A Multiplus é a parceira oficial da Latam Airlines e tem um programa de fidelidade completo no qual junta-se em uma única conta os pontos dos voos realizados pela Latam Airlines entre outros parceiros e troca-se por viagens.
No dia 5 de fevereiro de 2010, a Tam abriu o capital da Multiplus, a empresa criada a partir de seu velho programa de fidelidade. Trsultado de um processo que teve a adesão de quatro parceiros - Walmart, Oi, Ipiranga e Livraria Cultura. Já de largada a nova empresa passou a ter valor de mercado correspondente a 62% do que valia a própria Tam.
O Grupo Latam, que já tem mais de 70% do controle acionário da Multiplus, anunciou, no início de setembro de 2018, que pretende adquirir 100% do controle acionário da Multiplus. Como parte dessa decisão estratégica, a renovação do contrato atual, que venceria em 2024, não será mais necessária.
Segundo a Latam, "nada muda para o participante. O acúmulo e o resgate de pontos em todos os parceiros continua sem mudança. Essa decisão tem o objetivo de fortalecer o programa e a rede da Multiplus para oferecer uma experiência ainda melhor, principalmente no resgate de passagens aéreas - que seria o maior desejo de todos". Mas a empresa não explica no comunicado se, em sendo melhor para o usuário, seria melhor também para os acionistas minoritários.
Em 8 de novembro de 2017, o CEO da Multiplus (MPLU3), Roberto Medeiros, disse, em teleconferência de resultados, sobre o contrato com a Tam: “O contrato será renovado, sem nenhum problema. Aliás, não sei por que alguns de vocês têm esse medo. Não é um tema presente em nossas discussões.”
Acontece que, mais uma vez, é aproveitado um momento ruim da bolsa para fechamento de capital. A própria Tam, antes de virar Latam, já havia escolhido um péssimo momento para fechar o capital, anos atrás. Depois reabriu. A média para definição de preço só tem um desfecho: ser ruim, pois, os valores estão defasados. Nos últimos 12 meses a ação já valeu 49,7% a mais, se compararmos os R$ 25,50 de 05.09.2018 com R$ 38,17 que foi o pico do período. O momento da bolsa é muito ruim. É diferente da venda de controle acionário, que muitas vezes resulta em valorização das ações, como aconteceu com Magnesita, CPFL, Eletropaulo e agora Braskem, para citar apenas exemplos mais recentes.
(Fonte: Nord Research- 06.09.2018 / comunicados Latam/Multiplus - 06.09.2018 - partes)
No dia 5 de fevereiro de 2010, a Tam abriu o capital da Multiplus, a empresa criada a partir de seu velho programa de fidelidade. Trsultado de um processo que teve a adesão de quatro parceiros - Walmart, Oi, Ipiranga e Livraria Cultura. Já de largada a nova empresa passou a ter valor de mercado correspondente a 62% do que valia a própria Tam.
O Grupo Latam, que já tem mais de 70% do controle acionário da Multiplus, anunciou, no início de setembro de 2018, que pretende adquirir 100% do controle acionário da Multiplus. Como parte dessa decisão estratégica, a renovação do contrato atual, que venceria em 2024, não será mais necessária.
Segundo a Latam, "nada muda para o participante. O acúmulo e o resgate de pontos em todos os parceiros continua sem mudança. Essa decisão tem o objetivo de fortalecer o programa e a rede da Multiplus para oferecer uma experiência ainda melhor, principalmente no resgate de passagens aéreas - que seria o maior desejo de todos". Mas a empresa não explica no comunicado se, em sendo melhor para o usuário, seria melhor também para os acionistas minoritários.
Em 8 de novembro de 2017, o CEO da Multiplus (MPLU3), Roberto Medeiros, disse, em teleconferência de resultados, sobre o contrato com a Tam: “O contrato será renovado, sem nenhum problema. Aliás, não sei por que alguns de vocês têm esse medo. Não é um tema presente em nossas discussões.”
Acontece que, mais uma vez, é aproveitado um momento ruim da bolsa para fechamento de capital. A própria Tam, antes de virar Latam, já havia escolhido um péssimo momento para fechar o capital, anos atrás. Depois reabriu. A média para definição de preço só tem um desfecho: ser ruim, pois, os valores estão defasados. Nos últimos 12 meses a ação já valeu 49,7% a mais, se compararmos os R$ 25,50 de 05.09.2018 com R$ 38,17 que foi o pico do período. O momento da bolsa é muito ruim. É diferente da venda de controle acionário, que muitas vezes resulta em valorização das ações, como aconteceu com Magnesita, CPFL, Eletropaulo e agora Braskem, para citar apenas exemplos mais recentes.
(Fonte: Nord Research- 06.09.2018 / comunicados Latam/Multiplus - 06.09.2018 - partes)
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