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6 de out. de 2011

Enauta (antiga Qgep)

          A Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP), é o braço no setor de petróleo do Grupo Queiroz Galvão. É a única companhia aberta do Grupo Queiroz Galvão e estreou na Bolsa de Valores de São Paulo em fevereiro de 2011.
          Atrasos no trabalho de manutenção, em 2012, em seu então único bloco exploratório em operação e perfurações em poços que deram em água contribuíram para que a empresa passasse por um período de descontentamento do mercado.
          O principal ativo, em 2012, da Queiroz Galvão, era uma participação em Menati, campo de gás formado por seis poços localizados no litoral baiano. A QGEP detinha 45% da produção. 
          A empresa produz gás natural no campo de Manati, na Bahia, em sociedade com a PetroRio (antiga HRT).
          Em 2018, a Qgep resolveu começar a extrair petróleo de seu campo de Atlanta na Bacia de Santos e está de olho na aquisição de mais áreas.
          A Qgep, tendo à frente o executivo Lincoln Guardado como presidente, tem 17 concessões de campos no litoral brasileiro.
          A QGEP) anunciou em 18 de março de 2019 a mudança de sua denominação social para Enauta. Sobre o novo nome, a estratégia está em linha com o movimento de outras petroleiras, buscando uma marca que represente uma visão mais ampla de energia, não baseada apenas em petróleo. No caso da Enauta, em um primeiro momento, a aposta de crescimento é no gás natural, combustível menos poluente que o óleo. Guardado, porém, não descarta o investimento em fontes renováveis no futuro, principalmente no mar, onde a companhia é especialista.
(Fonte: revista Capital Aberto - maio 2012 / revista Exame - 08.08.2018 / Porto&Navios - 19.03.2019 - partes)


Versão II
          A Enauta nasceu em 2010, fruto do spin-off da divisão de exploração de petróleo do Grupo Queiroz Galvão. Chamava-se QGEP – Queiroz Galvão Exploração e Produção.
          Já extraindo gás no Campo de Manati, a empresa fez seu IPO em 2011.
          O foco da companhia é a produção em alto mar, em águas profundas ou rasas.
          A empresa tem, hoje, 2 campos produtivos, Manati (gás) e Atlanta (petróleo). A Enauta detém 45 e 50 por cento da participação em cada consórcio, respectivamente. Mas, a produção em seus campos segue trajetórias inversas. Em Manati, com reservas se exaurindo, sua produção está em queda. Porém, no campo de Atlanta, a produção está em crescimento. Com Manati caindo e Atlanta subindo, Enauta espera produção estável nos próximos anos.
          Além dos 2 ativos em fase produtiva, a companhia possui outros 13 ativos ainda em fase exploratória (não estão em produção). O campo de Sergipe-Alagoas é o principal deles.
          Os campos produtivos de Enauta são apenas uma pequena parte de todo seu potencial de produção.
          A empresa possui riscos exploratórios – a companhia pode investir milhões e milhões de dólares em novos poços que se provam secos. Mas o maior upside da companhia vem justamente do potencial de adicionar ativos ao seu portfólio (novos campos de exploração).
          A Enauta é, muito provavelmente, a joia da coroa do Grupo Queiroz Galvão. O grupo, recentemente, precisou renegociar dívidas.
          Considerando dados de meados de 2019, a Enauta, tem um caixa líquido de 1,5 bilhões de reais.
          A Queroz Galvão tem 63% do capital da empresa. A Fia Quantum tem participação de 7% e pouco mais de 28% das ações estão em circulação.
          Como o negócio de exploração e produção de óleo e gás funciona via consórcios de empresas, a Enauta possui uma estrutura enxuta. São apenas 120 funcionários com alta qualificação, para faturar mais de 900 milhões de reais (últimos 12 meses).
          No início de abril de 2024, a companhia confirmou que o Bradesco se tornou seu maior acionista após a Queiroz Galvão transferir 69.609.644 ações ordinárias, ou 26,2% do total, para o banco.
(Fonte: Nord Research - 25.08.2019 / Valor - 05.04.2024 - partes)

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