, destacam-se: no final de março tinha 535,6 mil clientes, atendidos por canais digitais; possui uma rede de mais de 450 pontos de atendimento físicos em todo território nacional; presença em todas as cidades com mais de 500 mil habitantes no Brasil; pretende ser "pagador do INSS", o que pode aumentar "significativamente a base de clientes"; o mercado de pequenas e médias empresas "deverá representar importante via de crescimento".
          Marciano Testa participa da operação como vendedor na oferta secundária. Os coordenadores da operação de Agibank são Credit Suisse, Itaú BBA, Bank of America Merrill Lynch, BTG Pactual e Bradesco BBI.
          Em 2017, o Agibank teve lucro de 129 milhões de reais e no primeiro trimestre de 2018, lucro de 58 milhões de reais com um carteira total de crédito de cerca de 1,3 bilhão de reais.
          O Agibank objetiva, através de tecnologias disruptivas, tornar a experiência cada vez mais personalizada e única. Os saques poderão ser feitos através dos 20 mil caixas eletrônicos da rede 24 Horas.
          A avaliação do Agibank, que está na rua para lançar sua oferta inicial de ações (IPO), está sendo considerada salgada pelos investidores. Ainda assim, o valor de R$ 9 bilhões dado à companhia não tem gerado pressão sobre os coordenadores da oferta para redução de preços, embora tenha afastado o interesse de alguns gestores. Muitos investidores, antes mesmo do início do roadshow, indicaram interesse em entrar no IPO - o suficiente para que a demanda já cobrisse a oferta. Na penúltima semana de junho de 2018, o Agibank decide adiar a IPO.
          Em setembro de 2020, a gestora de fundos de private equity Vinci Partners fechou um aporte de R$ 400 milhões no Agibank, em que terá participação minoritária. A operação representa não apenas um reforço no caixa, mas também na governança do banco, em meio a uma mudança em seu plano de negócios. A captação eleva para R$ 1 bilhão o capital social do Agibank, que agora passa a ter seu primeiro acionista “de fora”. Até então, 97% do capital estava nas mãos do fundador, Marciano Testa, e os demais 3% nas de um grupo de 25 colaboradores que receberam ações como bonificação, em um modelo de “partnership”.
          Em abril de 2021, o Agibank vive um momento de mudanças aceleradas, o que é simbolizado pela sua transferência de sede. O banco saiu de Porto Alegre e se mudou para um novo prédio especialmente projetado em Campinas, interior de São Paulo. Na semana passada, promoveu o lançamento controlado de sua plataforma de investimentos e em breve deve lançar um novo aplicativo, que também terá uma plataforma para abertura de contas e um marketplace. O banco investiu cerca de R$ 20 milhões na nova sede, que fica próxima do aeroporto de Viracopos e tem um terreno de quase 19 mil metros quadrados, com diversas modernidades, como ampla área verde, academia, restaurante, além de carrinhos elétricos para se movimentar pelo campus, que é todo abastecido por energia solar. Em uma era em que os bancos estão fechando agências e reduzindo estruturas físicas, o CEO do Agibank, Marciano Testa, diz que a sede ainda tem importância.
(Fonte: InfoMoney - 12.03.2018 / jornal Valor - 16.03.2018 / Exame.com - 30.04.2018 / Estadão - 15.05.2018 / ValorInvest - 09.09.2020 / 20.04.2021 - partes)

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