O Banco Cruzeiro do Sul foi fundado em agosto de 1989 a partir da empresa Cruzeiro DTVM Ltda. do Grupo Pullman, dona do grupo Pão Americano S.A.
Em 1993, a família Índio da Costa adquiriu o banco. Em 1994, o Banco Cruzeiro do Sul foi nomeado como agente do BNDES para operar no mercado de crédito de longo prazo, concedendo a empresas empréstimos para capital de giro e investimentos, inclusive empréstimos por meio do FINAME, uma subsidiária do BNDES especializada em financiamento de bens de capital. Em 2002, o Banco Cruzeiro do Sul deixou de atuar como agente do BNDES.
No início de junho de 2012, o Banco Central decretou a intervenção da instituição carioca, depois da verificação de fraudes cometidas pelos administradores avaliadas em RS 1,3 bilhão.
No mesmo dia da liquidação do Cruzeiro do Sul foi decretada também a liquidação do banco Prosper. A liquidação dos dois bancos ocorreu, inclusive, depois de o BC negar uma proposta de mudança de controle do Prosper para o Banco Cruzeiro do Sul, que pretendia adquirir 88,7% da instituição.
Em 2015, é decretada a falência do banco Cruzeiro do Sul.
Em meados de abril de 2023, a família Índio da Costa obteve sua primeira vitória na guerra que trava há anos contra o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que acusa de ser um dos culpados pela quebra da instituição. Em primeira instância, a Justiça paulista entendeu que mesmo com a intervenção do Banco Central no Cruzeiro do Sul, o FGC não deveria ter parado de fazer aportes no fundo criado para ajudar a instituição financeira. Assim, condenou o FGC a pagar R$ 4,3 bilhões relativos a esses aportes.Em 2015, é decretada a falência do banco Cruzeiro do Sul.
(Fonte: revista Investidor Institucional - julho de 2012 / Valor - 19.04.2023 - partes)
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