A Western Union, companhia americana especializada em realizar transferências monetárias internacionais para pessoas físicas, foi fundada em 1851 e era originalmente uma companhia de telégrafos.
Nos anos 1840 Samuel Morse iniciou a construção de linhas de telégrafos para cruzar o território americano e foi seguido por outros empreendedores que também viram no novo meio de comunicação uma grande oportunidade de lucrar. Em pouco tempo, o país estava coalhado de postes e fios. Em 1852, a rede já somava 37.000 quilômetros e havia mais 16.000 em construção. O resultado da oferta excessiva foi a bancarrota de muitos investidores, principalmente os menores. No espaço de uma década, a maioria das linhas havia passado para as mãos de uma única grande empresa, a Western Union.
Em 1876, ano em que Alexander Graham Bell registrou a primeira patente do telefone, a Western Union, forte em telégrafos, não via com nitidez essa invenção que transformou o mundo. Pelo menos é o que dá a entender um memorando interno que circulou na empresa: "Esse tal de 'telefone' tem muitas deficiências para ser considerado seriamente como um meio de comunicação. O aparelho não tem nenhum valor que nos seja inerente".
Responsável por conectar o território americano de costa a costa em código Morse, a companhia já teve como clientes personalidades como o físico alemão Albert Einstein e foi parte do enredo de clássicos do cinema. No faroeste Western Union ("Os conquistadores"), de 1941, do diretor vienense Fritz Lang, um ex-pistoleiro resolve dedicar-se a uma causa nobre, deixando o crime para trabalhar na conquista da Costa Oeste dos Estados Unidos pela Western Union. Para garantir que ninguém atrapalhe a chegada do progresso ao interior do país, o ex-fora-da-lei não se importa em enfrentar todos os tipos de oponente, incluindo seu próprio irmão, que insiste em continuar no mundo do crime.
Os principais clientes da empresa são trabalhadores que foram tentar a sorte fora de seu país de origem e precisam enviar a familiares e amigos parte de seus ganhos.
Presente em mais de 200 países e territórios, a companhia enfrenta concorrência pesada em mercados como Índia, China e México, mas também atende lugares mais remotos com exclusividade e de maneira personalizada.
No Brasil, a empresa começou a operar no final dos anos 1990, possui milhares de unidades, a maioria delas operando dentro de agências do Banco do Brasil.
O fenômeno que está por trás do desempenho da companhia - a migração - atingiu proporções inéditas com o avanço da globalização. De 82 milhões de migrantes no mundo em 1970, a estimativa para 2008 era de 200 milhões de pessoas, entre legais e ilegais.
Em 2006, a Western Union anunciou que cessaria os envios de telegramas, forma de comunicação que perdeu espaço para as mais modernas, como o e-mail.
Considerando dados do início de 2008, a Western Union tinha mais de 320.000 unidades espalhadas pelo mundo. Movimenta mais de 90 moedas e tem anúncios pelo mundo em praticamente qualquer idioma. A empresa lidera com folga o mercado formado por milhares de companhias que prestam serviço semelhante.
(Fonte: revista Exame - 17.11.1999 / 12.09.2007 / 30.01.2008 - partes)
Em 1876, ano em que Alexander Graham Bell registrou a primeira patente do telefone, a Western Union, forte em telégrafos, não via com nitidez essa invenção que transformou o mundo. Pelo menos é o que dá a entender um memorando interno que circulou na empresa: "Esse tal de 'telefone' tem muitas deficiências para ser considerado seriamente como um meio de comunicação. O aparelho não tem nenhum valor que nos seja inerente".
Responsável por conectar o território americano de costa a costa em código Morse, a companhia já teve como clientes personalidades como o físico alemão Albert Einstein e foi parte do enredo de clássicos do cinema. No faroeste Western Union ("Os conquistadores"), de 1941, do diretor vienense Fritz Lang, um ex-pistoleiro resolve dedicar-se a uma causa nobre, deixando o crime para trabalhar na conquista da Costa Oeste dos Estados Unidos pela Western Union. Para garantir que ninguém atrapalhe a chegada do progresso ao interior do país, o ex-fora-da-lei não se importa em enfrentar todos os tipos de oponente, incluindo seu próprio irmão, que insiste em continuar no mundo do crime.
Os principais clientes da empresa são trabalhadores que foram tentar a sorte fora de seu país de origem e precisam enviar a familiares e amigos parte de seus ganhos.
Presente em mais de 200 países e territórios, a companhia enfrenta concorrência pesada em mercados como Índia, China e México, mas também atende lugares mais remotos com exclusividade e de maneira personalizada.
No Brasil, a empresa começou a operar no final dos anos 1990, possui milhares de unidades, a maioria delas operando dentro de agências do Banco do Brasil.
O fenômeno que está por trás do desempenho da companhia - a migração - atingiu proporções inéditas com o avanço da globalização. De 82 milhões de migrantes no mundo em 1970, a estimativa para 2008 era de 200 milhões de pessoas, entre legais e ilegais.
Em 2006, a Western Union anunciou que cessaria os envios de telegramas, forma de comunicação que perdeu espaço para as mais modernas, como o e-mail.
Considerando dados do início de 2008, a Western Union tinha mais de 320.000 unidades espalhadas pelo mundo. Movimenta mais de 90 moedas e tem anúncios pelo mundo em praticamente qualquer idioma. A empresa lidera com folga o mercado formado por milhares de companhias que prestam serviço semelhante.
(Fonte: revista Exame - 17.11.1999 / 12.09.2007 / 30.01.2008 - partes)
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