A empresa foi fundada sob o nome Beiqi Foton Motor Co. em 28 de agosto de 1996, em Pequim, na China, como uma subsidiária do grupo estatal BAIC (Beijing Automotive Industry Holding Co.).
Em 1998, abriu capital na Bolsa de Valores de Xangai. Mudou sua sede para o distrito de Changping (ainda em Pequim) em Agosto de 2000.
Em 2008, assinou um contrato para criação de joint venture com a fabricante americana Cummins, para a produção de motores, formando a Beijing Foton Cummins Engine Co. Ltd. A produção oficial dos motores se inicia em 2009, com capacidade de produção de 400.000 motores/ano.
Já em janeiro de 2009, assina outra joint-venture com a alemã Daimler AG, na proporção de 50/50 para a produção de caminhões pesados, usando a marca própria Auman, formando assim a Beijing Foton Daimler Automobile Co., Ltd.. A produção de caminhões dessa parceria inicia em junho do mesmo ano.
Em 2010 inaugurou sua sede em Moscou, na Rússia, para atender a Europa e em 2011 inaugurou uma divisão de vendas na Índia.
Também em 2010, a Foton Caminhões ingressou no mercado brasileiro, representada pela Foton Aumark do Brasil, sendo a responsável pela importação e distribuição dos caminhões Foton no território nacional.
Em 2014, ano em que decidiu investir no Brasil, de suas unidades na China saíam 650.000 veículos por ano, quase cinco vezes a produção das montadoras brasileiras. Com esse porte, a Foton poderia aproveitar a escala para exportar a preços competitivos para o Brasil. Em vez disso, seus dirigentes decidiram, em sua estratégia para o Brasil, investir na construção de uma fábrica por aqui.
Em 1998, abriu capital na Bolsa de Valores de Xangai. Mudou sua sede para o distrito de Changping (ainda em Pequim) em Agosto de 2000.
Em 2008, assinou um contrato para criação de joint venture com a fabricante americana Cummins, para a produção de motores, formando a Beijing Foton Cummins Engine Co. Ltd. A produção oficial dos motores se inicia em 2009, com capacidade de produção de 400.000 motores/ano.
Já em janeiro de 2009, assina outra joint-venture com a alemã Daimler AG, na proporção de 50/50 para a produção de caminhões pesados, usando a marca própria Auman, formando assim a Beijing Foton Daimler Automobile Co., Ltd.. A produção de caminhões dessa parceria inicia em junho do mesmo ano.
Em 2010 inaugurou sua sede em Moscou, na Rússia, para atender a Europa e em 2011 inaugurou uma divisão de vendas na Índia.
Também em 2010, a Foton Caminhões ingressou no mercado brasileiro, representada pela Foton Aumark do Brasil, sendo a responsável pela importação e distribuição dos caminhões Foton no território nacional.
Em 2014, ano em que decidiu investir no Brasil, de suas unidades na China saíam 650.000 veículos por ano, quase cinco vezes a produção das montadoras brasileiras. Com esse porte, a Foton poderia aproveitar a escala para exportar a preços competitivos para o Brasil. Em vez disso, seus dirigentes decidiram, em sua estratégia para o Brasil, investir na construção de uma fábrica por aqui.
A vinda ao Brasil se deu com com a participação de um sócio brasileiro, o economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-presidente do BNDES. Em março de 2015, ele vendeu a cota de 36% que detinha na gestora de investimentos Quest e passou a se concentrar na Foton.
A fábrica está sendo construída em Guaíba, no Rio Grande do Sul. Inicialmente, a inauguração estava prevista para abril de 2016. Mas, a crise foi implacável e cruel, não prevista em sua profundidade pelo próprio economista Mendonça de Barros. O investimento é de 200 milhões de reais. Uma etapa importante do projeto é a formação de uma rede de concessionárias. Quando da decisão de construir a fábrica, a Foton contava com 25 lojas. A concorrente Mercedes-Benz tinha 150.
A maneira como aconteceu a aproximação da Foton com os brasileiros mostra como os negócios com os chineses seguem uma lógica peculiar. Nos anos 1990, Mendonça de Barros presidia o BNDES quando fez uma viagem à China. O banco estava financiando, para os chineses, a compra de turbinas produzidas por uma empresa brasileira para a usina de Três Gargantas, hoje a maior hidrelétrica do mundo. Foi o início de uma relação de confiança. Por causa da negociação, Mendonça de Barros teve o nome incluído numa espécie de lista de amigos da China no exterior. Vinte anos depois, ele foi procurado pela Foton.
Os chineses tinham um projeto para entrar no Brasil e pediram que Mendonça de Barros avaliasse. Após sugerir melhorias, foi convidado para ser sócio. A principal fragilidade dos planos iniciais da Foton era não considerar a complexidade do mercado brasileiro. Os chineses planejavam importar todas as peças. Não levavam em conta a necessidade de cumprir um índice mínimo de produção no Brasil, sem o qual os clientes não podem ter acesso a financiamentos de bancos públicos com juro mais baixo.
Em março de 2016, a Foton assinou acordo de parceria com a montadora Agrale para a fabricação dos caminhões da marcas Auman e Foton na planta de Caxias do Sul. Até a conclusão das obras em Guaíba, a Foton Caminhões produzirá temporariamente os veículos nacionais em uma linha de montagem dedicada nas instalações da Agrale, em Caxias no Sul.
A divisão administrativa e logística estão localizadas na cidade de Várzea Paulista (SP).
Considerando dados referentes ao início de 2015, a Foton tinha 120.000 funcionários em 13 fábricas na China.
(Fonte: Wikipédia / revista Exame - 13.05.2015 / site da empresa)
A maneira como aconteceu a aproximação da Foton com os brasileiros mostra como os negócios com os chineses seguem uma lógica peculiar. Nos anos 1990, Mendonça de Barros presidia o BNDES quando fez uma viagem à China. O banco estava financiando, para os chineses, a compra de turbinas produzidas por uma empresa brasileira para a usina de Três Gargantas, hoje a maior hidrelétrica do mundo. Foi o início de uma relação de confiança. Por causa da negociação, Mendonça de Barros teve o nome incluído numa espécie de lista de amigos da China no exterior. Vinte anos depois, ele foi procurado pela Foton.
Os chineses tinham um projeto para entrar no Brasil e pediram que Mendonça de Barros avaliasse. Após sugerir melhorias, foi convidado para ser sócio. A principal fragilidade dos planos iniciais da Foton era não considerar a complexidade do mercado brasileiro. Os chineses planejavam importar todas as peças. Não levavam em conta a necessidade de cumprir um índice mínimo de produção no Brasil, sem o qual os clientes não podem ter acesso a financiamentos de bancos públicos com juro mais baixo.
Em março de 2016, a Foton assinou acordo de parceria com a montadora Agrale para a fabricação dos caminhões da marcas Auman e Foton na planta de Caxias do Sul. Até a conclusão das obras em Guaíba, a Foton Caminhões produzirá temporariamente os veículos nacionais em uma linha de montagem dedicada nas instalações da Agrale, em Caxias no Sul.
A divisão administrativa e logística estão localizadas na cidade de Várzea Paulista (SP).
Considerando dados referentes ao início de 2015, a Foton tinha 120.000 funcionários em 13 fábricas na China.
(Fonte: Wikipédia / revista Exame - 13.05.2015 / site da empresa)
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