O Bar Pirajá tem sua origem na rua Visconde de Pirajá, em Ipanema, na cidade do Rio de Janeiro.
Quando o Bar Pirajá abriu as portas em São Paulo, em agosto de 1998, a casa meio que sem querer estava inaugurando uma linhagem de botecos paulistanos que logo se tornou febre na cidade: os inspirados nos botecos clássicos do Rio. Logo depois vieram o Posto 6 e o São Cristóvão, além de uma porção de endereços estéreis, sem vida, totalmente dispensáveis, criados na carona do sucesso desta ideia.
Cada um aposta em um estilo diferente. O precursor desta filosofia, por exemplo, buscou inspiração no suprassumo dos botecos cariocas.
O Pirajá é o bom causador de toda essa mudança na arquitetura dos novos bares do Rio e de São Paulo. Serve um belo chope e tira-gostos clássicos com toques de requinte. Alguns exemplos são o cabrito no alecrim, joelho de porco cozido e defumado e o bife à milanesa com queijo gratinado, inspirados no Nova Capela, no Bar Brasil e no Adonis, respectivamente - diz Moacyr Luz, que, além de já ter comandado umas rodas de samba ali, ainda enfeita as paredes da casa ao lado de outros ilustres cariocas como João Nogueira e Garrincha, e de fotos gerais da cidade (um detalhe simpático: o uniforme dos garçons foi desenhado por Walter Alfaiate, considerado o padrinho da casa).
Moa, como o sambista é conhecido, cita outra receita da casa, o arroz à Penafiel, homenagem ao finado restaurante da Saara que leva camarão e brócolis, sabor capaz de matar as saudades do lugar. O cardápio desta "esquina carioca" é uma coleção de receitas tradicionais facilmente encontradas nos botequins do Rio: tem frango à passarinho, linguiça na cachaça, manjubinha frita, filé à Oswaldo Aranha, bacalhau à Zé do Pipo, sanduíche de pernil com abacaxi e dobradinha, além de uma feijoada preparada com o aval de Tia Surica, da Portela. Além destes clássicos, o cardápio (decorado com uma hipotética capa do Globo, anunciando alguns pratos) apresenta receitas de inspiração tradicionalista, mas com alguma criatividade. Assim nasceram, por exemplo, o croquete de pernil, o bolinho de arroz com camarão e o picadinho de carne seca.
No começo houve quem falasse que éramos loucos por abrir um bar carioca em São Paulo, por causa da rixa. Mas o sucesso foi imediato, com casa lotada deste o primeiro dia - lembra Edgard Bueno da Costa, um dos sócios e idealizadores da casa.
No embalo do arrebatador sucesso imediato do Pirajá, vieram outros.
O Pirajá pioneiro em São Paulo foi aberto na avenida Brigadeiro Faria Lima 64, em Pinheiros, mas outras unidades já foram abertas. Uma das mais recentes fica na esquina da Alameda Santos com a Peixoto Gomide. Há unidades em shoppings como Morumbi, Eldorado, Iguatemi Alphaville e outra na Rua dos Pinheiros.
O Pirajá pertence à Cia. Tradicional de Comércio, fundada em 1995. Pertencem também à companhia outros estabelecimentos como o Bar Original, Câmara Fria, Laje, Astor, Subastor, Bráz, Bráz Traattoria, Bráz Elettrica, Lanchonete da Cidade e ICI Brasserie.
(Fonte: jornal O Globo - Bruno Agostini - 04.08.2015 - parte)
Quando o Bar Pirajá abriu as portas em São Paulo, em agosto de 1998, a casa meio que sem querer estava inaugurando uma linhagem de botecos paulistanos que logo se tornou febre na cidade: os inspirados nos botecos clássicos do Rio. Logo depois vieram o Posto 6 e o São Cristóvão, além de uma porção de endereços estéreis, sem vida, totalmente dispensáveis, criados na carona do sucesso desta ideia.
Cada um aposta em um estilo diferente. O precursor desta filosofia, por exemplo, buscou inspiração no suprassumo dos botecos cariocas.
O Pirajá é o bom causador de toda essa mudança na arquitetura dos novos bares do Rio e de São Paulo. Serve um belo chope e tira-gostos clássicos com toques de requinte. Alguns exemplos são o cabrito no alecrim, joelho de porco cozido e defumado e o bife à milanesa com queijo gratinado, inspirados no Nova Capela, no Bar Brasil e no Adonis, respectivamente - diz Moacyr Luz, que, além de já ter comandado umas rodas de samba ali, ainda enfeita as paredes da casa ao lado de outros ilustres cariocas como João Nogueira e Garrincha, e de fotos gerais da cidade (um detalhe simpático: o uniforme dos garçons foi desenhado por Walter Alfaiate, considerado o padrinho da casa).
Moa, como o sambista é conhecido, cita outra receita da casa, o arroz à Penafiel, homenagem ao finado restaurante da Saara que leva camarão e brócolis, sabor capaz de matar as saudades do lugar. O cardápio desta "esquina carioca" é uma coleção de receitas tradicionais facilmente encontradas nos botequins do Rio: tem frango à passarinho, linguiça na cachaça, manjubinha frita, filé à Oswaldo Aranha, bacalhau à Zé do Pipo, sanduíche de pernil com abacaxi e dobradinha, além de uma feijoada preparada com o aval de Tia Surica, da Portela. Além destes clássicos, o cardápio (decorado com uma hipotética capa do Globo, anunciando alguns pratos) apresenta receitas de inspiração tradicionalista, mas com alguma criatividade. Assim nasceram, por exemplo, o croquete de pernil, o bolinho de arroz com camarão e o picadinho de carne seca.
No começo houve quem falasse que éramos loucos por abrir um bar carioca em São Paulo, por causa da rixa. Mas o sucesso foi imediato, com casa lotada deste o primeiro dia - lembra Edgard Bueno da Costa, um dos sócios e idealizadores da casa.
No embalo do arrebatador sucesso imediato do Pirajá, vieram outros.
O Pirajá pioneiro em São Paulo foi aberto na avenida Brigadeiro Faria Lima 64, em Pinheiros, mas outras unidades já foram abertas. Uma das mais recentes fica na esquina da Alameda Santos com a Peixoto Gomide. Há unidades em shoppings como Morumbi, Eldorado, Iguatemi Alphaville e outra na Rua dos Pinheiros.
O Pirajá pertence à Cia. Tradicional de Comércio, fundada em 1995. Pertencem também à companhia outros estabelecimentos como o Bar Original, Câmara Fria, Laje, Astor, Subastor, Bráz, Bráz Traattoria, Bráz Elettrica, Lanchonete da Cidade e ICI Brasserie.
(Fonte: jornal O Globo - Bruno Agostini - 04.08.2015 - parte)
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