Rosário Caltabiano foi um dos maiores negociadores de automóveis do país na década de 1920. Em 1927, vendeu um Cadillac ao então presidente Washington Luiz. Seu filho, Francisco Caltabiano, fundou a primeira loja Caltabiano e iniciou o filho Bruno Caltabiano, nascido em 1944, na carreira de vendedor de carros.
Em 2000, Bruno deixou o comando de sua empresa na mão de seus sucessores, os filhos João, nascido em 1981 e Pedro, nascido em 1978. Na mesma época, a Caltabiano passou a contar também com um novo parceiro estratégico, o grupo de revenda de automóveis americano MacLarthy, um dos maiores dos Estados Unidos, que comprou 51% da empresa.
Na mão dos herdeiros e com o apoio dos americanos, o império de revendas só cresceu. A Bruno cabia o papel do consultor informal da empresa. O grupo Caltabiano se tornou uma das principais concessionárias do país e encerrou 2007 com 14 lojas em cinco estados. Duas lojas da Toyota, duas da GM, duas da Land Rover, uma loja da Chrysler/Mercedes-Benz, uma da Hyundai, uma da Nissan e uma da Subaru formavam o grupo, que beirava o faturamento de 1 bilhão de reais.
Até 17 de julho de 2007, Bruno poderia ser considerando um homem realizado. Mas a família e o grupo Caltabiano foram colhidos por uma tragédia de proporções inimagináveis. João e Pedro estavam a bordo do Airbus A320 que fazia o voo TAM 3054, de Porto Alegre a São Paulo, e se espatifou em um prédio da companhia aérea ao lado da pista do Aeroporto de Congonhas. Os dois haviam viajado para a capital gaúcha para fechar a compra de uma revenda Volkswagen.
Bruno tomou, segundo ele, uma das decisões mais acertadas de sua vida e logo em seguida foi para o escritório continuar o trabalho que os filhos estavam fazendo. Apesar de quase oito anos afastado do comando, os filhos o mantiverem a par do dia-a-dia dos negócios. A decisão de voltar ao trabalho acabou funcionando como uma válvula de escape para o empresário. "Quanto mais tempo me ocupo com as revendas, menos tempo tenho para pensar na falta que eles fazem."
Além de manter os planos dos filhos e dos sócios americanos, o empresário se dedicou a outra tarefa: preparar um novo sucessor. A escolha nesse caso recaiu sobre sobre o genro, Marcelo Castro, responsável pela área de tecnologia da informação da companhia.
(Fonte: revista Exame - 25.03.2008)
Em 2000, Bruno deixou o comando de sua empresa na mão de seus sucessores, os filhos João, nascido em 1981 e Pedro, nascido em 1978. Na mesma época, a Caltabiano passou a contar também com um novo parceiro estratégico, o grupo de revenda de automóveis americano MacLarthy, um dos maiores dos Estados Unidos, que comprou 51% da empresa.
Na mão dos herdeiros e com o apoio dos americanos, o império de revendas só cresceu. A Bruno cabia o papel do consultor informal da empresa. O grupo Caltabiano se tornou uma das principais concessionárias do país e encerrou 2007 com 14 lojas em cinco estados. Duas lojas da Toyota, duas da GM, duas da Land Rover, uma loja da Chrysler/Mercedes-Benz, uma da Hyundai, uma da Nissan e uma da Subaru formavam o grupo, que beirava o faturamento de 1 bilhão de reais.
Até 17 de julho de 2007, Bruno poderia ser considerando um homem realizado. Mas a família e o grupo Caltabiano foram colhidos por uma tragédia de proporções inimagináveis. João e Pedro estavam a bordo do Airbus A320 que fazia o voo TAM 3054, de Porto Alegre a São Paulo, e se espatifou em um prédio da companhia aérea ao lado da pista do Aeroporto de Congonhas. Os dois haviam viajado para a capital gaúcha para fechar a compra de uma revenda Volkswagen.
Bruno tomou, segundo ele, uma das decisões mais acertadas de sua vida e logo em seguida foi para o escritório continuar o trabalho que os filhos estavam fazendo. Apesar de quase oito anos afastado do comando, os filhos o mantiverem a par do dia-a-dia dos negócios. A decisão de voltar ao trabalho acabou funcionando como uma válvula de escape para o empresário. "Quanto mais tempo me ocupo com as revendas, menos tempo tenho para pensar na falta que eles fazem."
Além de manter os planos dos filhos e dos sócios americanos, o empresário se dedicou a outra tarefa: preparar um novo sucessor. A escolha nesse caso recaiu sobre sobre o genro, Marcelo Castro, responsável pela área de tecnologia da informação da companhia.
(Fonte: revista Exame - 25.03.2008)
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